17/10/2025
Muito tem se falado ultimamente de lipedema, apesar de ser retratado na literatura desde 1940, o diagnóstico e tratamento ainda carecem de mais pesquisas, há muita discussão (e confusão) sobre tratamentos eficientes e também um grande interesse comercial.
O lipedema é uma condição caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura mais comumente nas pernas, em comparação com o tronco (mas pode aparecer em outros locais). Ele afeta prioritariamente as mulheres (90% dos casos) e pode causar dor, desconforto e impactar na qualidade de vida.
A celulite pode ser confundida facilmente com lipedema, pois algumas características da celulite estão presentes no lipedema, que são a hipertrofia dos adipócitos, que é o aumento do tamanho das células que armazenam gordura, deficiência no retorno venoso e linfático, levando ao acúmulo de líquido e toxinas no interstício, dando à pele aquele aspecto irregular.
Porém no lipedema alguns agravantes se destacam, há ausência de excesso de peso e/ou obesidade, extremidades como os pés extremamente magros se comparados as pernas, aparência de garrote nos tornozelos, dores em resposta a pressão no local, dores ao executar atividade fisica, o inchaço que não se resolve elevando os membros (colocando os pés pra cima), a cor da pele no local é esclerótica porque o paciente com lipedema também tem problemas vasculares.
Durante o acompanhamento nutricional, perda de peso, avanço dietético e exercícios o que acontece com o paciente com lipedema é que não é visto uma perda simétrica, uma perda igual em troncos e membros inferiores, e nas áreas afetadas pode não ser visto melhora alguma...
Existem protocolos de suplementação especificos que podem ser usados de forma contínua (como dimpless, curcumina, picnogenol, diosmina, hesperidina, entre outros), terapia compressiva, massagens, mas a intervenção cirúrgica pode ser necessária. Bem como, manter o peso adequado, praticar exercícios e se alimentar saudável é imprescindível para o portador de lipedema.
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