06/12/2025
A violência contra a mulher não é exagero, não é drama, não é caso isolado.
É uma realidade dura que atravessa gerações, casas, culturas e silêncios.
Ela se esconde nas palavras que diminuem, nas ameaças veladas, nas portas que batem, nos corpos marcados e nas almas feridas.
Está nos relacionamentos que aprisionam, nas culpas impostas, nas identidades roubadas.
Toda mulher que sofre violência carrega uma história interrompida , sonhos engavetados, medos diários, um pedido de socorro que muitas vezes ninguém quer ouvir.
Mas violência não é destino.
Denunciar é direito.
Acolher é dever coletivo.
Precisamos parar de perguntar “por que ela ficou?” e começar a questionar “por que ele a machucou?”.
Precisamos substituir julgamento por apoio, e indiferença por cuidado.
A violência contra a mulher não termina quando ela silencia ela termina quando a sociedade decide ouvir.
Quando o medo dá lugar à proteção, quando a justiça deixa de ser promessa e se torna ação.
Que cada mulher saiba: você não está sozinha.
Há saída, há apoio, há vida possível além da dor.
E que cada pessoa entenda: combater a violência é compromisso de todos.
Porque respeitar a mulher não é favor , é obrigação, é humanidade, é urgência.