16/11/2025
Na minha prática como psicóloga e supervisora ABA, vejo que muitas vezes a intervenção foca apenas no aprendizado de habilidades, esquecendo que cada pessoa autista tem autonomia, preferências e contexto únicos. 💛
Para que a prática ABA seja ética, precisamos considerar alguns pontos essenciais:
✅Autonomia e poder de escolha: sempre que possível, envolver a própria pessoa nas decisões sobre a intervenção.
✅Decisões compartilhadas: trabalhar junto à família, respeitando seus valores e sua cultura.
✅Consentimento informado: explicar com clareza o que será feito, como será avaliado e quais os objetivos.
✅Ajustes individuais: adaptar a intervenção ao perfil sensorial, interesses e realidade da criança e da família.
✅Monitoramento ético contínuo: revisar constantemente se os métodos são benéficos, funcionais e respeitosos.
✨ ABA não é apenas técnica. É ciência aplicada com empatia, escuta ativa e responsabilidade ética.
💬 Quero ouvir você: como você garante que o consentimento informado e a autonomia sejam respeitados na sua prática ABA?
Tainara Amorim | Psicologia Infantil