Neuropsicólogo Andrei Varjão

12/03/2021

21/03/2020

Estresse, solidão e alterações do sono podem enfraquecer o sistema imunológico, deixando as pessoas mais suscetíveis ao COVID-19. Uma ótima maneira de mitigar os efeitos negativos à saúde relacionados ao estresse e ao isolamento social durante a pandemia é permanecer conectado com os outros, principalmente por meio de videochamadas. Cada vez mais temos estudos científicos que ligam as saúdes mental e imunológica. Em tempos de coronavírus, em que a restrição ao contato social e a recomendação de isolamento físico são flagrantes, reforçamos a orientação de só sair de casa em caso de necessidade. Isso não significa que você deva se isolar socialmente. Faça bom uso das suas redes sociais e comunidades virtuais. 🧫😷▶️
_______

_______
Referências: [1] Cohen, S., Murphy, M. L. M., & Prather, A. A. (2018). Ten Surprising Facts About Stressful Life Events and Disease Risk. Annual Review of Psychology, 70(1). doi:10.1146/annurev-psych-010418-102857, [2] LeRoy, A. S., Murdock, K. W., Jaremka, L. M., Loya, A., & Fagundes, C. P. (2017). Loneliness predicts self-reported cold symptoms after a viral challenge. Health Psychology, 36(5), 512–520. doi:10.1037/hea0000467 e [3] Chirinos, D. A., Ong, J. C., Garcini, L. M., Alvarado, D., & Fagundes, C. (2018). Bereavement, self-reported sleep disturbances and inflammation. Psychosomatic Medicine, 1. doi:10.1097/psy.0000000000000645 (imagem adaptada de Vracovska/Shutterstock)

12/02/2020

O comportamento sedentário, especificamente ficar muito tempo parado, se associou a um risco aumentado de sintomas depressivos. O estudo, realizado com adolescentes e publicado no Lancet Psychiatry, constatou que 60 minutos adicionais de atividade leve (como caminhar ou fazer tarefas) diariamente, aos 12 anos de idade, se associou a uma redução de 10% nos sintomas depressivos aos 18 anos. Em resumo, os autores concluíram que jovens inativos por grandes períodos do dia enfrentarão futuramente um risco maior de depressão. Além disso, não foram apenas as formas mais intensas de atividade que beneficiaram a saúde mental, mas qualquer grau de atividade física capaz de reduzir o tempo que se passou sentado. A pesquisa utilizou dados de mais de 4 mil adolescentes que foram monitorados em pesquisas longitudinais desde o nascimento. As crianças usaram acelerômetros para rastrear seus movimentos por pelo menos 10 horas durante alguns dias da semana, nas idades de 12, 14 e 16 anos. 🧠🏃🏻‍♂️📈
______

______
Referência: Kandola, Aaron et al. (2020). Depressive symptoms and objectively measured physical activity and sedentary behaviour throughout adolescence: a prospective cohort study. The Lancet Psychiatry, Volume 0, Issue 0. https://doi.org/10.1016/S2215-0366(20)30034-1 (imagem adaptada de Mary Long/Shutterstock)

04/01/2020

E 20% é um número subestimado.

Precisamos ajudar os jovens a entenderem seus sentimentos, a saberem lidar com eles e a buscar ajuda quando sentirem necessidade!

Da mesma forma, necessitamos fazer o mesmo com os professores desses jovens, com os pais e com todos que cruzam os seus caminhos.

E como podemos fazer isso?

Investindo em uma cultura da Saúde Mental na humanidade e da psicoeducação nas escolas e instituições sociais.

Exatamente o que a Campanha Janeiro Branco defende!

Sem psicoeducação, não haverá solução!

Janeiro Branco✨🏳
Por uma cultura da Saúde Mental.

02/01/2020

Conclusão vem de estudo que analisou as internações em hospitais públicos no período de 15 anos

22/12/2019

Os nossos cérebros não analisam passivamente as informações sensoriais. Em vez disso, eles selecionam as informações mais importantes às custas daquelas momentaneamente irrelevantes. Esse processo ativo, denominado atenção seletiva, constitui um elo crítico entre o processamento sensorial e o conjunto cognitivo interno. Um dos dogmas fundamentais que sustentam as neurociências cognitivas é que a atenção é controlada por áreas corticais parietais e pré-frontais. O estudo da referência mostra que uma outra região no lobo temporal inferior exibe as propriedades de um mapa que codifica o foco da atenção. Através da ressonância magnética funcional de todo o cérebro, estimulação e registros eletrofisiológicos específicos, a nova pesquisa modifica nossa compreensão da organização das vias visuais e das funções das redes atencionais. 🧠📑⚠️
_____

_____
Referência: Stemmann, H., & Freiwald, W. A. (2019). Evidence for an attentional priority map in inferotemporal cortex. Proceedings of the National Academy of Sciences, 201821866. doi:10.1073/pnas.1821866116 (imagem adaptada de Madrock24/Shutterstock)

06/12/2019

Os danos causados ​​pela concussão, um tipo de traumatismo cranioencefálico, alteram a maneira como as informações são transmitidas entre os hemisférios cerebrais, de acordo com um novo estudo apresentado na reunião anual da Radiological Society of North America (RSNA). O corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que transmite sinais entre os lados direito e esquerdo do cérebro, é vulnerável a danos causados mesmo ​​por traumatismos leves. O próximo passo é avançar no conhecimento acerca do impacto desse dano na função cognitiva. 🧠🗯
_____

_____
Referência: Bacon, J. et al. Concussion Alters How Information Is Transmitted Within the Brain. Radiological Society of North America (RSNA). Dec 03, 2019. https://press.rsna.org/timssnet/media/pressreleases/14_pr_target.cfm?id=2132 (imagem adaptada de Teeradej/Shutterstock)