21/10/2025
A osteoporose é chamada de doença silenciosa porque pode evoluir por anos sem sintomas, até que uma fratura aconteça. Mas a prevenção está em nossas mãos e vai muito além de cálcio e remédios.
Estudos recentes mostram que o osso é um tecido vivo, dinâmico, em constante remodelação e que fatores como alimentação, atividade física, equilíbrio hormonal e estilo de vida determinam se teremos ossos fortes ou frágeis ao longo da vida.
👉 Alimentação
Alimentos ricos em cálcio biodisponível, magnésio, vitamina K2 e proteínas são fundamentais: vegetais verdes escuros, gergelim, castanhas, sardinha, feijão, cogumelos e ovos. Além disso, a vitamina D (via sol, peixes e suplementação, quando necessário) é indispensável para a absorção do cálcio.
👉 Exercício
Treinos de força e atividades funcionais ativam células como osteoblastos e osteócitos, responsáveis por manter a densidade óssea. A ciência já comprovou: quem treina preserva mais massa óssea e reduz drasticamente o risco de fraturas.
👉 Hormônios e longevidade
Na menopausa, a queda do estrogênio acelera a perda de massa óssea. Monitorar hormônios e ajustar níveis de vitamina D, testosterona e até melatonina pode fazer diferença na prevenção.
👉 Hábitos que enfraquecem os ossos
Fumar, beber em excesso, dormir mal, consumir ultraprocessados ou viver sob estresse crônico aumentam inflamação e aceleram a desmineralização óssea.
Ossos fortes dependem de corpo, mente e espírito em equilíbrio. Cuidar da alimentação, do sono, da atividade física e da saúde emocional é investir em um esqueleto capaz de sustentar a vida com autonomia e vitalidade.
No Dia Mundial da Osteoporose, fica o convite: faça escolhas hoje que sustentem sua liberdade amanhã!
Refs.:
doi.org/10.1097/GME.0000000000001831
doi.org/10.1016/j.bjpt.2018.11.011