06/12/2025
Às vezes, o que faz a gente mudar é justamente o choque de perceber para onde estamos indo.
Essas cenas escancaram como a infância se transformou – e como os adultos também precisam se transformar. O que era recurso pontual virou babá digital, calmante rápido, companhia constante. Enquanto isso, foi ficando de lado aquilo que realmente nutre uma criança: olhar nos olhos, troca, frustração tolerável, espera, vínculo vivo.
Não é um discurso de acusação. É o retrato do que aparece, dia após dia, em muitos consultórios e lares: pequenos exaustos, irritados, pouco conectados com o mundo à sua volta, e famílias aliviadas porque “pelo menos está quieto”.
A infância não foi feita para um silêncio produzido por telas. Ela precisa de abraço, limites, conversa, bagunça boa, tempo compartilhado. Precisa aprender a reconhecer e atravessar as emoções, em vez de apertar um botão para fugir delas.
Agora a conversa é com você: qual foi o primeiro sinal de que, aí na sua casa, o tempo de tela tinha passado da conta? Conta nos comentários. Sua experiência pode ajudar outras famílias a enxergar o que ainda não estão conseguindo ver.
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