24/01/2020
A Obesidade já é reconhecida mundialmente como um importante problema de saúde pública, relacionado diretamente às mortes por complicações cardiovasculares. A sua identificação é classicamente feita através das Medidas Antropométricas (medidas
corporais), a saber: Peso e Altura para determinação do Índice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Cintura (CC) para avaliação de risco metabólico.
A literatura tem sinalizado que a medida de Circunferência do Pescoço (CP) apresenta uma estreita relação com alguns componentes da Síndrome Metabólica (SM), em virtude desta medida apresentar relação direta com o acúmulo de gordura na parede das artérias carótidas, o que favorece o risco para as Doenças Cardiovasculares (DCV). Há uma relação linear entre esta medida e alterações Clínicas como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Dislipidemia, Resistência à Insulina (RI), além dos valores do IMC e da CC, sendo que alguns autores referem que a gordura subcutânea na região superior do corpo é metabolicamente ativa, podendo liberar ácidos graxos na circulação e estes, elevando a concentração de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e potencializando a condição inflamatória sistêmica, podem desencadear RI, Dislipidemia e Disfunção Endotelial. Não há um valor preciso estabelecido como ponto de corte para esta medida, entretanto o intervalo entre 31cm e 37cm, mais especificamente 31cm para mulheres e 35cm para homens, já demonstraram relação com valores de risco para IMC e CC. Sendo esta uma medida simples, rápida e não-invasiva, os estudos a recomendam como mais um Indicador de risco metabólico, em associação aos demais supracitados.
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