01/12/2025
Na infância, o medo do abandono não vinha só da ausência física.
Vinha do silêncio, da falta de continuidade, da sensação de que não éramos lembrados.
A criança não queria que ficassem o tempo todo — só queria saber que importava mesmo quando não estava por perto.
Essa ausência de vínculo se manifestou em frases como:
- “Depois a gente vê isso.”
- “Agora não dá, estou ocupado.”
- “Você já é grandinho, não precisa de atenção o tempo todo.”
Frases que pareciam simples, mas que deixaram marcas profundas.
Não por maldade — mas por falta de consciência emocional.
Nossos cuidadores também carregavam suas ausências.
Hoje, podemos reconhecer essa ferida sem culpa.
Podemos entender que o medo de ser esquecido ainda vive em nós.
E podemos começar a curar com gestos de presença e memória afetiva.
Feche os olhos, respire fundo e diga para si:
“Eu sei que você se sentiu esquecido.
Sei que esperou por sinais de que ainda importava.
Mas agora eu vejo você.
Eu lembro de você.
Mesmo quando o mundo se distrai, eu permaneço.
Você é digno de ser lembrado.
Você é importante mesmo no silêncio.
E eu prometo: nunca mais vou te deixar de lado.”
Esse é o amor que sustenta.
Esse é o afeto que transforma.
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Com escuta e afeto,
Everaldo Oldoni