11/11/2025
Em algum ponto da nossa jornada, aprendemos que para sermos aceitos, precisávamos nos moldar. Que para pertencer, era preciso esconder. E assim, pouco a pouco, fomos silenciando partes de nós — a espontaneidade, a vulnerabilidade, os sonhos mais puros, os desejos mais autênticos.
Fomos nos dividindo em pedaços, criando versões que cabiam melhor nos olhos dos outros, mas que se afastavam da nossa própria alma.
Essa cisão não foi um erro. Foi uma tentativa sagrada de sobreviver.
Todos nós, em algum momento, acreditamos que o amor vinha com condições. Que ser amado exigia renúncia. E por isso, deixamos para trás o riso solto, a coragem de dizer não, a intuição que gritava, a sensibilidade que chorava. Escondemos o brilho, o caos, a beleza crua da nossa essência.
Mas agora, algo dentro de nós começa a chamar. Um sussurro suave, quase esquecido, que diz: “Volta.” Volta para ti. Volta para o que é verdadeiro. Volta para o que é inteiro.
Reconectar com a essência é lembrar quem você era antes de aprender a se esconder. É acolher cada parte que foi deixada de lado — não com culpa, mas com ternura. É entender que a autenticidade não é um luxo, é uma necessidade. Que a naturalidade é um dom. Que as características divinas que habitam em nós — a criatividade, a compaixão, a liberdade, a presença — não precisam mais ser ocultadas por medo.
Hoje, podemos nos permitir ser. Sem máscaras. Sem moldes. Sem medo. Porque o amor que buscamos lá fora começa dentro. E quando nos amamos por inteiro, o mundo aprende a nos amar também.
Que esse reencontro contigo seja leve, profundo e libertador. Você não precisa mais se esconder. Você é suficiente. Você é divino. Você é você.
Me conta nos comentários: qual parte de você está pedindo para voltar?
E marca alguém que você sente que está nesse processo de reconexão. Vamos juntos.
Com escuta e afeto
Everaldo Oldoni