06/12/2025
Nos últimos dias eu tenho refletido muito sobre tudo o que fiz este ano. Tudo o que conquistei, as decisões que tomei, os caminhos que escolhi e, principalmente, os caminhos que no passado eu nem chegaria a considerar porque estava focada demais em apenas um.
É curioso perceber como, quando a gente se estreita, o mundo também parece estreito. E foi justamente nesse movimento de olhar para trás que me lembrei do que Marcel Proust dizia: “a verdadeira viagem de descoberta não consiste em buscar novas paisagens, mas em ter novos olhos.”
Essa frase fez sentido de um jeito diferente agora.
Porque entendi que não foi o ano que ficou mais leve. Fui eu que aprendi a olhar para ele de outro jeito. Mudou a forma como eu enxergo o que antes parecia obstáculo, peso ou limitação.
E, para o próximo ano, a minha intenção é essa: manter o olhar aberto. Permitir que existam mais possibilidades do que as que eu costumava enxergar. Criar espaço para o novo, para o improvável, para aquilo que eu antes ignoraria.
Às vezes não falta coragem, disciplina… às vezes só faltam novos olhos.
🤍