17/11/2025
A dor é uma forma eficiente de comunicação do corpo. Ela atua como um mecanismo natural de defesa, um alerta para indicar que algo não está em equilíbrio, que nosso sistema está sendo ameaçado, ou lesionado. Vários tecidos podem "ligar esse alarme" sinalizando seu estado para o cérebro, seja uma articulação, um músculo, os ossos as vísceras e outros.
Esse é o papel da dor aguda, um sintoma, que pode se transformar em doença, quando o alarme continuar disparando por muito tempo.
Quando a dor persiste e passa de três meses de duração, torna-se crônica. Muitas vezes o quadro se estende por anos e a condição que a gerou (lesão, por exemplo) já foi resolvida ou cicatrizada, mas a dor, ainda está lá. Nesse quadro, a dor é considerada uma doença e o tratamento inclui também aspectos mais amplos da rotina, como o sono, o movimento, o estresse e a alimentação.
Desligar o alarme nessas situações é mais complexo. Em muitas situações, não depende apenas de tratar o local.
Claro que alguns tipos de dores, mesmo as crônicas, respondem bem ao tratamento e logo o paciente sente alívio, muitas vezes só com intervenção local. Quem dera todos fossem pacientes bons respondedores.
Entender essa função é fundamental para interpretar o que o corpo está tentando dizer. Em alguns casos, a dor cumpre seu papel de proteção e desaparece à medida que o corpo se recupera. Em outros, ela se mantém tornando-se um sinal de que o sistema nervoso continua em estado de alerta e que algo precisa ser olhado com mais atenção.
Compreender a dor dessa forma muda a maneira como nos relacionamos com ela. Buscamos entender suas causas e o que está por trás da mensagem que o corpo quer transmitir.
Se quiser conversar, estou à disposição para um atendimento individualizado.
• WhatsApp: (47) 98922-4401