Cirurgia Geral - Dr. Miguel Valdés

Cirurgia Geral - Dr. Miguel Valdés Objetivo de esclarecer a importância de uma medicina preventiva, evitar retardo no diagnóstico e d

  é um distúrbio do sono caracterizado por episódios repetitivos de pausas na respiração ou períodos de respiração pouco...
25/02/2018

é um distúrbio do sono
caracterizado por episódios repetitivos de pausas na respiração ou períodos de respiração pouco profunda durante o sono. É comum que estas pausas sejam antecedidas por roncos ruidosos.

O CPAP é considerado o padrão-ouro no tratamento da apneia do sono. Trata-se de uma máscara que cobre o nariz e a boca e joga o ar para as vias respiratórias.

▪️ Morte Encefálica:Define-se por Morte Encefálica a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais. O termo Mort...
13/02/2018

▪️ Morte Encefálica:

Define-se por Morte Encefálica a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais.

O termo Morte Encefálica aplica-se a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do tronco cerebral.

Designada pela presença concomitante de Coma irresponsivo, ausência de reflexos do tronco e apnéia. Diagnosticada usando-se protocolo específico

Morte encefálica é como conceito hoje, sob a ótica social, ética, religiosa e científ**a, o que determinamos legalmente como morte.

“Lutar contra o preconceito é mais fácil do que lutar com o câncer.”O câncer de próstata é a segunda maior causa de óbit...
09/11/2017

“Lutar contra o preconceito é mais fácil do que lutar com o câncer.”

O câncer de próstata é a segunda maior causa de óbito oncológico no s**o masculino. O seu diagnóstico precoce está relacionado com a diminuição da mortalidade.

É recomendado que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.

🌸 Câncer de mama: O câncer de mama representa o principal tipo de câncer na mulher. Este geralmente apresenta um bom índ...
03/10/2017

🌸 Câncer de mama:
O câncer de mama representa o principal tipo de câncer na mulher. Este geralmente apresenta um bom índice de cura, principalmente quando diagnosticado em sua fase precoce.
Geralmente o tumor se inicia na mama, pode atingir a axila e até mesmo aparecer em outros órgãos, fato que chamamos de metástases.
A extensão do tumor determina a forma de tratamento. Assim estimula-se a medidas de autocuidado da mama como o autoexame e a mamografia.

🎗Suicídio:O comportamento suicida está associado com a impossibilidade do indivíduo de identif**ar alternativas viáveis ...
17/09/2017

🎗Suicídio:
O comportamento suicida está associado com a impossibilidade do indivíduo de identif**ar alternativas viáveis para a solução de seus conflitos, optando pela morte como resposta de fuga da situação estressante. Uma série de fatores estão associados com o risco de suicídio, incluindo doença mental, drogadição, bem como fatores socioeconômicos. Embora as circunstâncias externas, tais como um evento traumático, possam desencadear o suicídio, não parece ser uma causa independente. Assim, os suicídios são mais prováveis de ocorrer durante os períodos de crise socieconômica, crises familiares ou uma crise individual.

13/09/2017

▪️Cirurgia Robótica - O futuro no presente:

Cirurgia robótica ou cirurgia robô-assistida é um tipo de cirurgia onde o médico manipula um robô, que faz as incisões e ressecções, através de um console joystick. Este tipo de cirurgia foi desenvolvida tanto para melhorar a capacidade dos cirurgiões realizando cirurgias abertas, quanto para minimizar o impacto em cirurgias minimamente invasivas.

▪️ Câncer de Estômago 1. Qual a função do Estômago?O estômago é um órgão em forma de “J” situado na parte superior abdôm...
03/09/2017

▪️ Câncer de Estômago

1. Qual a função do Estômago?
O estômago é um órgão em forma de “J” situado na parte superior abdômen. Faz parte do sistema digestivo, cuja responsabilidade é processar os alimentos ingeridos, extraindo deles nutrientes (vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras, proteínas e água). Os alimentos são conduzidos da garganta para o estômago, através de um tubo oco, muscular, chamado esôfago. Após deixar o estômago, os alimentos parcialmente digeridos passam para o intestino delgado e depois para o intestino grosso (cólon).

A parede do estômago é constituída por três camadas de tecido: a camada mucosa (camada que f**a em contato com os alimentos), a camada muscular (camada média), e a camada serosa (externa, a que reveste o estômago).

2. O que é o Câncer do Estômago?
O Câncer de Estômago (ou Câncer Gástrico) é o crescimento de células anormais no órgão desse sistema digestivo e pode ocorrer em qualquer local de sua extensão. Grande parte desse tipo de tumor ocorre na camada mucosa (a camada de revestimento interna), surgindo na forma de irregulares pequenas lesões com ulcerações (rompimento do tecido mucoso) - características de cânceres ou tumores malignos.

Conforme a evolução do câncer, essas células anormais vão gradualmente substituindo o tecido normal do órgão, propagando-se para outras camadas do estômago e podendo acometer órgãos vizinhos (metástase por contigüidade).

O câncer de estômago é o segundo tumor maligno mais freqüente do mundo, tendo incidência alta no Leste Europeu, Japão, na América do Sul (principalmente no Chile e Colômbia) e na América Central (Costa Rica).

3. Tipos de Câncer de Estômago
O câncer do estômago geralmente inicia-se nas células da camada mucosa (camada interna em contato com os alimentos) e se propaga através das camadas mais externas à medida que cresce.

Os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma em alguns tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma (diagnosticado em cerca de 3% dos casos) e leiomiossarcoma (iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos).

• Adenocarcinoma:
O adenocarcinoma é um tipo de câncer (neoplasia maligna) que possui características secretórias, se originando em tecido glandulares. É o terceiro tumor maligno mais freqüente no mundo depois do câncer de pulmão e da mama - de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer. A sua incidência tem diminuído nos países ocidentais, mas mesmo assim continua como uma das causas principais de morte no mundo.

Estatísticas japonesas recentes mostram que o câncer gástrico no Japão é responsável pela segunda causa de morte entre os homens e a principal entre as mulheres. Entretanto, nas duas últimas décadas, a taxa de mortalidade devido ao câncer gástrico tem diminuído no Japão e em alguns países ocidentais, devido ao diagnóstico mais precoce, à técnica cirúrgica mais agressiva, às dr**as quimioterápicas mais efetivas e aos cuidados com o paciente (NAKAJIMA,T; 2005).

• Linfoma:
O linfoma é um tipo de câncer que tem origem nos linfonodos (glânglios) por todo o corpo, principalmente no timo, baço, amídalas, medula óssea e tecidos linfáticos no intestino. Assim como outros tipos de linfomas, eles são divididos em subtipos complexos entre Linfoma de Hodgdkin e Linfoma Não Hodgkin.

O linfoma do estômago apresenta uma incidência baixa (3% dos cânceres do estômago), podendo ser dividido em dois tipos:

Linfoma gástrico MALT (Musoca-associated lymphoid tissue) – É um tipo de linfoma associado a mucosa constituída por células pequenas e com baixo grau de malignidade.

O segundo tipo é um linfoma de células grandes e com alto grau de malignidade, mas com uma incidência muito rara (quando comparada com o Linfoma Gástrico MALT).

• Leiomiosarcoma:
O Leiomiosarcoma é um dos tumores benignos da musculatura lisa do estômago, geralmente localizados em qualquer órgão também. Sua incidência é baixa.

• Pólipos Gástricos:
O pólipo é o nome dado a um crescimento anormal de um tecido advindo de uma membrana mucosa. Desenvolve-se nas cavidades de uma mucosa, podendo ter diferentes constituições e formatos. No estômago, os pólipos podem ser divididos em Adenoma e Pólipos Hiperplásicos.

a) Adenoma
Consiste em nódulos de epitélio displásico. Ocorrem quase que exclusivamente no antro (porção inicial do estômago), fazendo parte da Síndrome de Gardner (um transtorno genético que ocasiona a presença de múltiplos pólipos) ou gastrite crônica atróf**a crônica (condição em que as células da mucosa do estômago são diminuídas, prejudicando a produção do ácido gástrico responsável pela digestão dos alimentos).

A maioria dos carcinomas associados ao adenoma gástrico são maiores que 2 cm de diâmetro. Acredita-se que são necessários 10 a 15 anos para um adenoma se transformar em carcinoma.

b) Pólipos hiperplásicos:
São os mais comuns pólipos do estômago (50 a 90% dos pólipos gástricos) e dois terços deles ocorrem no antro (porção inicial do estômago). A anormalidade básica é a hiperplasia (aumento excessivo do número de células) e eles se desenvolvem na mucosa gástrica atróf**a. Pode haver associação com o H pylori. O tratamento é a remoção endoscópica ou cirúrgica.
Tumores carcinóides

Representam 3% de todos os tumores carcinóides gastro intestinais. Existem três subtipos de tumor carcinóide no estomago:
Carcinóide associado com gastrite atróf**a crônica do tipo A com ou sem anemia perniciosa:

A gastrite do tipo A é causada por anticorpos contra as células parietais e o fator intrínseco, agindo na mucosa fúndica causa atrofia glandular acloridria e eventualmente anemia perniciosa. Metástases à distância e linfonodais são incomuns. Segundo Rindi e Col (1994), este tumor é relativamente benigno, e a ressecção endoscópica ou cirúrgica incluindo a área de mucosa produtora de gastrina (antrectomia) parece apropriada.
Carcinóide associado com a síndrome de Zollinger-Ellison

A síndrome de Zollinger-Ellison é o nome dado ao distúrbio causado por níveis excessivos do hormônio gastrina. A presença excessiva deste hormônio, por sua vez, faz o estômago produzir ácido clorídrico em excesso.

Esse distúrbio pode gerar um tipo de tumor que representa 8,6% dos tumores carcinóides gástricos e ocorrem quase que exclusivamente em pacientes com síndrome MEN-1 (Neoplasia Endócrina Múltipla). A hipergastrinemia está associada com o gastrinoma no pâncreas. O tratamento consiste em remover o gastrinoma ou a gastrectomia total.
Tumor carcinóide de forma esporádica

Não associados ao excesso de gastrina, esse tipo corresponde a 25% dos tumores carcinóides gástricos e têm um prognóstico pior que os tumores carcinóides associados à gastrite atróf**a crônica e a síndrome de Zollinger-Ellinson. Como os tumores geralmente são grandes e a doença mais avançada, o tratamento necessita de cirurgia associada a radio e quimioterapia.

4. Quais os sintomas do Câncer de Estômago?
Estes sintomas podem caracterizar o câncer gástrico, mas outras condições ou doenças também podem causar os mesmos sintomas.

- Dor epigástrica. (região central do abdômen – “boca do estômago”)
- Sensação de “estômago cheio” após as refeições e perda do apetite durante as refeições
- Emagrecimento.
- Vômitos.
- Vômitos com sangue.
- Azia intensa
- Diarréia
- Constipação
- Fadiga e Fraqueza
- Fezes com sangue ou muito escurecidas (tipo borra de café)
- Dificuldade para se alimentar.

Deve-se tomar cuidado, pois esses sintomas muitas vezes não são percebidos pelos pacientes e só se tornam evidentes quando o tumor atinge um tamanho suficiente para diminuir o espaço de passagem do alimento.

Existem sintomas comuns em estágios avançados, como o emagrecimento intenso (caquexia) e pele e olhos amarelados pelo acúmulo do material metabólico de bilirrubina (icterícia). O paciente com câncer de estômago em estágios avançados também pode sentir dor quando o estômago é palpado.

Se você notar a persistência de qualquer um dos sintomas acima, é indicado procurar um médico especialista na área gástrica como um gastroenterologista ou gastrenterologista

5. Prevenção de Câncer de Estômago
Por ser um órgão que recebe diretamente os alimentos, a dieta é um fator essencial para a prevenção do câncer de estômago. O consumo excessivo de certo tipo de alimentos, suas conservações e a ausência de alguns deles, podem corroborar a formação de um tumor. Abaixo relacionamos quais são essas condutas alimentares:

Ingestão excessiva de nitritos e nitratos – Os nitritos e nitratos podem ser encontrados em carnes e peixes em que se utiliza o método secagem para sua preservação – utilizado, por exemplo, em alimentos defumados. O nitrito ao ser recebido no estômago, transforma-se em nitrosaminas, substâncias altamente cancerígenas.

- Evitar o consumo excessivo de alimentos enlatados, defumados, corantes ou alimentos conservado em sal
- Evitar o consumo de alimentos guardados fora da geladeira ou mal conservados
- Evitar o consumo de água com poços com altas concentrações de nitrato
- Evitar ter uma alimentação carente das vitaminas A e C
- Consumo regular de carnes e peixes.
- Consumo de frutas e verduras frescas, contendo ácido ascórbico e beta caroteno. Esses elementos são benéficos por evitar que os nitritos se transformem em nitrosaminas.

6. Fatores de risco de Câncer de Estômago
Fatores de risco para câncer gástrico incluem o seguinte:

- Infecção do estômago por Helicobacter pylori - Também conhecida como H. Pylori são bactérias que vivem no estômago humano, responsáveis por alguns tipos de gastrite, úlcera e cancros. Seu formato permite atravessar com facilidade a camada de muco protetora do epitélio gástrico.
- Gastrite crônica (inflamação do estômago).
- Realização de cirurgia para úlcera.
- Anemia perniciosa – Distúrbio que pode acasionar facilitação ou dificuldade de absorção da vitamina B12 pelas células gástricas parietais (responsáveis pela liberação de ácido hidroclorídrico).
- Metaplasia intestinal (uma condição na qual o revestimento normal do estômago passa a ser do tipo de células que revestem o intestino).
- Polipose adenomatosa familiar (PAF) - Condição hereditária que gera inúmeros pólipos no intestino grosso.
- Pólipos gástricos.
- Tabagismo.
- Tabagismo associado ao consumo de álcool
- Ter uma mãe, pai, irmã ou irmão que teve câncer de estômago.

7. Diagnóstico do Câncer de Estômago:
• Exames de sangue - bioquímica: um procedimento em que uma amostra de sangue é coletada para medir a quantidade de certas substâncias liberadas no sangue, órgãos e tecidos do organismo. Uma quantidade alterada (superior ou inferior à normal) de uma substância pode ser um sinal de doença no órgão ou tecido que a produz. Nesse procedimento, o Hemograma completo (um procedimento em que uma amostra do sangue é extraída e analisada) procura verif**ar:
- O número de glóbulos vermelhos (hemáceas, que carregam o oxigênio), os glóbulos brancos (células de defesa) e plaquetas (responsáveis por ajudar a conter sangramentos).
- A quantidade de hemoglobina (proteína que transporta oxigênio) nas células vermelhas do sangue.

• Endoscopia
Um procedimento para examinar o interior do esôfago, estômago e duodeno (primeira parte do intestino delgado) para verif**ar a ocorrência de áreas anormais. Um endoscópio (um tubo fino e iluminado) é passado através da boca e da garganta para o esôfago.

• Sangue oculto nas fezes:
Um teste para verif**ar a presença de sangue oculto nas fezes, que só pode ser visto com a ajuda de um microscópio. Pequenas amostras de fezes são colocadas em placas especiais e é feita a sua análise no laboratório.

• EED
É uma série de raios-x do esôfago e do estômago. O paciente bebe um líquido (contraste) que contém uma substância (bário) que os raios-X não conseguem atravessar, fazendo desse modo, que seja possível enxergar melhor os órgãos a serem analisados. Este procedimento também pode ser chamado de seriografia gastrointestinal superior (seriografia do esôfago, estômago e duodeno) quando estes três órgãos são analisados.

• Biópsia
É a remoção de amostras de células ou tecidos para possibilitar a análise através de um microscópio por um médico patologista para verif**ar se há sinais de câncer ou algum outro tipo de doença. A biópsia geralmente é feita durante a endoscopia. Às vezes, uma biópsia pode mostrar alterações no estômago que não são câncer, mas que podem levar ao câncer.

• TC (Tomografia Computadorizada)
Exame no qual são feitas uma série de imagens detalhadas de áreas no interior do corpo, tomadas de ângulos diferentes. As imagens são feitas por um computador ligado a uma máquina de raios-X. Um contraste pode ser injetado em uma veia, ingerido, ou ainda injetado através do reto para ajudar os órgãos ou tecidos a aparecem mais claramente.

8. Estadiamento do Câncer de Estômago
Os seguintes exames e ou procedimentos podem ser utilizados no processo de estadiamento, entretanto nem todos os exames abaixo descritos são necessários a todos os pacientes:
- Exames de β-hCG (Beta-gonadotrofina coriônica humana), CA-125 e CEA (Antígeno carcinoembrionário):
Os exames que medem os níveis de β-hCG, CA-125 e CEA no sangue. Essas substâncias são liberadas na corrente sangüínea tanto por células sadias, quanto por células cancerígenas. Quando encontrados em quantidades mais elevadas do que normal, esses elementos podem representar um sinal de câncer gástrico ou outras doenças.

- Radiografia de tórax
Um raio X da órgãos e ossos dentro do peito. Um raio-x é um tipo de raio de energia que pode atravessar o corpo e realizar um retrato de áreas dentro do corpo.

- Ultrassonografia endoscópica
Um procedimento em que um endoscópio é inserido no corpo, geralmente através da boca. Um endoscópio é um instrumento fino, de forma tubular, com uma luz e uma lente para a visão. A sonda na ponta do endoscópio é usada para produzir ondas sonoras de alta energia (ultra-som) e fazer ecos. Os ecos formam imagens dos tecidos do corpo possibilitando a avaliação do médico. Este procedimento também é chamado endossonografia.

- TC (tomografia computadorizada):
Exame no qual são feitas uma série de imagens detalhadas de áreas no interior do corpo, tomadas de ângulos diferentes. As imagens são feitas por um computador ligado a uma máquina de raios-X. Um contraste pode ser injetado em uma veia, ingerido, ou ainda injetado através do reto para ajudar os órgãos ou tecidos a aparecem mais claramente.

- Laparoscopia:
Um procedimento cirúrgico para olhar os órgãos dentro do abdômen para checar sinais de doença. Pequenas incisões (cortes) são feitas na parede do abdômen e um laparoscópio (um tubo fino e iluminado) é inserido em uma das incisões. Outros instrumentos podem ser inseridos através das incisões para realizar procedimentos como a remoção de amostras de tecidos para se pesquisar sinais de doença. Pode também, em alguns casos, realizar-se parte da cirurgia para tratamento por esse método.

- PET Scan (Tomografia por emissão de pósitrons scan):
Um exame que combina a tomografia computadorizada e uma espécie de cintilografia. É utilizada uma substância radioativa (fluordesoxiglicose – FDG), que é injetada por uma veia e é mais absorvida por células tumorais, fazendo com que o câncer possa ser diagnosticado ou analisado com grande precisão.

9. Tratamento do Câncer de Estômago

Três tipos de tratamento padrão são usados:

• Cirurgia
Cirurgia é o tratamento mais comum para todos os estágios do câncer de estômago. Os seguintes tipos de cirurgia podem ser utilizados:
- Gastrectomia subtotal
Remoção de parte do estômago que contém o câncer, linfonodos próximos, tecidos ou órgãos que possam estar acometidos pelo tumor.

- Gastrectomia total:
Remoção de todo o estômago, os linfonodos próximos, parte do esôfago, duodeno e outros tecidos próximos ao tumor. O baço pode ser removido. O esôfago é ligado ao intestino delgado para que o paciente possa continuar a comer e engolir.

Se o tumor está obstruindo o estômago, mas o câncer não pode ser completamente removido por cirurgia, pode se realizar a colocação de uma prótese (um tubo fino e expansível), realizado através de endoscopia, a fim de manter uma passagem para o alimento.

• Radioterapia
A radioterapia é um tratamento contra o câncer que utiliza tipos de radiação para matar células cancerígenas ou impedi-las de crescer. Existem dois tipos de radioterapia. A terapia de radiação externa, a mais comum, utiliza uma máquina para enviar radiação para o câncer. Na terapia de radiação interna (braquiterapia) a substância radioativa é colocada diretamente em contato com o tecido tumoral.

• Quimioterapia
Quimioterapia é um tratamento de câncer que usa medicamentos (remédios) para parar o crescimento das células cancerosas, matá-las ou impedí-las de se dividir. Quando a quimioterapia é tomada via oral ou injetada numa veia ou músculo, os fármacos entram na corrente sangüínea e podem atingir as células cancerosas por todo o corpo (quimioterapia sistêmica).

Quando a quimioterapia é colocada diretamente na coluna vertebral, um órgão ou uma cavidade do corpo, como o abdômen, as dr**as afetam principalmente as células do câncer nessas áreas (quimioterapia regional). A forma como a quimioterapia é dada depende do tipo e estágio do câncer a ser tratado.

Fonte: Hospital de Câncer de Barretos

Referência de Cirurgia Torácica em Balneário Camboriú - SC.Dr. Diogo LongoniCirurgia Torácica Balneário Camboriú
20/08/2017

Referência de Cirurgia Torácica em Balneário Camboriú - SC.

Dr. Diogo Longoni
Cirurgia Torácica Balneário Camboriú

▪Câncer do Pulmão

• O que é?
É o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. A última estimativa mundial apontou incidência de 1,82 milhão de casos novos de câncer de pulmão para o ano de 2012, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.

No Brasil, foi responsável por 22.424 mortes em 2011. Altamente letal, a sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.

Evidências na literatura mostram que pessoas que têm câncer de pulmão apresentam risco aumentado para o aparecimento de outros cânceres de pulmão e que irmãos, irmãs e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento desse câncer. Entretanto, é difícil estabelecer o quanto desse maior risco decorre de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar.

• Sintomas:
Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Pneumonia de repetição pode, também, ser a manifestação inicial da doença.

• Diagnóstico:
A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de raio-X do tórax complementado por tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traqueobrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela citologia ou patologia.Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o estadiamento, que avalia o estágio de evolução, ou seja, verif**a se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos.

• Tratamento:
O tratamento do câncer de Pulmão será recomendado a um paciente levando-se em consideração alguns aspectos da doença, como por exemplo:

Tipo histológico (tipo de célula do pulmão que se transformou);
Extensão da doença (estadiamento): Se a doença está confinada ao pulmão ou se acomete alguns gânglios regionais ou se acomete outros órgãos;

Condições clínicas do paciente e outras doenças pré-existentes (performance status).

Os médicos recomendarão o tratamento com base nessas informações. Os seguintes tratamentos poderão ser parte da estratégia de combate ao câncer:
- Cirurgia
- Cirurgia Vídeo-assistida
- Radioterapia
- Radioterapia por SBRT
- Ablação por rádio frequência
- Quimioterapia
​- Imunoterapia

Sabemos, por fim, que além de mais ef**azes os tratamentos contam com menores efeitos colaterais quando comparamos com o passado. E, a cada dia que passa, novas estratégias são pesquisadas e algumas delas incorporadas no armamentário de combate à doença, melhorando os desfechos para o paciente.

• Prevenção:
Uma vez que o consumo de derivados do tabaco está na origem de 90% dos casos, independentemente do tipo, não fumar é o primeiro cuidado para prevenir a doença. A ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu consumo de ci****os.

Manter alto consumo de frutas e verduras é recomendado. Deve-se evitar, ainda, a exposição a certos agentes químicos (como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil), encontrados principalmente no ambiente ocupacional.

Exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão favorecem ao desenvolvimento desse tipo de câncer.

Fontes: Hospital Israelita A. Einstein

▪️Apendicite • O que é?A apendicite é uma das maiores indicações de cirurgia abdominal e uma das causas mais comuns das ...
11/08/2017

▪️Apendicite

• O que é?
A apendicite é uma das maiores indicações de cirurgia abdominal e uma das causas mais comuns das cirurgias de urgência em todo o mundo, perdendo apenas para os traumatismos. Qualquer pessoa corre o risco de ter uma inflamação do apêndice, o que, sem o tratamento adequado, pode levar a graves complicações. O problema, no entanto, costuma acometer mais pacientes entre a segunda e a terceira década de vida, com maior incidência entre 10 e 19 anos.

• Sintomas:
Os sintomas podem variar bastante e se agravar em horas ou, mais raramente, dias. Há os característicos, como dor do lado inferior direito do abdome, náuseas, vômitos e perda de apetite, e também os inespecíficos, como dor na parte alta do estômago ou ao redor do umbigo, flatulência, indigestão, diarreia ou constipação e mal-estar geral, que podem ser confundidos com um problema alimentar. A febre pode aparecer na evolução da doença, porém, na maioria das vezes, não está presente no início da manifestação dos sintomas, que costuma ser o momento em que o paciente procura atendimento médico.

A grande dificuldade do diagnóstico da apendicite está no fato de que no nício os sintomas podem ser inespecíficos e comuns a várias outras doenças. No caso das mulheres, a dificuldade de diagnóstico às vezes persiste, pois a dor localizada pode ser confundida com inflamações no ovário. O mesmo pode acontecer com crianças, sempre mais sujeitas a infecções intestinais.

Além disso, conforme a localização do apêndice (pélvico, voltado para o fígado, na frente ou atrás do intestino grosso) a dor pode ser em locais distintos. Por esses motivos, uma investigação médica bastante minuciosa, acompanhada de exame físico completo, contribui para o diagnóstico correto e é suficiente em até 90% dos casos, conforme alguns estudos. Às vezes, há a necessidade de manter o paciente em observação por ao menos 12 horas para acompanhar a evolução de seus sintomas e conseguir fechar o diagnóstico. Nos casos em que a dúvida persiste, podem ser realizados exames complementares, como os laboratoriais e de imagem.

• Tratamento:
Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento é exclusivamente cirúrgico, com a remoção do órgão, que deve ser realizada o mais rápido possível para evitar complicações, como a perfuração do apêndice para a cavidade do peritônio. Hoje, até mesmo casos mais complicados podem ser resolvidos com cirurgias minimamente invasivas, como a laparoscopia. Três pequenos orifícios, com tamanhos não superiores a 10 milímetros, possibilitam a introdução do laparoscópio para extração do apêndice, com rápida recuperação.

Fonte: Hospital Israelita A. Einstein

▪️ Obesidade • O que é?A obesidade é uma doença caracterizada pelo excesso de gordura no corpo. O acúmulo ocorre quando ...
21/07/2017

▪️ Obesidade

• O que é?
A obesidade é uma doença caracterizada pelo excesso de gordura no corpo. O acúmulo ocorre quando a oferta de calorias é maior que o gasto de energia corporal e resulta frequentemente em sérios prejuízos à saúde. Atinge 600 milhões de pessoas no mundo, 30 milhões somente no Brasil. Se for incluída a população com sobrepeso, esse número aumenta para 1,9 bilhão de pessoas no mundo e 95 milhões de brasileiros. A Organização Mundial da Saúde projeta um cenário ainda pior para os próximos anos. Estima-se que, em 2015, 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos no mundo inteiro.

• Principais causas:
São vários fatores que resultam da interação de fatores genéticos, ambientais e emocionais e também de estilo de vida.

1. Ingestão excessiva de alimentos
Os hábitos de vida contemporânea favorecem o consumo exagerado de alimentos de alto valor calórico, mas com pobre qualidade nutricional. Essa ingestão excessiva também pode ser desencadeada por transtornos de compulsão alimentar.

2. Falta de atividade física
O sedentarismo é outra causa indutora da obesidade. É necessário tentar incluir atividades físicas regulares na rotina diária. O gasto energético vem diminuindo com os confortos da vida moderna, como controles remotos de TV, elevadores, automóveis, escadas rolantes etc.

3. Tendência genética
Pesquisas mostram a relação entre herança genética e obesidade. Normalmente, pais com peso normal têm em média 10% dos filhos obesos. Quando um dos pais é obeso, 50% dos filhos certamente o serão. E, quando ambos os pais são obesos, esse número pode subir para 80%.

4. Problemas hormonais
Alterações nas funções das glândulas tireoide, suprarrenais e da região do hipotálamo também podem provocar a obesidade.

• Prevenção:
Apesar da relevância dos fatores genéticos no desenvolvimento da obesidade, essa situação pode ser evitada, a começar pela educação das crianças dentro de casa e na escola. Deve-se optar sempre por refeições e lanches saudáveis e, de preferência, não comprar alimentos industrializados e ricos em gordura. Doces, frituras, refrigerantes e até bebidas alcoólicas podem ser consumidos, mas em ocasiões específ**as e sempre com moderação.

Além da alimentação saudável, rica em carnes magras, vegetais, frutas e massas integrais, deve-se manter a prática regular de exercícios físicos. Atividades como esportes coletivos, corrida, dança, caminhada e ciclismo, por exemplo, além de fazerem bem ao corpo, são fontes de prazer e socialização.

• Tratamento:
A primeira opção para se livrar do excesso de peso é o chamado tratamento clínico, que inclui dieta, exercícios, medicação e acompanhamento de endocrinologista e nutricionista. Também podem fazer parte da equipe um fisioterapeuta e um psicólogo. O objetivo é conscientizar o paciente da necessidade de trocar o sedentarismo e a má alimentação por hábitos de vida mais saudáveis que contemplem atividade física e dieta balanceada.

Nos casos em que a obesidade traz prejuízos à saúde e o tratamento clínico se mostra inef**az, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. O método é conhecido popularmente como “redução de estômago”, mas vai muito além. Existem vários tipos de cirurgias disponíveis e cabe ao médico apresentá-los ao paciente e recomendar o mais apropriado e seguro.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Endereço

Balneário Camboriú, SC

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 07:00 - 19:00
Terça-feira 07:00 - 19:00
Quarta-feira 07:00 - 19:00
Quinta-feira 07:00 - 19:00
Sexta-feira 07:00 - 19:00
Sábado 07:00 - 19:00
Domingo 07:00 - 19:00

Telefone

047992901404

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