15/11/2025
POR QUE É TÃO DIFÍCIL ENCERRAR UM CICLO DE DOR QUE ACOMPANHA A SUA FAMÍLIA HÁ GERAÇÕES?
Porque esse ciclo não começou em você.
Ele atravessou mulheres antes de você avós, bisavós, mães mulheres que sobreviveram como podiam, carregando silêncios, injustiças, humilhações, amores impossíveis, falta de apoio, sobrecarga emocional e afetos nunca recebidos.
Você herda mais do que o rosto da família.
Herda também as estratégias emocionais que mantiveram essas mulheres vivas:
• engolir a própria dor para não ser vista como “fraca”
• suportar mais do que o corpo aguenta
• trabalhar sem descanso para não faltar nada
• aceitar migalhas de afeto
• calar para evitar abandono
• repetir padrões de relacionamentos que já destruíram outras mulheres
• carregar pesos que não começaram em você, mas encontraram espaço no seu peito
Esses ciclos se repetem não porque você quer, mas porque o sistema familiar tenta, o tempo todo, equilibrar o que ficou pendente.
E quando você começa a romper…
o corpo sente.
Porque romper não é apenas sobre você.
É sobre mexer em lealdades invisíveis:
a lealdade à mãe que não pôde escolher por ela mesma,
à avó que foi silenciada,
às mulheres que precisaram aguentar para que você pudesse existir.
E é por isso que, ao tentar quebrar o ciclo, surgem:
• culpa (“Estou traindo a minha família?”)
• medo (“E se eu for abandonada?”)
• sensação de não pertencer (“Quem sou eu sem essa dor?”)
• dúvida (“Será que eu mereço viver diferente?”)
Mas aqui está a verdade profunda:
Você não está rompendo para ferir ninguém.
Você está rompendo para que a história mude finalmente.
Você é o ponto onde a dor encontra consciência.
O ponto em que o silêncio encontra voz.
O ponto em que aquilo que foi carregado por gerações encontra descanso.
Encerrar um ciclo não é rejeitar a sua ancestralidade.
É honrar todas as mulheres que vieram antes, fazendo por você o que ninguém pôde fazer por elas.
É dizer, com firmeza e amor:
“Chega. Em mim, isso termina.”
É se permitir viver um amor, viver a prosperidade sem culpa, viver a prosperidade sem culpa, se cuidar sem culpa ser feliz com plenitude, colocar para fora a sua voz sem medo, sem vergonha e se conectar consigo mesma