22/07/2025
Sei o quanto esse momento pode estar te gerando ansiedade, medos e muita insegurança. É normal se sentir assim pois não queremos errar e muito menos ver reações em nosso bebê.
Mas precisamos entender que a introdução alimentar é a chave para a melhora do nosso bebê.
Eu venho observando o quanto a introdução alimentar pode ser um momento decisivo para fortalecer — ou enfraquecer — a saúde intestinal dos nossos bebês.
Nosso foco deve ir além de simplesmente "introduzir alimentos". Nosso foco deve ser:
Selar e proteger o intestino do bebê;
Reduzir inflamações;
Nutrir profundamente com alimentos que verdadeiramente sustentam.
Então, por onde começar então?
Minha sugestão é iniciar com alimentos que sejam ricos em nutrientes e que ajudem a regenerar a mucosa intestinal, como:
Caldo de ossos e carne: riquíssimos em aminoácidos como glicina, glutamina e colágeno, que ajudam a restaurar a parede intestinal e melhoram a digestão.
Legumes de baixo amido: como chuchu, abobrinha, cenoura cozida, que são leves e menos fermentáveis.
Boas gorduras: azeite de oliva extra virgem, óleo de coco, banha de porco de boa procedência — fundamentais para o desenvolvimento cerebral, absorção de vitaminas e controle da inflamação.
Frutas mais adiante (com minha bebê iniciei frutas depois dos 8 meses dela): embora saudáveis, as frutas são naturalmente ricas em frutose, que pode fermentar no intestino e, em alguns casos, agravar quadros de disbiose. Por isso, sugiro introduzi-las mais pra frente, com o intestino já mais preparado.
🍲 Este modelo de introdução alimentar tem o objetivo de criar um ambiente intestinal mais equilibrado e funcional, especialmente importante para bebês com alergias alimentares como a APLV.
Não se trata de proibir alimentos, mas de respeitar o tempo do corpo do bebê, preparando-o para receber, com mais segurança, uma variedade alimentar no momento certo.
Me siga para mais dicas, receitas e apoio nessa jornada com seu bebê APLV. Juntas, podemos transformar essa fase!