17/11/2025
O diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de glicose no sangue. Ela pode se manifestar principalmente em dois tipos: diabetes tipo 1, quando o corpo produz pouca ou nenhuma insulina, geralmente por um processo autoimune; e diabetes tipo 2, quando o organismo não utiliza a insulina de forma adequada, muitas vezes associado ao sobrepeso, sedentarismo e fatores genéticos. Com o tempo, esse desequilíbrio pode afetar diversos órgãos, incluindo coração, rins, olhos e nervos.
Os sinais mais frequentes que seu corpo mostra quando tem esse excesso de glicose são:
• Sede excessiva
• Urinar muitas vezes ao dia
• Fome aumentada
• Cansaço
• Visão embaçada
• Perda de peso não intencional
• Infecções recorrentes
Reconhecer esses sintomas é essencial para iniciar o tratamento o quanto antes e prevenir complicações. O manejo do diabetes depende do tipo, mas costuma envolver uso de insulina e medicamentos orais, além de ajustes na alimentação e estilo de vida.
A Cannabis medicinal tem sido estudada como uma abordagem complementar no cuidado de pessoas com diabetes, especialmente por seu potencial anti-inflamatório e moduladores do metabolismo. Entre os fitocanabinoides analisados, o THCV (tetrahidrocanabivarina) se destaca por não apresentar efeito psicotrópico e por demonstrar potencial na redução do apetite, o que pode auxiliar no controle de peso em pacientes com diabetes tipo 2.
🔬 Um estudo publicado no Diabetes Care, destacou que o THCV pode reduzir significativamente a glicemia de jejum e melhorar a função das células β pancreáticas, que são responsáveis pela produção de insulina. Além disso, pode melhorar a sensibilidade à insulina, favorecer o equilíbrio metabólico e exercer ação anti-inflamatória, um ponto importante porque a inflamação crônica está associada à resistência à insulina.
⚠ Embora não substitua o tratamento convencional, o THCV pode atuar como um recurso adicional quando utilizado sob acompanhamento profissional habilitado na prescrição de fitocanabinoides.
Referência: doi:10.3934/Neuroscience.2025003 | https://doi.org/10.2337/dc16-0650