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Acolher uma emoção é reconhecer que ela tem um lugar legítimo na experiência humana. Quando uma criança chora, se frustr...
04/12/2025

Acolher uma emoção é reconhecer que ela tem um lugar legítimo na experiência humana. Quando uma criança chora, se frustra ou demonstra medo, ela não está tentando manipular ou exagerar — está apenas traduzindo, da maneira que consegue, algo que ainda é grande demais para caber em palavras. Ao acolher, o adulto envia uma mensagem poderosa: “o que você sente importa, e eu estou aqui para ajudar a entender.” Esse gesto simples estabelece as bases da segurança emocional, mostrando que sentir não é errado, perigoso ou vergonhoso.
Com o tempo, essa atitude se transforma em aprendizado. A criança começa a perceber que, ao expressar o que sente, encontra apoio e não rejeição; encontra escuta e não julgamento. Assim, aprender a nomear e regular emoções torna-se possível. Acolhimento não é permissividade, é orientação emocional. É ajudar a criança a identif**ar seus estados internos, a compreender o que está acontecendo no corpo e a construir, pouco a pouco, ferramentas para lidar com as próprias emoções.
Quando o adulto acolhe, ensina mais do que palavras ensina segurança. Ensina que tristeza não precisa ser escondida, que medo pode ser compartilhado, que frustração pode ser compreendida e que alegria pode ser celebrada. Ensina que sentir não ameaça vínculos, mas fortalece conexões. Ao mostrar que sentimentos podem ser vistos, ouvidos e acompanhados, o adulto ajuda a criança a crescer sabendo que o mundo é um lugar onde emoções são bem-vindas. E quando sentir é seguro, viver também se torna mais leve, mais humano e mais verdadeiro.
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Nos primeiros meses de vida, o bebê ainda não compreende o mundo pelas palavras, mas pelas sensações. O desconforto — se...
03/12/2025

Nos primeiros meses de vida, o bebê ainda não compreende o mundo pelas palavras, mas pelas sensações. O desconforto — seja fome, frio, sono ou susto — é a primeira forma de comunicação. Quando algo incomoda, o corpo reage e o choro surge como um pedido instintivo de ajuda. É nesse momento que a presença do adulto começa a ganhar signif**ado: não como alguém que “resolve”, mas como alguém que acolhe, embala e oferece segurança ao caos sensorial que o bebê ainda não sabe nomear.
Com o tempo, o bebê começa a associar essa presença ao alívio. O toque que acalma, a voz que suaviza, o colo que acolhe e a rotina que organiza tornam-se mensagens emocionais potentes. Ele aprende que, quando sente algo desconfortável, existe alguém que responde. Essa previsibilidade não apenas reduz o estresse, mas constrói as primeiras bases do vínculo afetivo. É assim que o bebê entende a presença: como um porto seguro que traduz o mundo e devolve ao corpo a sensação de que tudo f**ará bem.
Aos poucos, o afeto deixa de ser apenas uma resposta ao desconforto e se transforma em antecipação: o bebê sorri ao ver o rosto familiar, estende os braços para o colo conhecido, tranquiliza-se só de ouvir a voz que o acompanha. A presença afetiva torna-se parte do desenvolvimento emocional, ensinando que o mundo pode ser seguro, que as emoções têm espaço e que o cuidado é uma forma de linguagem. É este encontro entre corpo, ambiente e vínculo que transforma simples cuidados em uma relação profunda, nutritiva e essencial.
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O desenvolvimento emocional começa muito antes das palavras. No início da vida, o choro é o primeiro idioma da criança —...
02/12/2025

O desenvolvimento emocional começa muito antes das palavras. No início da vida, o choro é o primeiro idioma da criança — uma linguagem instintiva usada para comunicar fome, desconforto, medo ou necessidade de aconchego. Cada som, expressão e movimento do corpo funciona como um pedido silencioso de cuidado. É por meio das respostas dos adultos que o bebê começa a entender que suas emoções têm lugar, que suas necessidades podem ser atendidas e que existe segurança no mundo.
Com o tempo, conforme o cérebro amadurece e a criança tem mais experiências relacionais, surge uma nova etapa: a nomeação das emoções. “Estou triste”, “tô com medo”, “não gostei” — expressões que parecem simples, mas revelam um grande passo evolutivo. Quando a criança aprende a colocar palavras no que sente, ela começa a organizar seu mundo interno. Mas essa conquista só acontece quando o ambiente valida suas emoções, acolhe seus choros e transforma cada momento de crise em uma oportunidade de aprendizagem emocional.
Por fim, quando o choro dá espaço à palavra, não signif**a que a emoção desaparece — signif**a que ela encontrou uma forma mais consciente de se expressar. O papel do adulto é continuar acompanhando esse processo, ensinando que sentir não é errado e que falar sobre o que dói também é uma forma de pedir ajuda. Assim, pouco a pouco, a criança desenvolve não apenas vocabulário, mas também a capacidade de compreender, regular e comunicar suas emoções de maneira saudável.
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Figurações da realidade mundial, de Paulo-Edgar Almeida ResendeMais do que comentar uma obra, apontamos a relação de um ...
01/12/2025

Figurações da realidade mundial, de Paulo-Edgar Almeida Resende
Mais do que comentar uma obra, apontamos a relação de um pai, escritor, Paulo -Edgar Almeida Resende, com seu filho, o editor do original da obra, Paulo Edgar da Rocha Resende. Em que sentido?
Paulo Edgar, filho, debruçou-se sobre manuscritos do pai, Paulo-Edgar, para dar-lhe a forma de um livro concatenado em que pese, segundo palavras desse editor, ‘a árdua tarefa de revisar esta obra só me foi possível uma vez superado o luto’.
Há aqui duas reflexões: a relação intelectual entre pai e filho, e a questão do luto. Diríamos que o luto encontrou no tempo de espera a realização de um último suspiro intelectual do autor que durante sua vida foi professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUCSP com ênfase em Relações Internacionais.
Diante do trabalho acadêmico do pai, Paulo Edgar reuniu alguns amigos para compor partes da obra: o prefácio feito por Gilberto M.A. Rodrigues, ex orientando de Paulo-Edgar e hoje também um professor e acadêmico. Para o posfácio trouxe Tullo Vigevani com a mesma profissão, professor de Ciência Política da UNESP.
Segundo Regina Maria A. Fonseca Gadelha, do departamento de economia da PUCSP, é um livro científico e humanista que revela a grande erudição pela qual Paulo Resende transita por todas as áreas das ciências sociais. De fina crítica, iniciando-se da antiguidade até a análise dos cenários do pós século XX, desconstrói mitos e consensos.
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O que importa na vida é estar em movimento.Mario Quintana ***
30/11/2025

O que importa na vida é estar em movimento.
Mario Quintana
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Vivemos em um tempo em que estar conectado parece natural — e, muitas vezes, necessário. Mas essa hiperconexão cria um e...
28/11/2025

Vivemos em um tempo em que estar conectado parece natural — e, muitas vezes, necessário. Mas essa hiperconexão cria um efeito silencioso: o cérebro permanece em estado de vigilância constante. Mesmo quando tentamos descansar, notif**ações, mensagens pendentes e a sensação de “preciso ver isso” impedem que o corpo entre, de fato, em um estado de relaxamento. A mente f**a ativa, alerta, esperando o próximo estímulo.
Com o tempo, perdemos a noção do que é descanso verdadeiro. Passar horas no celular parece pausa, mas, na prática, mantém o sistema nervoso estimulado. O que deveria ser repouso vira apenas uma mudança de atividade, não uma interrupção do fluxo de estímulos. Isso faz com que muitas pessoas sintam cansaço mesmo depois de um final de semana aparentemente “leve”, porque o cérebro nunca desacelera de verdade.
Recuperar a percepção de descanso exige intencionalidade. É preciso redefinir o que signif**a relaxar: envolver o corpo e a mente em experiências que diminuem o ritmo, não que o substituem por outro tipo de sobrecarga. Pequenas práticas — como momentos sem telas, respirações profundas, contato com o presente — começam a reensinar o cérebro a desligar. E quando isso acontece, a vida volta a ter espaço para silêncio, pausa e presença real.
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Em um mundo hiperconectado, recebemos diariamente uma quantidade de informações que o nosso cérebro não foi projetado pa...
27/11/2025

Em um mundo hiperconectado, recebemos diariamente uma quantidade de informações que o nosso cérebro não foi projetado para processar tão rapidamente. Notícias, opiniões, conteúdos, comparações, tendências — tudo chega ao mesmo tempo, pedindo atenção imediata. Quando cada notif**ação parece urgente, o sistema emocional entra em estado de alerta constante, fazendo com que até decisões simples se tornem mentalmente cansativas.
Esse volume exagerado de estímulos gera a chamada ansiedade de escolha: o medo de errar, de perder algo melhor, de não fazer a opção perfeita. Quanto mais alternativas surgem, mais nosso cérebro luta para calcular riscos e benefícios — e, paradoxalmente, mais difícil se torna escolher. Passamos tempo demais pesquisando, analisando, comparando… e pouco tempo ouvindo o que realmente queremos ou precisamos.
Com isso, decisões que deveriam trazer leveza acabam gerando culpa, insegurança e paralisia. Para aliviar esse ciclo, é essencial reduzir estímulos, limitar fontes de informação e confiar mais na própria intuição. Nem toda escolha precisa ser a melhor do mundo; às vezes, ela só precisa fazer sentido para você. Quando filtramos o excesso e damos espaço para o silêncio interno, decidimos com mais clareza, presença e paz.
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Muitas vezes acreditamos que o cansaço vem apenas das tarefas, compromissos e responsabilidades diárias, mas existem exa...
26/11/2025

Muitas vezes acreditamos que o cansaço vem apenas das tarefas, compromissos e responsabilidades diárias, mas existem exaustões que não aparecem em agendas ou relatórios. É o desgaste emocional de ignorar limites, de carregar preocupações silenciosas e de tentar atender expectativas que não são nossas. Esse tipo de cansaço se acumula aos poucos, até se tornar um peso que o corpo sente antes mesmo de a mente perceber.
Quando deixamos de ouvir o que sentimos, nosso interior começa a cobrar. O corpo dá sinais: aperto no peito, dificuldade de concentração, irritação sem motivo aparente, vontade constante de fugir. Esses sintomas muitas vezes não têm relação direta com trabalho, e sim com a falta de espaço para acolher nossas próprias necessidades. Ignorar emoções exige energia — e uma energia alta, contínua e invisível.
Aprender a se ouvir é um ato de cuidado profundo. Signif**a pausar, reconhecer limites, validar emoções e admitir que nem sempre damos conta de tudo. Descansar não é só dormir: é permitir que a mente respire, que o coração desacelere e que o corpo reencontre seu equilíbrio. Quando damos voz ao que sentimos, o cansaço deixa de ser um acúmulo silencioso e se transforma em um convite para reconectar-se consigo.

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O último azul: o sonho fluidoLançado em 2025, o filme tem direção de Gabriel Mascaro. Ganhou o Urso de Prata no Festival...
24/11/2025

O último azul: o sonho fluido
Lançado em 2025, o filme tem direção de Gabriel Mascaro. Ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim. Tereza, de 77 anos, viveu toda a sua vida em uma pequena cidade industrializada na Amazônia, até o dia em que recebe uma ordem oficial do governo para se mudar para uma colônia de moradias para idosos. A personagem divinamente interpretada pela atriz Denise Weinberg decide que não precisa deixar sua vida para deslocar-se a um retiro. Decidida, ela parte em busca de solução mesmo tendo que reagir às diversas vezes em que precisa da autorização da filha até para comprar uma passagem de ônibus. Corajosa, dribla a perseguição até encontrar o marinheiro Cadu, também bem colocado pelo ator Rodrigo Santoro, que apresenta a ela o caracol Barba Azul cujas gotas postas no olho poderão mostrar o futuro das pessoas.
Ela descobre nessa viagem que precisa voar, tomar um avião clandestino para livrar-se da ‘carrocinha dos velhos’, o transporte de idosos para o refúgio que ninguém sabe muito bem como é. Mas é a lei. Ao completar determinada idade, as pessoas são banidas da sociedade. Teresa não aceita.
Nessa busca pela liberdade, sabendo que seu destino é voar, ela passa por muitas e estranhas situações até encontrar um barco, o de Roberta, que aceita levá-la. Antes que possa ser enganada mais uma vez, Teresa assume o controle de sua vida.
De uma Amazônia inóspita e poluída, chegamos com ela a um outro universo da região com a beleza de rios que compreendem a metáfora de Roberta: seguir viagem, sempre. Como um sonho fluido.
Para mais detalhes, confira o vídeo em: https://youtu.be/eNQWnYun_wA?si=ke0jIlGktUJfGeFa
Por: Roseli Gimenes
Coordenadora do Cultura em Foco

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A vida é movimento, e o movimento é mudança.Heráclito***
23/11/2025

A vida é movimento, e o movimento é mudança.
Heráclito
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Série: Anne with an EA série conta a história de Anne Shirley, uma órfã imaginativa e cheia de vida que é adotada por en...
22/11/2025

Série: Anne with an E
A série conta a história de Anne Shirley, uma órfã imaginativa e cheia de vida que é adotada por engano por irmãos que queriam um menino para ajudá-los na fazenda. Ao longo da trama, a série aborda temas como o amadurecimento, a luta por amor e aceitação, e a superação do preconceito. A história também explora questões sociais importantes como machismo, racismo, homofobia e a discriminação contra indígenas.
Classif**ação: 12 anos
Disponível na plataforma: Netflix
Ótimo final de semana! 🤍
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O toque e o afeto são elementos fundamentais no desenvolvimento infantil porque oferecem à criança uma sensação profunda...
20/11/2025

O toque e o afeto são elementos fundamentais no desenvolvimento infantil porque oferecem à criança uma sensação profunda de segurança e pertencimento. Desde os primeiros dias de vida, o contato físico carrega mensagens silenciosas de cuidado, acolhimento e proteção, ajudando a regular emoções e a construir vínculos estáveis. Um simples abraço pode diminuir a ansiedade, reduzir o estresse e ensinar à criança que o mundo é um lugar seguro, onde suas necessidades emocionais são vistas e atendidas.
Além disso, o afeto constante favorece o desenvolvimento cerebral. Estudos mostram que crianças que recebem demonstrações regulares de carinho — como toque, colo, abraços e palavras afetuosas — desenvolvem melhor suas habilidades emocionais e sociais. O afeto estimula áreas ligadas à empatia, à autorregulação e à capacidade de construir relações saudáveis. Isso porque a experiência afetiva cria conexões neurais positivas que fortalecem a autoestima e estabelecem bases para a confiança nas outras pessoas.
Por fim, o toque e o afeto ensinam à criança como se relacionar com o mundo. A forma como ela é acolhida pelos adultos torna-se referência para suas próprias relações. Quando recebe amor de maneira consistente, aprende a expressar emoções de forma saudável, a pedir ajuda quando necessário e a lidar melhor com desafios. Em um mundo cada vez mais acelerado e distante, pequenos gestos de carinho se tornam grandes atos de nutrição emocional — essenciais para que a criança cresça segura, confiante e emocionalmente equilibrada.
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