Psicóloga Thais S. Mascotti

01/10/2025

Meu primeiro festival de música e o que isso pode nos ensinar.

Já tinha ido a shows antes, mas sempre evitava festivais. Alguns motivos:
➡️ tenho 1,56, logo, facilmente “engolida” pela multidão;
➡️ não curto empurra-empurra e claridade é algo complicado para mim (tenho sensibilidade à luz).

Por muito tempo, esses fatores funcionaram como obstáculos. Até que resolvi me dar a chance de experimentar, mesmo sabendo que haveria desconforto. Claro, um experimentar com cuidado: me preparei para o que estava ao meu alcance e aceitei que muitas coisas estariam fora do controle.

E deu certo! Não porque “foi perfeito” ou porque todos os obstáculos sumiram, mas porque foi possível viver coisas legais mesmo com a existência dos incômodos.

Na psicoterapia, muitas vezes trabalhamos justamente isso:
♦ não esperar que tudo esteja ideal para agir,
♦ aprender a se expor ao novo com cuidado,
♦ e descobrir que desconforto não precisa ser um impeditivo para viver experiências valiosas.

Foi assim que, nesse festival, em meio a uma multidão, consegui viver um momento especial 💜

E você, o que tem deixado de viver por medo ou desconforto?

13/08/2025

Como posso te acompanhar nesse momento?

Ao longo dos anos, fui construindo formas de acolher pessoas que desejam compreender melhor suas emoções, cultivar relações mais saudáveis, lidar com o que sentem de forma mais consciente e viver com mais presença e sentido.

Hoje, meu trabalho é criar espaço onde a vivência de cada pessoa é acolhida e reconhecida em sua complexidade, com respeito à singularidade de cada trajetória.

Essas são as principais formas de trabalhar comigo:

🔹 Psicoterapia individual — presencial e online
Atendimento clínico para adultos (a partir dos 18 anos) em busca de mais autonomia, consciência de si e desenvolvimento de habilidades para lidar com os desafios da vida.

🔹Supervisão clínica e Consultoria para psicólogos(as)
Voltada para profissionais recém-formados ou em início de carreira, que desejam construir uma prática mais consciente, fundamentada e ética, alinhada com as Terapias Comportamentais Contextuais. A Consultoria é pontual e visa debater aspectos práticos do início da vida clínica.

🔹 Workshops, rodas de conversa e palestras
Espaços coletivos de troca e aprofundamento em temas como saúde mental, regulação emocional, relações interpessoais e o exercício da psicologia.

Se alguma dessas formas de trabalho fizer sentido para você, o link da bio está aberto para te receber.
E se quiser conversar antes de decidir, meu contato está por lá também.

Vai ser um prazer te ouvir 🧡

25/07/2025

Talvez você tenha chegado até aqui por acaso. Ou talvez alguém tenha te contado um pouquinho sobre o meu trabalho.

De todo modo, fico feliz que esteja aqui. 🤗

Sou Thais, psicóloga clínica, e ao longo dos meus anos de atuação venho me dedicando ao cuidado de quem enfrenta diferentes questões — como ansiedade social, dificuldades de lidar com as próprias emoções, desafios nas relações interpessoais e também ao acompanhamento de pessoas adultas com diagnóstico tardio de TEA.

Minha prática é guiada pela Análise do Comportamento e pelas Terapias Comportamentais Contextuais, com o compromisso de oferecer uma psicologia que acolhe, escuta com respeito e olha com sensibilidade crítica e contextualizada para a complexidade da experiência humana.

Ética, sigilo, gentileza e responsabilidade são pilares do meu fazer clínico.

Sou formada em Psicologia pela UNESP de Bauru, onde também concluí o Mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Tenho formações em ACT e DBT, capacitação no atendimento de pessoas adultas que estão dentro do espectro autista, além de inúmeras outras qualif**ações; e realizo atendimentos online e presenciais com adultos.

Se você sente que está em um momento de reorganizar ideias, tem enfrentado dificuldades nos relacionamentos, no manejo ou aceitação das próprias emoções, ou deseja encontrar um ritmo mais seu e construir uma vida com mais consciência e sentido — pode ser que a gente tenha muito pra conversar.

Lá no link da bio você encontra meu site e todos os meus canais.
Quando sentir que é hora, me chama por lá. 💜

16/05/2025

Há quanto tempo você deixa de tentar algo novo por achar que ainda “não está pronta”? 🤔

Essa semana vivi uma experiência que, por muito tempo, eu adiei: dei minha primeira supervisão oficial.

Ah, e se você não é da psicologia… Supervisão é quando psicólogos se encontram para discutir seus atendimentos com outros colegas mais experientes, com o objetivo de refletir, aprender e aprimorar o cuidado com os clientes (o CRP define como uma forma de aprimoramento profissional, que envolve escuta ética, técnica e crítica.)

Sentia que precisava de mais estudo, mais experiência, mais tudo.
Mas… quando é que a gente se sente realmente “pronta”?

Atuo na clínica desde que me formei e, mesmo tendo acompanhado e ajudado colegas ao longo desses anos, nunca tinha me sentido segura o bastante para oferecer esse serviço de forma estruturada.

Mas a verdade é que esperar a sensação de total prontidão pode nos prender por tempo demais.

Foi perfeito? Não.
Mas foi tãoooo legal e cheio de trocas ricas. E, mais importante: ressalta que a bagagem que construí já é valiosa — e que estar em constante desenvolvimento não é sinônimo de incapacidade ou despreparo. É oportunidade de aprender.

Se você também vive travada por esse medo do “ainda não sei o suficiente”… talvez essa reflexão seja pra você: Qual é o passo que você tem evitado por medo de não estar pronta? Se quiser compartilhar comigo, f**arei feliz em ler 🫶

28/04/2025

Minha experiência com TEA — e por que nunca falei sobre isso por aqui ✨

Foi no terceiro ano da graduação que comecei a me aprofundar no Transtorno do Espectro Autista. Desde então, segui estudando: fiz mestrado, diversos cursos complementares e, na clínica, grande parte das pessoas que me procuram ou receberam um diagnóstico tardio, ou estão em busca de compreender se encaixam nos critérios de TEA.

Apesar de toda essa vivência, eu nunca tinha feito um post sobre o tema aqui (ou sobre qualquer outro diagnóstico). Por quê?

Porque por muito tempo achei que não era necessário ter mais uma pessoa falando sobre isso. E (principalmente) também pelo receio de cair em explicações simplistas, de ser reducionista, de não conseguir fazer justiça à complexidade do tema.

Mas percebi que, embora haja sim bons conteúdos por aqui, também há MUITA desinformação. E, diante disso, não falar nada também tem um custo.

Não pretendo transformar meu conteúdo em algo exclusivamente sobre autismo — sou uma pessoa de muitos interesses e me recuso (ainda rsrs) a seguir a lógica do marketing que propõe nichar tudo. Mas vou compartilhar aqui e ali uma dose de informação sobre o assunto.

Se tiver sugestões de temas, deixa aqui nos comentários ou me envia no privado. Já estou trabalhando em alguns conteúdos. 💛

16/04/2025

Cuidado com os "influenciadores de diagnóstico"! 👀

Algo muito comum nas redes sociais é encontrar perfis de pessoas que receberam um diagnóstico e começam a compartilhar suas experiências a partir dessa perspectiva.

Por um lado, isso pode parecer positivo, já que nos permite nos conectar com pessoas que passam por desafios parecidos e nos sentir menos sozinhos. Mas essa tendência pode tomar um rumo perigoso.

⚠️ O problema começa quando essas pessoas deixam de apenas compartilhar vivências para se tornarem, de fato, "influenciadores de diagnóstico" — um termo que cunhei para descrever aqueles que transformam seu diagnóstico em um nicho de influência, muitas vezes distorcendo informações e promovendo conteúdos simplistas, reducionistas e até criando "te**es" duvidosos de autodiagnóstico.

💭 Para você ter uma ideia, só essa semana, se eu levasse a sério os critérios desses te**es, eu já teria sido diagnosticada com TEA, TDAH, bipolaridade e com vários transtornos de personalidade. Tudo isso porque... seguro a escova de dente de um certo jeito (sim, esse foi um dos critérios de um dos vídeos).

Diagnósticos são questões sérias, exigem avaliação criteriosa de profissionais capacitados e não podem ser tratados como tendências da internet. Quando rotulamos outras pessoas sem critério, corremos o risco de reforçar estereótipos prejudiciais e banalizar condições de saúde mental.

Se tem dúvidas sobre saúde mental, procure fontes confiáveis e profissionais qualif**ados. Informação de qualidade faz toda a diferença!

E você, já percebeu esse fenômeno nas redes sociais? 🤔

Thais S. Mascotti
Psicóloga | CRP 06/137999

14/04/2025

Você já se sentiu presa em uma história sobre si mesma?

Essa é mais uma da série de livros que eu não sabia que tinha e que me proporcionou uma reflexão. Foquei no conto “A Caçada”, da Lygia Fagundes Telles.

Para acessar, é só clicar no link a seguir que você já vai ser redirecionada para o meu blog ♥

Você está preso na tapeçaria da sua própria história ou consegue observá-la com distância? Entenda sobre desfusão, self e como a ACT pode ajudar.

09/04/2025

Você já teve a sensação de que seus pensamentos pareciam verdades absolutas, difíceis de questionar?

Muitas vezes, nos identif**amos tanto com o que pensamos que tratamos essas ideias como ordens e verdades a serem seguidas, sem parar para avaliar se realmente fazem sentido.

💭 Imagine que seus pensamentos são como óculos que você usa o tempo todo, sem perceber que pode tirá-los ou mudá-los.

Quando estamos presos a eles, nem questionamos se são úteis ou se nos ajudam a viver do jeito que gostaríamos — simplesmente os aceitamos como verdade.

Por exemplo:
🧠 Pensamento: "Eu sou um fracasso."
🔗 Quando nos identif**amos totalmente com ele: Acreditamos nisso, nos sentimos desmotivados e evitamos desafios.
🔄 Quando conseguimos enxergar de outra forma: Percebemos que é apenas um pensamento, não um fato, e podemos escolher agir de maneira diferente.

A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) traz estratégias para ajudar a criar um distanciamento saudável dos pensamentos, trazendo mais flexibilidade e liberdade para viver de acordo com o que realmente importa.

✨ Você já percebeu momentos em que ficou preso a um pensamento? Me conta aqui nos comentários! 💬

07/04/2025

Você já ouviu a frase “credibilidade se conquista no dia a dia com o trabalho bem feito”?

À primeira vista, essa frase sugere que basta trabalhar duro e com qualidade para obter reconhecimento e sucesso. Mas sabemos que, na prática, as coisas não funcionam assim. Em uma sociedade marcada por desigualdades e privilégios, nem sempre o esforço e a competência são suficientes para garantir espaço e oportunidades.

Não podemos desconsiderar fatores como gênero, raça, classe social e acesso à educação, que influenciam diretamente como uma pessoa é percebida pelos outros e pelas oportunidades que recebe.

Existem profissionais incríveis que batalham todos os dias, fazem trabalhos admiráveis e, ainda assim, enfrentam dificuldades para se estabelecer e se fazer reconhecer. Enquanto isso, outras pessoas, por conta de acessos e redes de contato, por exemplo, conquistam credibilidade e reconhecimento sem necessariamente precisarem provar sua excelência constantemente.

O mais interessante é perceber como até pessoas que criticam a meritocracia podem, em algum momento, reproduzir esse discurso. Isso mostra o quanto essas ideias estão enraizadas e como, muitas vezes, acabamos aplicando essa lógica na forma como avaliamos nosso próprio progresso e o dos outros.

Já parou para pensar como essa visão afeta a forma como você enxerga sua trajetória profissional e de vida? 🤔

31/03/2025

Você consegue ser gentil com você mesma? 💛

Quando as coisas não saem como planejado, você tende a se criticar ou se sentir sozinha?
É comum sermos duras com nós mesmas nos momentos difíceis, mas a autocompaixão pode mudar isso.

Ela se baseia em três pilares:
🧘‍♀️ Mindfulness – Reconhecer o que sentimos, sem ignorar a dor, mas também sem deixar que ela nos domine.
💖 Auto bondade – Tratar a si mesmo com a mesma gentileza que você ofereceria a uma pessoa querida.
🌍 Humanidade compartilhada – Entender que errar e sofrer fazem parte da vida de todo mundo. Você não está sozinha nessa.

Autocompaixão não é fraqueza, é coragem de se acolher.
Já tentou praticar isso? Parece algo fácil ou ainda distante para você?

👉 Me conta aqui nos comentários!

26/03/2025

Você não está sozinha 💜

Eu gosto muito de ler e, como boa leitora, metade dos meus livros eu nunca li. Alguns, sequer sei como chegaram até mim. “De repente, nas profundezas do bosque”, de Amós Oz, faz parte dessa porcentagem. Achei no meu armário e resolvi ler.

Como psicóloga, é difícil ler algo sem conectar com os temas que trabalho no dia a dia. Mesmo que a história do livro não tenha uma relação direta, ele me fez refletir sobre algo essencial na autocompaixão: a humanidade compartilhada; e o princípio da interconexão da DBT.

💬 A humanidade compartilhada nos lembra que todos nós erramos, sofremos e enfrentamos desafios. O sofrimento faz parte da experiência humana, e reconhecer isso nos ajuda a sair do isolamento emocional e olhar para nós mesmos com mais gentileza.

💬 Na DBT, isso se conecta ao princípio da interconexão: nada acontece no vazio, estamos todos ligados. Entender essa conexão pode reduzir a autocrítica e fortalecer nosso senso de pertencimento.

Nos momentos difíceis, é fácil sentir que ninguém entende o que estamos passando. Mas, no fundo, não estamos sozinhos.

Esse livro me rendeu outras reflexões, mas isso f**a para outra parte... 😉

E você, já teve um livro que apareceu "do nada" e trouxe uma reflexão importante? Me conta! 📖

24/03/2025

Voltar para a psicoterapia é sinal de que eu regredi ou fracassei? 🤔

Muita gente pensa que voltar para a psicoterapia depois de receber alta é um sinal de regressão ou fracasso ou mesmo falha da psicoterapia, mas a verdade é que a vida não é uma linha reta. Nem a psicoterapia.

Voltar pra psicoterapia não signif**a que você piorou ou que seu progresso e tudo o que foi trabalhado antes foi em vão.

Pelo contrário, mostra que você está atenta a si mesma e quer continuar se desenvolvendo e cuidando de si.

Novas fases da vida trazem novos desafios. E cada momento pode demandar novas reflexões e estratégias. Mas isso não signif**a anular toda a bagagem que você já construiu.

Então, se você voltou pra psicoterapia, não se culpe. Talvez essa seja a melhor decisão que você poderia tomar agora. 💜

Já passou por isso?! 🧐