27/11/2025
Para comemorar 1 aninho do Arthur, deixo aqui algo muito importante que a Mi viveu no seu nascimento.
Michelle viveu um parto natural que foi evoluindo como deve ser. Neste vídeo, ela estava na banheira com 9 cm às 10h29, e Arthur nasceu às 11h34 🩵 Essa uma hora pode até parecer longa, mas é exatamente o corpo se preparando para a chegada do bebê só que agora de forma mais calma. A Mi estava entregue à água quentinha, recebendo carinho do seu marido e as contrações até espaçam um pouco nesse momento.
Muitos ainda acreditam que esse intervalo é falta de ocitocina… mas não é. Essa fase na literatura é a PAUSA FISIOLÓGICA PRÉ-EXPULSIVA, eu gosto de chamar a fase da quietude mediada por endorfina. E eu amo admirar 🩷 é surreal o que os meus olhos já viram nesses anos acompanhando vocês.
Logo antes do nascimento, a mulher entra num estado de transe, recolhimento e sonolência. As contrações pausam. Não é falha: é ajuste natural, é o corpo guardando energia. E NÃO DEVE SER INTERROMPIDA desnecessariamente. Muitos estudiosos descrevem como um estado quase hipnótico.
Estudiosos como Michel Odent, Janet Balaskas entre outros reconhecem essa pausa como essencial. A OMS reforça que essas pausas são fisiológicas e não devem ser interpretadas como problema.
É por isso que precisamos de uma equipe que acolha e respeite e um hospital que ofereça um local calmo, além de um marido/acompanhante presente, para que essa fase não seja rompida, mas honrada. Porque quando essa pausa é protegida, o nascimento acontece como deve ser: com segurança, com entrega… e com graça divina.
Me conte aqui se você passou por essa fase, se você sabia que era assim. Vou adorar essa troca ☺️ e você profissional (médicos e enfermeiras) o que sentem quando assistem cenas assim???
Família que eu amoooo e Arthur!!