27/11/2025
"O novo Anuário da Kaya Mind, lançado nesta terça-feira (25), mostra que o preço do óleo importado de cannabis ficou mais acessível nos últimos anos. A empresa é a principal referência em inteligência de dados do setor, e seu relatório reúne informações que ajudam a entender os rumos da cannabis medicinal no Brasil.
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A comparação dos preços médios de setembro indica uma aproximação entre as formas de acesso. Ainda assim, a ordem se mantém:
• os produtos mais caros continuam nas farmácias;
• os importados ocupam a faixa intermediária;
• as associações seguem como a opção mais barata.
Mesmo com essa hierarquia, o relatório aponta que o óleo importado de cannabis está mais barato do que nos anos anteriores. O canal se torna mais competitivo e mantém boa disponibilidade de produtos.
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A importação pessoal permanece como a principal fonte de diversidade no país. Hoje, o canal conta com mais de 36 formas farmacêuticas. Essa variedade é útil em tratamentos que exigem ajustes finos, como dor crônica, epilepsia, autismo, ansiedade, enxaqueca e distúrbios do sono.
Apesar de ter um processo mais lento e burocrático, a importação amplia o acesso e cobre lacunas que ainda existem no mercado nacional.
Os dados do Anuário mostram um crescimento contínuo nas solicitações de importação. O número de pedidos diários aumentou ano após ano:
2021: 80 pedidos;
2022: 188 pedidos;
2023: 366 pedidos;
2024: 425 pedidos;
2025: 502 pedidos.
No início de 2025, o volume diário já passava de 500 pedidos, um aumento de 18% em relação a 2024. Com esse ritmo, o ano pode fechar próximo de 200 mil autorizações, o maior número desde o início do programa de importação.
O avanço mostra que mais pacientes buscam o óleo importado de cannabis como opção de tratamento contínuo e com maior precisão de dose.
Após um período de forte expansão, o setor passa por uma fase de estabilidade. A entrada de novas empresas diminuiu, e o mercado se concentra em poucos players maiores. Essa mudança indica um ambiente mais maduro, com maior exigência regulatória, mais eficiência e menos volatilidade..."
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