28/08/2024
A metástase na coluna vertebral é uma complicação séria e relativamente comum em pacientes com câncer avançado. Trata-se da disseminação de células cancerosas de um tumor primário para as vértebras, afetando a estrutura óssea e, muitas vezes, comprimindo a medula espinhal ou as raízes nervosas. Esta condição pode originar-se de diversos tipos de câncer, sendo os mais frequentes os de mama, próstata, pulmão e rim.
Os sintomas da metástase na coluna podem variar, mas dor nas costas é o mais comum e pode ser severa e persistente, piorando à noite ou com atividades físicas. Em casos avançados, pode ocorrer compressão medular, levando a sintomas neurológicos como fraqueza muscular, perda de sensibilidade e incontinência urinária ou f***l. Estes sintomas requerem atenção imediata, pois a compressão medular é uma emergência médica que pode resultar em paralisia se não tratada prontamente.
O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), que ajudam a visualizar as lesões ósseas e a extensão da doença. A biópsia pode ser necessária para confirmar a natureza metastática da lesão.
O tratamento da metástase na coluna é multidisciplinar e pode incluir radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e, em alguns casos, cirurgia. A radioterapia é frequentemente utilizada para aliviar a dor e reduzir a compressão medular. A cirurgia pode ser necessária para estabilizar a coluna e descomprimir a medula espinhal. Além disso, medicamentos para controlar a dor e fortalecer os ossos, como bisfosfonatos, são frequentemente usados.
A abordagem terapêutica deve ser personalizada, levando em consideração o tipo de câncer primário, a extensão da doença metastática, a condição geral do paciente e suas preferências. O objetivo principal é aliviar os sintomas, preservar a função neurológica e melhorar a qualidade de vida do paciente.