Sociedade Brasileira de Psicanálise Lacaniana

Sociedade Brasileira de Psicanálise Lacaniana Página Oficial da Sociedade Brasileira de Psicanálise Lacaniana

A falha narcísica, geradora de intensa insegurança e raiva, captura o potencial de desenvolvimento, emergindo uma falta ...
24/02/2025

A falha narcísica, geradora de intensa insegurança e raiva, captura o potencial de desenvolvimento, emergindo uma falta de controlo das emoções e uma vivência sentida como agressiva, que impele para a organização de um falso self - adaptação às necessidades do outro porque não tem espaço para o dele.

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“A questão da resistência à mudança torna-se particularmente importante, porque a parte psicótica da personalidade compo...
24/02/2025

“A questão da resistência à mudança torna-se particularmente importante, porque a parte psicótica da personalidade comporta-se como que governada pelo principio de que o sofrimento mental deve ser evitado a qualquer custo - mesmo ao custo da própria sanidade (contacto lúcido com o self e com o objecto). Para que a terapia seja bem sucedida, é necessário um olhar empático sobre o outro, ou seja, ter a capacidade de identificação com ele, pois só por esta via é possível dar suporte, propiciar um setting seguro e confiável que inclua o holding e o handling que falharam anteriormente.”

Bion

Quanto mais em criança, o jovem interiorizou uma relação de confiança e segurança com o ambiente que o rodeava, mais ser...
24/02/2025

Quanto mais em criança, o jovem interiorizou uma relação de confiança e segurança com o ambiente que o rodeava, mais será capaz de ter a sua própria capacidade de se securizar e de entrar em contacto com os seus recursos pessoais e de prazer e mais será capaz de vir a ser autónomo e de se abrir ao outro. Contrariamente, quanto mais inseguro, mais dependente é do exterior, do olhar do outro e do seu desejo de controlar o exterior e o outro através da percepção do seu comportamento externo, visível, em detrimento das suas capacidades psíquicas internas.
Jeammet

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A análise possibilita que o sujeito elabore um acontecimento, assim deixará de ser dominado pela repetição inconsciente,...
24/02/2025

A análise possibilita que o sujeito elabore um acontecimento, assim deixará de ser dominado pela repetição inconsciente, que muitas vezes é entendido como destino.

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"As três instâncias fundamentais de funcionamento do aparelho psíquico, conhecido como ‘modelo estrutural’ ou ‘dinâmico’...
24/02/2025

"As três instâncias fundamentais de funcionamento do aparelho psíquico, conhecido como ‘modelo estrutural’ ou ‘dinâmico’, são o Id, o Ego e o Superego. O Id é a porção do aparelho mental, cuja função é dar à mente uma representação psíquica para as forças instintivas oriundas da constituição biológica do organismo. É totalmente inconsciente e constitui-se no reservatório de energia de toda a personalidade, contendo, segundo Freud, os instintos que se originam da organização somática, desde o nascimento, e que, no Id, encontram uma primeira expressão psíquica, sob formas que nos são desconhecidas. O Ego, por sua vez, é a instância central da personalidade e constitui o polo psicológico por excelência. É definido como um grupo de processos mentais, cuja função é perceber e reconhecer as variadas forças que influenciam o organismo, tanto internas quanto externas, sintetizando-as, integrando-as, buscando uma adaptação interna e externa. Desta forma, o Ego constitui a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa, desenvolvendo-se a partir do Id, na medida em que o bebé toma consciência de sua própria Identidade, a fim de atender e aplacar as próprias constantes exigências do Id. O Superego tem a função de julgar criticamente as outras funções mentais, em termos de um padrão moral de certo e errado, bom e mau, recompensa e castigo. Tal como o Ego, o Superego é, em parte, consciente e, em parte, inconsciente. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de Ideais."

M. Pocinho

Na   foi feito um dos sonhos mais conhecidos e analisados na história da psicanálise: o   do lobisomem. Em 1914   escrev...
23/02/2025

Na foi feito um dos sonhos mais conhecidos e analisados na história da psicanálise: o do lobisomem. Em 1914 escreveu um relatório clínico sobre este caso, chamado 'Aus der Gistchichte jiner infantilen Neurose' (Da História do Infantil ), que saiu apenas em 1918 por causa da guerra.

O sonhador era Sergej Constantinovi č Pankejeff, nascido na véspera de Natal. Sergej sonhou com o sonho na noite do dia 24, quando completou 4 anos de idade.

"Sonhei que era noite e estava na minha cama. De repente a janela abre sozinha e com muito susto vejo que na grande nogueira em frente da janela tem alguns lobos brancos. Os lobos eram completamente brancos e pareciam-se mais com raposas ou cães pastores, porque tinham caudas tão grandes como raposas e orelhas retas como os cães quando prestam atenção. Apanhado na angústia, evidentemente, de ser comido por lobos, gritas e acordas-me".

Cesare Romano, no seu texto "O sonho dos lobisomens era realmente o sonho de uma criança? ”, conta porque é que no sonho de infância do pequeno Sergej havia cinco lobos.
"Em 1888 o poeta Konstantin Fofanov publicou uma longa "História de Natal" (Volki, "Lobos") em letras que permaneceram e com um ritmo muito cativante, que imediatamente se tornou popular e provavelmente também foi lida ou recitada às crianças russas durante o período Natal de iod. Este tipo de rima narra que na véspera de Natal o padre do campo (papa) Stepan e a sua esposa (popad'ja) regressam a casa num trenó arrastado por um cavalo velho, depois de recolher os presentes (gansos, galos, lebres, carcaças de maias) do local "agricultores ricos". Nevoeiro e gelo por todos os lados. O cavalo dá sinais de que ele farejou a presença de lobos, e na verdade, pouco tempo depois, cinco lobos esqueléticos são vistos capturados à beira de um bosque. Na história de Fofanov os olhos deles ardem como chamas de velas. Eles ainda estão, sentados, à espera dos convidados, rangem os dentes e varrem a neve com as suas caudas fofas e fofas.

A esposa do Papa, assustada, propõe jogar atrás do trenó, à medida que avançam, os presentes recebidos: gansos, galinhas, lebres e, por último, as carcaças de porco. Com este arquivo eles conseguem chegar à aldeia onde vivem, deixando para trás os lobos alimentados. O papa e a esposa trocaram desejos, renunciando a um Natal miserável, dizendo que eram lobos comemorando a festa de Deus quebrando o jejum pré-natal. ”

em Psicoterapia e Ciências Humanas, 2014, (48)(4):639-660

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Um analisando demora a atingir algo elaborado. O processo de autoconhecimento exige uma alquimia e dói. Para se entender...
23/02/2025

Um analisando demora a atingir algo elaborado. O processo de autoconhecimento exige uma alquimia e dói. Para se entender, a pessoa dá voltas, abre uma porta, fecha. Devagar, nas sessões, vão ocorrendo furos naquele discurso pronto.

Maria Homem

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A análise possibilita que o sujeito elabore um acontecimento, assim deixará de ser dominado pela repetição inconsciente,...
23/02/2025

A análise possibilita que o sujeito elabore um acontecimento, assim deixará de ser dominado pela repetição inconsciente, que muitas vezes é entendido como destino.

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Agir moralmente, para Kant, é colocar de lado o desejo, interesse e inclinação, identificando a sua vontade racional com...
22/02/2025

Agir moralmente, para Kant, é colocar de lado o desejo, interesse e inclinação, identificando a sua vontade racional com uma regra que se propõe a si mesma como lei universal. O que torna uma ação moral é sua conformidade desejada com a lei universal. O que nós desejamos quando agimos moralmente é a única coisa de valor absoluto e incondicional: a racionalidade ela mesma.

A lei moral kantiana assujeita os indivíduos à sua regra, mas através dessa sujeição os leva à maturidade enquanto sujeitos. No lugar de nos dizer o que fazer, ela simplesmente declara: "você deve". Seu fim supremo é persuadir-nos a reprimir nossas inclinações passionais em nome de imperativos mais altos

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"As revoluções filosóficas são silenciosas. Levam mais tempo para produzir os seus efeitos, e leva mais tempo também par...
22/02/2025

"As revoluções filosóficas são silenciosas. Levam mais tempo para produzir os seus efeitos, e leva mais tempo também para perder a sua eficácia histórica.
A filosofia sempre foi de certa forma a guardiã e protetora da racionalidade. Ela foi sempre o lugar em que se pôde fazer uma interpretação do destino humano, para além de um conhecimento puramente científico."

Ernildo Stein

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ARQUÉTIPOSo que são e os 12 significados mais comuns:Arquétipo é um conceito da psicologia utilizado para representar pa...
22/02/2025

ARQUÉTIPOS
o que são e os 12 significados mais comuns:

Arquétipo é um conceito da psicologia utilizado para representar padrões de comportamento associados a um personagem ou papel social.

A mãe, o sábio e o herói são exemplos de arquétipos. Esses “personagens” têm características percebidas de maneira semelhante por todos os seres humanos.

Esse conceito foi desenvolvido por Carl G. Jung, psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica.
Para Jung, esses comportamentos estão no inconsciente coletivo e, por isso, são percebidos de maneira similar por todos.

Jung dizia que os arquétipos são uma herança psicológica, ou seja, resultam das experiências de milhares de gerações de seres humanos no enfrentamento das situações cotidianas.

As imagens dos arquétipos são encontradas em mitos, lendas, na literatura, nos filmes e até mesmo nos nossos sonhos.
Também são utilizados na publicidade. Quando um animal é utilizado em uma marca, espera-se que os clientes associem a marca às características daquele animal.

✍🏽Os 12 arquétipos e seus significados:

A partir do conceito de Jung, desenvolveu-se uma classificação com 12 arquétipos que simbolizam algumas motivações básicas dos seres humanos.

Um indivíduo pode manifestar diversos arquétipos em sua personalidade, mas geralmente um deles é predominante.

Os psicólogos costumam usar esses padrões para estudar as personalidades e desenvolver as potencialidades dos indivíduos.

Sábio:
pessoa que busca o conhecimento e pratica a autorreflexão.
Ela analisa as situações e age com sabedoria e inteligência.

Mago:
acredita que o mundo pode ser diferente, crê na transformação e na revolução, age no sentido de renovar as relações.

Explorador:
gosta de liberdade para agir e descobrir o mundo. Busca por experiências novas e foge das situações rotineiras.

Criador:
é o arquétipo do artista, do inventor.
Essa pessoa dá vida à imaginação e às coisas que ainda não existem.

Herói:
arquétipo presente em filmes e lendas, o herói é o guerreiro e destemido.
Luta para proteger os seus e não teme os perigos.

Rebelde:
pensa de maneiras diferentes, foge dos padrões.
Acredita que as regras podem ser quebradas.

Amante:
dá grande importância para as relações. É sensível e se sente feliz ao amar e ser amado.

Tolo:
é alegre e gosta de se divertir, de aproveitar a vida e fazer piadas.
Também conhecido como louco, é autêntico e não tem vergonha de rir de si mesmo.

Cuidador:
gosta de cuidar dos outros e faz o possível para que todos estejam bem. Costuma ser muito prestativo e ajudar quem precisa.

Homem comum:
age em conformidade com o que a sociedade espera.
É bom para quem o rodeia, mas pode perder sua individualidade.

Inocente:
sabe enxergar os aspectos positivos em todas as situações.
É espontâneo, mas pode ser ingênuo às vezes.

Governante:
é o arquétipo do líder.
Tem autoridade e sabe se impor, mas pode se tornar autoritário para fazer valer a sua vontade.

Os arquétipos de Jung:

Segundo Jung, os arquétipos são resultado de milhares de vivências de diferentes gerações de seres humanos, que vão se acumulando e formando o inconsciente coletivo.

Um exemplo seria a imagem materna: todas as pessoas têm uma mãe e podem formar uma imagem própria sobre esse papel, mas há semelhanças sobre a mãe na percepção coletiva.

O que o psiquiatra suíço defende com esse conceito é a existência de ideias anteriores às experiências do próprio indivíduo.

Isso explica a existência de temas idênticos em mitos e religiões entre grupos sociais de diferentes lugares e épocas e que não tiveram nenhum contato.

Para Jung a mente é um produto da história: além das heranças biológicas, possuímos heranças psicológicas que influenciam nossos comportamentos e nossas experiências.

Outro exemplo de imagem que se repete desde os primórdios da vida humana é a existência de um ser divino a quem se recorre em situações difíceis e desconhecidas.

Carl Jung acreditava que compreender essas estruturas era importante para o autoconhecimento. Os principais arquétipos estudados por ele foram

Persona:
como os indivíduos se apresentam para a sociedade, o papel que a pessoa assume quando está em público.

Sombra:
todos os aspectos da nossa personalidade que não conhecemos, sejam virtudes ou defeitos.

Anima:
são os aspectos femininos de um homem.
Segundo Jung, todos os homens têm uma minoria de genes femininos e, portanto, tem características psicológicas desse gênero.

Animus:
são as características masculinas que se manifestam na mulher. Para Jung, as mulheres também têm uma minoria de genes masculinos que compõem sua personalidade.

Self:
leva à busca pela individuação, que, segundo Jung, diz respeito à busca pelo autoconhecimento, pela espiritualidade e pela compreensão do sentido da vida e da morte.

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Avenida Do Contorno, 2505, Sala 406, Santa Efigênia
Belo Horizonte, MG
30110-915

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