18/01/2022
A primeira infância é um momento fundamental para o desenvolvimento motor e cognitivo.
O cérebro é um órgão que tem características muito peculiares. O seu desenvolvimento, suas conexões e o seu funcionamento são determinados pelas experiências que vivemos ao longo de toda a vida. Dependendo das nossas vivências, das relações sociais que estabelecemos, o cérebro vai se especializando em algumas áreas, fortalecendo algumas conexões e reduzindo outras.
O tempo gasto em frente às telas para fins recreativos pode atrasar a maturação, tanto anatômica quanto funcional, do cérebro.
Em um mundo cada vez mais tecnológico, qual o impacto das telas sobre esse processo de desenvolvimento?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
destaca alguns problemas e alertas de saúde de crianças e adolescentes associados à era digital:
🔸Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão
🔸Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade
🔸Transtornos do sono
🔸Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia
🔸Sedentarismo e falta da prática de exercícios
🔸Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador
🔸Problemas auditivos e perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR)
🔸Transtornos posturais e músculo-esqueléticos
Por isso, a OMS e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o tempo adequado na exposição de telas para cada idade é:
🔸Até 2 anos: nenhuma exposição à telas.
🔸Entre 2 a 5 anos: até 1 hora por dia.
🔸Acima de 2 anos: Até 2 horas por dia.
(Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria)