Instituto Felipe Prado

30/11/2025

28/11/2025

É atravessar o portão como quem entra num templo simples, onde o sagrado corre de mochila nas costas e tênis sujos de recreio. É esperar o sinal com o coração ansioso, como se o dia só começasse ali — naquele instante exato em que os olhos procuram os meus.

E então vêm elas: Heloísa Prado, com H, inteira, luminosa, trazendo no rosto o mundo que acabou de descobrir.
E Helena Prado, com o sorriso que desmonta qualquer cansaço que eu ache que tenho.

Nesse momento eu entendo tudo.
Entendo o porquê do trabalho, das noites longas, das escolhas difíceis. Entendo que sucesso algum supera esse segundo em que elas correm, me abraçam, e o mundo inteiro se reorganiza no lugar certo.

Jesus, obrigado por esses minutos que não se compram, não se negociam, não se repetem.
Obrigado por me permitir estar ali, presente, inteiro, pai antes de qualquer título.
Enquanto tantas coisas passam, esse momento f**a. Crava. Vira memória eterna.

Buscar Heloísa Prado e Helena Prado na escola é saber, sem nenhuma dúvida, que a vida acertou em cheio comigo.

28/11/2025