Michelle Andrade - Psicologia Infantil BH

Michelle Andrade - Psicologia Infantil BH Michelle Andrade
Mestre em Psicologia e Especialista em Psicologia e Desenvolvimento Infantil

Por que não forçar as crianças a compartilhar seus brinquedos?Quando nós, adultos, compartilhamos algo, em geral estamos...
17/10/2025

Por que não forçar as crianças a compartilhar seus brinquedos?

Quando nós, adultos, compartilhamos algo, em geral estamos levando em conta a necessidade do outro. O que acontece é que muitas vezes os pequenos não estão prontos para fazer isso.

Na fase egocêntrica, a criança não consegue considerar o outro, o que significa que é muito difícil para ela dividir seus brinquedos. Muitas vezes, acabamos por exigir isso dela antes que esteja pronta para fazê-lo.

Pense numa coisa: Você empresta suas coisas pessoais como celular, uma roupa ou sapato que gosta muito ou seu notebook pra qualquer pessoa? Então porque obrigar a sua criança a fazer algo que você não faria...

Os pais não devem obrigar seus filhos a dividir seus brinquedos, como muitos acreditam que seja o melhor a fazer, porque forçá-los a compartilhar não ensina as lições que nós gostaríamos que eles aprendessem.

A única coisa que eles podem aprender é que se chorarem bastante, conseguirão o que querem, mesmo que o brinquedo já esteja com alguém.

No próximo post vou falar sobre como ensinar a criança ser generosa a partir de uma educação respeitosa, nesses casos!

Fique de olho! 😄

Quando uma criança pequena chora por muito tempo e não encontra acolhimento, o cérebro dela entende essa situação como a...
09/10/2025

Quando uma criança pequena chora por muito tempo e não encontra acolhimento, o cérebro dela entende essa situação como ameaça ou desamparo.

Nesses momentos, há um aumento do cortisol, o hormônio do estresse. Se esse estado de tensão se repete com frequência e sem a presença de um adulto que ofereça segurança emocional, o cérebro da criança entra em sobrecarga — o que chamamos de estresse tóxico.

Esse tipo de estresse, quando prolongado, pode prejudicar o desenvolvimento de conexões neurais importantes, especialmente nas áreas ligadas à emoção, memória e regulação comportamental.

💛 O antídoto para isso é a conexão empática. Quando o adulto acolhe, escuta, valida e ajuda a criança a se acalmar, o cérebro entende que está seguro. Essa experiência fortalece os circuitos responsáveis pela autorregulação emocional — base para uma vida emocional saudável.

✨ Conectar-se com a criança não significa “ceder”, e sim ensinar o cérebro dela a confiar e se reorganizar após o estresse. É no vínculo com o adulto que ela aprende a se sentir segura, amada e capaz de lidar com o mundo.

As birras costumam ser vistas pelos adultos como comportamentos “difíceis” ou “teimosia”, mas na verdade elas são formas...
04/10/2025

As birras costumam ser vistas pelos adultos como comportamentos “difíceis” ou “teimosia”, mas na verdade elas são formas de comunicação — especialmente nas primeiras fases da infância, quando a criança ainda não tem recursos emocionais e linguísticos para expressar o que sente.

Por trás de cada birra existe uma necessidade que precisa ser compreendida: pode ser fome, sono, necessidade de conexão, frustração, excesso de estímulos, vontade de autonomia ou até dificuldade de lidar com limites.

👉 Quando o adulto entende isso, muda o olhar: em vez de apenas interromper o comportamento, passa a buscar o que está sendo comunicado e a ensinar a criança, aos poucos, formas mais adequadas de expressar suas emoções.

💛 Dica: manter a calma, validar o sentimento e ajudar a nomear o que ela está sentindo (“eu sei que você está bravo porque não pode isso agora”) são passos importantes para transformar a birra em aprendizado emocional.

✨ Lembre-se: a birra não é o problema — é um sinal de que algo dentro da criança precisa de ajuda para ser compreendido.

Você sabia que o horário em que a criança dorme é tão importante quanto a quantidade de sono? 😴💤O sono é um momento fund...
29/09/2025

Você sabia que o horário em que a criança dorme é tão importante quanto a quantidade de sono? 😴💤

O sono é um momento fundamental para o desenvolvimento infantil: é quando o cérebro cresce, organiza informações, fortalece memórias e regula emoções.

Quando a criança dorme tarde — muitas vezes acompanhando a rotina dos adultos — ela perde a janela natural de liberação de hormônios importantes e de sono profundo, o que pode afetar sua atenção, aprendizado, comportamento e até o sistema imunológico.

✅ Em média, crianças precisam de:

1 a 3 anos: 11 a 14h de sono/dia

3 a 5 anos: 10 a 13h

6 a 12 anos: 9 a 12h

💡 Por isso, o ideal é que estejam dormindo entre 19h30 e 21h. Criar uma rotina noturna com banho morno, leitura e ambiente calmo ajuda o corpo a entender que é hora de descansar.

✨ O sono não é um luxo — é parte essencial do desenvolvimento saudável.

Endereço

Avenida Américo Vespúcio, 600 Sala 08
Belo Horizonte, MG
30112-010

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