24/10/2025
A DOR DA TRANSFORMAÇÃO
Transformar-se dói.
Não porque a vida queira nos punir, mas porque crescer exige desprendimento...e o desapego, quase sempre, sangra um pouco. É preciso coragem para deixar morrer o que já não serve, o que já não vibra, o que não sustenta mais a verdade que agora pulsa em nós.
A dor da transformação é o parto da alma.
Ela vem acompanhada de incerteza, medo, silêncio. O corpo sente, o coração resiste, e a mente tenta agarrar o que está ruindo. Mas, no fundo, algo mais sábio em nós sussurra que esse desconforto é apenas o prenúncio do novo.
Não há renascimento sem atravessar o escuro.
É no desconforto que a consciência se expande, que a essência se depura, que o espírito amadurece. O casulo é apertado, mas é nele que a borboleta aprende a abrir as asas.
Viver a dor da transformação é confiar no movimento da vida.
É aceitar que o que antes era certo agora precisa ser deixado ir. É permitir que o que dói também ensine. É entregar-se à sabedoria do tempo, que sempre revela o sentido depois da travessia.
No fim, a dor passa.
E o que f**a é a força, a leveza e a verdade de quem se permitiu nascer de novo.
Namastê 🙏