19/09/2025
🧠✨ .. Na clínica psicanalítica, o diagnóstico não é um ponto de chegada é um ponto de partida.
Mais do que nomear um conjunto de sintomas, ele precisa abrir espaço para escutar o sujeito que vive esses sintomas.
📌 Os manuais classificatórios (como o DSM ou CID) são úteis para organizar saberes, mas não dão conta da singularidade de cada história.
A psicanálise não reduz o sujeito ao diagnóstico. Ela pergunta: o que esse sintoma quer dizer?
O que está sendo vivido, repetido, silenciado ou deslocado?
Como nos lembra Freud, o sintoma é uma formação do inconsciente uma tentativa de solução, não um erro.
E como aponta Lacan, o sujeito é efeito do discurso.
Ou seja: o diagnóstico só tem sentido se for atravessado pela escuta da linguagem, do desejo e da história de quem está ali.
💬 Na clínica, não tratamos “um TDAH”, “uma depressão” ou “um autismo”.
Tratamos um sujeito com nome, história, afetos e modos próprios de existir.
A subjetividade não é um detalhe.
É o que sustenta o cuidado ético, singular e verdadeiramente transformador. 💜