Maxleila Reis . Consultório de Psicologia

02/11/2025

“Não seja impaciente
Com quem é impaciente com você
Não seja malcriado
Com quem é malcriado com você
Não seja intransigente
Com quem é intransigente com você
Não seja mal-humorado
Com quem é mal-humorado
Não fique só de lado
Com quem não f**a de frente pra você
Não seja tão opaco
Com que não é transparente com você
Não seja indiferente
Com quem não está ligado em você
Se pra melhorar a gente
Precisa ter mais cuidado
Pra não falar mal de ninguém
Não pensar mal de ninguém
Pra não f**ar mal com ninguém
Não querer mal a ninguém
Pra ser o amor de alguém
Amar alguém também
Pra tudo f**ar tudo bem
Se tudo vai e vem
Pra não falar mal de ninguém
Não pensar mal de ninguém
Pra não f**ar mal com ninguém
Não querer mal a ninguém
Pra ser o amor de alguém
Amar alguém também
Pra tudo f**ar tudo bem
Se tudo vai e vem… “

Composição: Arnaldo Antunes

25/04/2025

Cuidar do outro exige presença, mas só é possível quando a gente também se cuida. Que nunca nos falte coragem para desacelerar e nos reconectar com o que nos revigora de verdade.

Que a gente nunca esqueça, em tempos de tanta aceleração e demanda de produtividade, que descansar é autocuidado.

E não se trata de parar por exaustão,
mas de escolher a pausa como parte do caminho.

Cuidar da saúde mental pode começar por atos simples, como uma pausa para prestar atenção à respiração e permitir sentir a conexão com o que está aqui agora.

31/12/2024

08/09/2024

17/08/2024

Podemos estar aprisionados numa rede de construções verbais que nos diz sobre quem somos, sobre o que devemos fazer, sentir e, até mesmo, sobre o que devemos desejar.

E, muitas vezes, mesmo essas falas mentais não sendo úteis, e produzindo sofrimento, somos guiados por elas e podemos perder o contato com o mundo real presente.

Esse “pequeno-grande” livro conta uma linda fábula de um cavaleiro, preso em sua armadura, em busca do seu verdadeiro eu. A leitura nos leva a comparar com um processo terapêutico e o encontro com quem somos, a partir do que pensamos ser, mas nos liberando para sermos em contato com o contexto presente.

Vale a leitura e as reflexões que provocam. 😉

Livro: O cavaleiro preso na armadura. Robert Fisher

24/06/2024

[Swami Prajnanpad]

O esforço para nos mantermos distante do que recusamos ou evitamos é aprisionador e restringe a nossa vida. A não aceitação de emoções, pensamentos e situações incontroláveis nos exige estar voltados para cuidar apenas disso, empobrece a vida e restringe a nossa capacidade de autoconhecimento e de construção da vida que queremos.

Você consegue tem andado livre ou aprisionado?

💓

09/06/2024

O documentário expõe aquilo que PARECE TÃO ÓBVIO, MAS QUE MUITO FACILMENTE PODEMOS NOS PERDER entrando num ritmo exigido pelo mercado, pela cultura, por outros e repetindo padrões nocivos à médio e longo prazo… sem perceber as nossas necessidades.

O documentário aborda os desafios da depressão, ansiedade e estresse através de histórias reais e depoimentos de especialistas, como um médico integrativo, um psiquiatra, e pessoas que passaram por quadros de estresse, depressão e ansiedade. Os especialistas apresentam maneiras de resignif**ar as emoções neste mundo hiperconectado.

Acompanhamento psicológico e o desenvolvimento de autoconhecimento, acompanhamento psiquiátrico, mindfulness/meditação, prática de atividade física e alimentação saudável anti-inflamatória, além de uma nova relação mais conectada consigo mesma e com a sua vida, são algumas atitudes que promovem novas formas de lidar com a vida e consigo mesmo.

Entender as emoções como um efeito colateral da nossa relação com o que está ao nosso redor, não fugir das emoções, mas aprender a agir de forma consciente e menos reativa nos dirigindo para a vida que desejamos viver.

Vamos nos cuidar?! 💓

28/05/2024

[Hayes, Ciarrochi & Bailey]

Os nossos relacionamentos sociais são nosso bem maior, mas ao mesmo tempo pode ser muito difícil conviver com algumas pessoas mesmo elas sendo importantes em nossa vida.

Muitos conflitos podem surgir nas relações com o outro, o que torna conviver desafiador.
E por que é assim?

Porque trazemos a nossa história para nossos relacionamentos!
Alguém com uma história passada na qual não se sente suficiente, pode ser aquela que faz tudo para agradar ao outro na tentativa de mantê-lo por perto. Ou por ter vivido uma história de abandono pode se proteger cuidando de si de tal maneira que não se permite vulnerabilizar na relação com o outro por medo de se ferir novamente.

Conhecer a nossa história nos ajuda a olhar para padrões que se repetem nas nossas relações atuais, e que nos afasta da forma que gostaríamos de viver nos relacionamentos. 💕

12/05/2024

“mãe
aprendi a andar
porque o seu abraço
estava do outro lado da sala”
(zack magiezi)

E o que me ajuda a continuar andando e seguindo o meu caminho é saber que ela está lá de colo e braços sempre prontos!

Feliz dia das mães para todas mulheres que se dedicam, no seu possível, ao desenvolvimento de uma pessoa!

30/04/2024

Pode ser comer um doce ou uma pizza, beber uma bebida alcóolica, acessar às redes sociais, trabalhar, jogar…
Você já se perguntou o que te leva a ter esses comportamentos?

Seu comportamento está guiado frequentemente pela tentativa de evitar ou escapar de uma vivência emocional desconfortável como raiva tristeza, ansiedade, cansaço, tédio?
Ou você quis apreciar um doce gostoso, um bom vinho ou tem acessado aquele perfil do instagram que traz informações e discussões muito interessantes para você?

Percebe a diferença nessas duas questões?

Na primeira temos um comportamento motivado pelo alívio temporário de um estado emocional, dura pouco e pode gerar consequências danosas a longo prazo. Na segunda temos a adição de algo prazeroso, que é saboreado naquele momento e que gera satisfação. Você já parou para olhar sobre essa perspectiva para as suas ações?

Esse docinho aí fiz com prazer para receber uma família amiga em casa e apreciarmos juntos em torno da mesa. Por muito tempo eu demonizei (coitado do docinho!) os doces por medo de engordar ( pela história de obesidade que tenho), mas fui aprendendo que o problema não era comer o doce e sim o que me levava a comê-lo.

Comer como alívio de emoções desconfortáveis leva a sentimento de culpa, frustração e à compulsão.

Queridos, isso vale não apenas para o doce… avalie aí porque você tem feito algumas coisas! Talvez a dica para identif**ar a função do que você faz seja identif**ar como se sente depois, o que pensa sobre o que fez?

Esse docinho aí só gerou contentamento, sem culpa! 😉

15/04/2024

Nós humanos somos preparados para evitar o que pode nos produzir dor, fazemos isso em relação a situações externas e também com os eventos internos como emoções, sentimentos e pensamentos.

Aprendemos ao longo da nossa vida a classif**ar esses eventos internos como positivos (bons) ou negativos (ruins) e isso tem produzido um grande problema: quando evitamos emoções dolorosas (negativas) podemos estar também abandonando coisas muito importantes para nós e evitando nos conhecer. Culturalmente vivemos uma ditadura da positividade, em que devemos ser felizes, que contribui para desenvolvermos flexibilidade psicológica e nos empurra para engajar em comportamentos para “jogar debaixo do tapete” o que estamos sentindo.

As formas de fugir dessas emoções estão relacionadas a mais sofrimento, mas momentaneamente essas ações anestesiam esses desconfortos: comer excessivamente, dependência por álcool e outras dr**as, excesso de trabalho, jogar compulsivo, excesso de uso de redes sociais, etc... Ao querermos reprimir as emoções nós também deixamos de vê-las como indícios do que é importante para nós. Lidar com as emoções de forma a reprimi-las é em vão! Elas sempre virão à tona!

O caminho é ter consciência desses eventos internos que acontecem no corpo, entender o que isso nos informa sobre nós e sobre o que estamos vivendo, não se prender a eles, e escolher ações que estejam alinhadas com QUEM QUEREMOS SER e COMO QUEREMOS VIVER. Essa é a base da Terapia de Aceitação e Compromisso, uma abordagem psicológica que promove um viver com mais signif**ado, uma vida mais valorosa, e isso está longe de ser uma vida na qual emoções desconfortáveis não façam parte. Só o que não está vivo não sofre!

Dica: Assista a palestra da Susan David que aborda esse tema de forma muito didática em “O dom e o poder da coragem emocional”.

Beijo, com carinho.

08/03/2024

Queridas mulheres,

Que sejamos capazes de nos amar, amar muito para que não seja permitido maus tratos e nem aceitemos menos do que merecemos e desejamos…

que saibamos reconhecer e abraçar nossas qualidades e fragilidades…

que sejamos observadoras das nossas emoções e utilizemos como fonte de informações para entender o que nos faz bem ou o que tira a nossa vitalidade…

que sejamos especialistas em atender as nossas necessidades e comunicá-las aos outros ...
e que cuidemos uma das outras sendo colo!

Abraço carinhoso especialmente para as mulheres da minha família, minhas pacientes e amigas ❤️