Psicólogo Giovanni Piovesan

Psicólogo Giovanni Piovesan Psicoterapia individual, casais. Adolescentes, Jovens e Adultos. Atendimento a casos de Automutilação e Comportamento Suicida.

Psicólogo Clínico / Hospitalar
Neuropsicólogo
Abordagem junguiana

Psicoterapia individual
Psicoterapia casais
Palestras

- Depressão;
- Comportamento suicida;
- Automutilação;
- Luto;
- Transtornos de Humor;
- Avaliação Neuropsicológica. Giovanni Piovesan
Psicólogo - CRP: 04/49333
Abordagem Junguiana
Fone: (31) 9 9289-4926 (Whatsapp)

02/11/2025

Não sabia ler nem escrever.
Então, inventou um sistema de escrita inteiro.

No início do século XIX, na Nação Cherokee, um ourives chamado Sequoyah observava os colonos brancos com suas “folhas falantes” — papéis cobertos por sinais misteriosos capazes de guardar o conhecimento e transportar mensagens através do tempo.

Os Cherokees, por outro lado, não tinham escrita.
Sua história, suas leis, suas lendas existiam apenas na memória — frágeis, transmitidas de boca em boca, de geração em geração.
Sequoyah compreendeu, então, uma verdade profunda: o conhecimento do seu povo podia morrer junto com ele.
A perda de uma geração significava o apagamento de séculos de sabedoria.

Decidiu agir.

Chamaram-no de louco.
A esposa, cansada da sua obsessão, chegou a queimar seus primeiros trabalhos.
Os amigos zombavam: como um homem analfabeto poderia criar um sistema de escrita?
Nem os estudiosos mais eruditos haviam conseguido tal façanha.

Mas Sequoyah tinha algo que nenhum linguista possuía:
conhecia a alma viva da língua Cherokee.

Durante doze anos, trabalhou sozinho.
Primeiro, tentou criar um símbolo para cada palavra — impossível de memorizar.
Depois, tentou pictogramas — complicados, limitados.
Qualquer outro teria desistido.
Ele persistiu.

Até que teve uma revelação:
não precisava representar palavras ou ideias — precisava representar sons.

Desmontou a língua Cherokee nas suas sílabas fundamentais e criou um símbolo para cada uma.
Oitenta e cinco sinais.
Era tudo o que bastava.

Em 1821, apresentou seu silabário aos chefes Cherokees.
Eles duvidaram.
Então, ele demonstrou: escreveu as mensagens que lhe ditaram, e sua filha — que aprendera o sistema — leu-as em voz alta, de outra sala, sem ouvir o que fora dito.
O espanto foi imediato.
O sistema funcionava.

Em poucos meses, milhares de Cherokees aprenderam a ler e a escrever na própria língua.
A alfabetização espalhou-se como fogo.
Homens e mulheres que nunca haviam segurado uma pena escreviam cartas, registravam histórias, preservavam memórias.

Em 1825, a maioria da Nação Cherokee sabia ler e escrever — com uma taxa de alfabetização superior à de muitos colonos ingleses.
Em 1828, nascia o Cherokee Phoenix, o primeiro jornal indígena das Américas, publicado em Cherokee e inglês, graças à criação de Sequoyah.

O que ele conquistou foi um milagre intelectual.
Sozinho, sem educação formal, criou um sistema de escrita tão elegante e intuitivo que milhares o dominaram em meses.
Linguistas o consideram, até hoje, uma das maiores conquistas individuais da história humana.

Mas a sua genialidade torna-se ainda mais comovente pelo contexto.
Sequoyah criou o silabário num dos períodos mais sombrios para o seu povo.
As pressões coloniais cresciam, o governo americano exigia as terras Cherokee, e a expulsão forçada era iminente.

Em meio àquela crise, ele deu ao seu povo algo que nenhuma força poderia tirar:
o poder de preservar sua língua, sua memória, sua identidade.

Quando veio a Rota das Lágrimas, em 1838 — a marcha que matou milhares de Cherokees expulsos de suas terras —, eles levaram consigo o legado de Sequoyah.
Perderam casas, terras, famílias.
Mas não perderam as palavras.

Graças a ele, a língua Cherokee pôde ser escrita, ensinada, transmitida e publicada.
Sobreviveu ao exílio, à repressão cultural e às tentativas de apagamento.

Hoje, o silabário Cherokee continua vivo — ensinado nas escolas, visível nas estradas da Nação Cherokee e presente até nos dispositivos digitais.
Sim, é possível enviar mensagens em Cherokee graças a um ourives do século XIX que se recusou a deixar sua língua morrer.

Sequoyah nunca aprendeu a ler ou escrever em inglês.
Não precisava.
Criou algo muito mais valioso:
uma forma para que o seu povo pudesse ler e escrever por si mesmo.

Num mundo que tentava apagar a identidade Cherokee,
ele inventou uma ferramenta para eternizá-la.

Não foi apenas inovação.
Foi resistência.
Foi sobrevivência.
Foi amor transformado em linguagem.

O nome dele é Sequoyah.
E ele deu ao seu povo algo que ninguém jamais pôde roubar:
suas próprias palavras, escritas com suas próprias mãos —
preservadas para sempre.

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08/10/2025

Maturidade é perceber que, no filme Titanic, Rose decide jogar no mar um pingente de US$ 250 milhões em memória de um homem desempregado com quem ela dormiu exatamente uma vez — um homem que nunca foi dono do colar. Ela ignora por completo que o explorador que a levou até o navio naufragado dedicou a carreira inteira para encontrar aquele colar. Mesmo assim, ela o guardou por décadas, na remota chance de voltar ao local do naufrágio, só para atirá-lo no oceano sem motivo algum…

Enquanto isso, ela convenientemente omite o fato de que deixou Jack — o "grande amor da sua vida" (de três dias) — morrer congelado porque não quis se chegar um pouco naquela porta gigante. Ah, e será que o marido, com quem viveu por anos, não gostaria de saber que ela estava guardando um colar de US$ 250 milhões todo esse tempo? E a neta, que cuidou dela? Não seria uma boa aposentadoria antecipada?

O verdadeiro vilão do Titanic? Pronto para saber? Não é o Cal, nem mesmo o iceberg — era a Rose.

08/10/2025

Em 1978, Meryl Streep tinha 29 anos. Estava à beira de se tornar a atriz definitiva de sua geração — mas também à beira de perder o amor de sua vida.

O amor era John Cazale, o ator de presença discreta e talento imenso, eterno Fredo de O Poderoso Chefão, parte essencial de filmes como Um Dia de Cão e A Conversação. Todos os cinco filmes em que atuou seriam indicados ao Oscar de Melhor Filme. Entre os colegas, era reverenciado: Al Pacino dizia que aprendera mais com ele do que com qualquer outro parceiro de cena.

Meryl e John se conheceram em 1976, no palco do Central Park, em Medida por Medida. Ela, uma promessa em ascensão; ele, já lenda entre seus pares. Viviam uma vida simples em Nova York — jantares em Little Italy, noites de teatro, conversas sem fim sobre personagens, vida e arte.

Em 1977, tudo mudou. Cazale foi diagnosticado com câncer de pulmão em estágio avançado. A sentença era terminal. Ainda assim, ele quis continuar trabalhando. E conseguiu: foi escalado para O Franco Atirador, ao lado de Robert De Niro e Christopher Walken. Os produtores queriam demiti-lo, temendo custos do seguro. Mas, segundo relatos, De Niro assumiu os gastos para que Cazale pudesse brilhar uma última vez.

Meryl aceitou um papel que não gostava, apenas para permanecer ao lado dele. Passava os dias cuidando de John, os olhos sempre atentos, as mãos firmes mesmo no cansaço. “Ela nunca deixou o quarto dele”, diriam depois.

Na madrugada de 12 de março de 1978, no hospital Sloan Kettering, o coração de Cazale parou. Meryl soluçou, bateu no peito do amado, incapaz de aceitar. E, por um instante quase milagroso, ele abriu os olhos. “Está tudo bem, Meryl”, sussurrou. “Está tudo bem.” Então partiu.

Essa dor se tornaria ferida e força. Pouco tempo depois, Meryl Streep mergulharia em personagens que a consagrariam como a maior atriz de sua geração. Mas por trás da glória, havia sempre a lembrança de John Cazale, o homem que a ensinou que o amor e a arte podem ser inseparáveis — e que às vezes uma vida breve deixa a marca mais duradoura.

Texto: André Azenha

03/10/2025
03/10/2025
26/09/2025
20/09/2025
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16/09/2025

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16/09/2025

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14/09/2025

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