Luciano Lima Psiquiatra

Luciano Lima Psiquiatra Atendimento psiquiátrico de pacientes acima de 18 anos. Aqui é um espaço de reflexão e aprendizado sobre temas em Saúde Mental. Palestrante
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06/12/2025

Você sabia que reclamar repetidamente pode alterar negativamente a arquitetura do seu cérebro?O hábito de reclamar, por ...
30/09/2025

Você sabia que reclamar repetidamente pode alterar negativamente a arquitetura do seu cérebro?

O hábito de reclamar, por potencializar padrões nervosos de estresse e negatividade, pode levar à diminuição dos neurotransmissores ligados ao bem-estar e modificar a arquitetura do cérebro, danificando o hipocampo. Isso pode levar a uma redução da habilidade para resolver problemas, intensificando a ansiedade.
Tudo que pensamos ou fazemos repetidamente cria e reforça circuitos neuronais. Isso acontece também quando aprendamos a dirigir. No processo, vamos repetindo inúmeras vezes até que um dia tiramos carteira. Depois de um tempo praticando, após girar a chave na ignição, nosso corpo já sabe o que fazer. Ao ligar o carro, o circuito neuronal “dirigir” é ativado, e não precisamos pensar. O “reclamar constantemente” segue a mesma lógica. A partir de uma situação trivial, que todas as pessoas passam por ela, o “reclamador crônico”, dispara a se queixar. Esse hábito não alivia, mas pelo contrário cria mais tensão e estresse.
Alguns estudos apontam que reclamar em excesso, pode danificar o hipocampo, um território cerebral muito importante para a habilidade de aprender coisas novas e para a memória.
Reclamar também pode reduzir a formação de neurotransmissores ligados ao bem-estar como a dopamina e a serotonina, podendo afetar a motivação e o humor. 
Esse processo leva o cérebro a focar menos nas soluções e mais nos problemas. O famoso exemplo do copo com água até a metade: “o copo está metade cheio, ou metade vazio?”
As consequências para a saúde mental são: ansiedade, estresse, pensamentos repetitivos, dificuldade na tomada de decisões e resolução de problemas, afastamento de pessoas, por perderem a paciência pela repetição incessante de problemas.
E você, conhece alguém que reclama sem parar?

Muitos pacientes me dizem: “Você me disse tal coisa na consulta anterior, e isso fez sentido para mim.” Eu tento me reco...
11/09/2025

Muitos pacientes me dizem: “Você me disse tal coisa na consulta anterior, e isso fez sentido para mim.” Eu tento me recordar e muitas vezes percebo que disse aquilo com um sentido, mas o paciente escutou outra coisa. Na maioria das vezes não é necessário contradizer o paciente por ter “escutado errado”, pois nestas situações, muito provavelmente, quem escutou errado foi o psiquiatra que vos escreve.
Luciano Lima

05/09/2025

Chego no consultório hoje e me deparo com essa maravilhosa! 🌺
15/08/2025

Chego no consultório hoje e me deparo com essa maravilhosa! 🌺

Há alguns anos pergunto aos meus pacientes, na primeira consulta, quais são seus hobbies e atividades de interesse. Algu...
13/08/2025

Há alguns anos pergunto aos meus pacientes, na primeira consulta, quais são seus hobbies e atividades de interesse. Algumas vezes me surpreendo com a resposta: “Não sei.” Então eu digo: “Não estou perguntando de coisas que você goste agora, pois seu adoecimento emocional pode te impossibilitar de sentir prazer, quero saber de coisas que você gostou ao longo de sua vida.” Para minha surpresa, algumas pessoas respondem que nunca tiveram qualquer tipo de interesse. São casos complicados de tratar, pois é como se a pessoa estivesse diante da seguinte questão: “Vou melhorar para continuar vivendo uma vida sem interesses, e prazeres?”
Ajudar o paciente a desenvolver esses interesses é parte importante de qualquer tratamento psiquiátrico e, para aqueles que já os têm identificados, incentivar a reconexão com essas fontes de prazer.
Luciano Lima.

Adoro ver a vida brotando depois de alguns cortes.
11/06/2025

Adoro ver a vida brotando depois de alguns cortes.

Muitos casais vivem relações extremamente disfuncionais, um culpando o outro pelo próprio infortúnio. Até que em algum m...
26/05/2025

Muitos casais vivem relações extremamente disfuncionais, um culpando o outro pelo próprio infortúnio. Até que em algum momento, um deles decide se separar. Algumas pessoas pensam que para aqueles que tomaram a decisão, a separação é mais fácil. Mas, muitas vezes, aquele que decidiu se separar, entra, ao longo do seu processo de luto, em contato com a sua própria doença. Adoecimento esse, que o manteve por tanto tempo num lugar conturbado.
Ao se separar, inevitavelmente algo de nós, que estava misturado ao outro, vem à tona. Mas, se não vem, o problema vai se repetir nos próximos relacionamentos.
Luciano Lima

Primeira floração ❤️🌺🌸
16/05/2025

Primeira floração ❤️🌺🌸

Jamais deixe nada ou ninguém tirar sua alegria de viver. Esse estado não é consequência das circunstâncias, mas sim, uma...
16/03/2025

Jamais deixe nada ou ninguém tirar sua alegria de viver. Esse estado não é consequência das circunstâncias, mas sim, uma decisão!

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“Tão importante quanto conhecer a doença que o homem tem é conhecer o homem que tem a doença”