DALCIRA FERRÃO PSICÓLOGA

DALCIRA FERRÃO PSICÓLOGA DALCIRA FERRÃO PSICÓLOGA

* Atendimentos psicoterápicos individuais, com adolescentes, adultos, famílias, bem como para mulheres em situação de violência de gênero e público LGBTI+, especialmente travestis, mulheres transenxuais e homens trans.

* Coordenação e desenvolvimento de oficinas psicossociais tendo como público: mulheres em situação de violência de gênero, adolescentes e jovens nas áreas de afetividade, sexualidade e diversidade sexual.

* Palestras e atividades com as temáticas de gênero, diversidade sexual, sexualidades, educação, Direitos Humanos.

Dezembro Vermelho: o mês em que a fita vermelha nos lembra que a saúde sexual é uma pauta política e inadiável.Cuidar da...
01/12/2025

Dezembro Vermelho: o mês em que a fita vermelha nos lembra que a saúde sexual é uma pauta política e inadiável.

Cuidar da nossa saúde sexual é um ato de autonomia corporal e de responsabilidade com a vida. A prevenção é, e sempre será, a nossa ferramenta mais poderosa contra o HIV/AIDS e as demais ISTs. Isso significa que o cuidado deve estar presente em todas as nossas atividades se***is.

Não podemos nos furtar ao compromisso com a informação. Manter os exames em dia e procurar o médico regularmente não é tabu; é priorizar a sua dignidade e o seu futuro. A conversa aberta e a prevenção são a garantia de que podemos viver nossa sexualidade de forma plena e segura.

Neste mês, reforçamos: a prevenção é o melhor remédio, e a informação é o caminho para uma vida mais saudável e consciente. Sua saúde é uma luta constante.

"Muito se fala de amar a pátria, mas a mãe do Brasil é indígena."A frase de Célia Xakriabá, representante eleita, expõe ...
01/12/2025

"Muito se fala de amar a pátria, mas a mãe do Brasil é indígena."

A frase de Célia Xakriabá, representante eleita, expõe a hipocrisia política: o Estado celebra a "pátria" enquanto violenta e nega o direito de existir da sua mãe fundadora. Sua presença no Congresso é um ato de reparação e resistência que confronta a violência estrutural que atinge as mulheres indígenas.

Essa violência é múltipla: não se manifesta apenas no feminicídio, mas na invasão do território, no desrespeito cultural que tenta apagar a identidade e na negação do Bem-Viver por meio da falta de acesso à saúde, à educação e à justiça. O corpo da mulher indígena é inseparável do seu território, e o ataque a uma é um ataque à Terra.

A luta de Célia nos mostra que a política é o caminho para a sobrevivência. Exigir o direito à vida plena, o respeito às culturas originárias e o acesso é lutar pela base fundadora deste país. A voz delas é a garantia de que a dignidade da mulher será completa apenas quando o seu território for seguro.

A violência contra a Mulher com Deficiência (PcD) é, antes de tudo, a violência da negação. É contra essa negação que se...
30/11/2025

A violência contra a Mulher com Deficiência (PcD) é, antes de tudo, a violência da negação. É contra essa negação que se levanta a força de Ádria Santos, um dos maiores nomes do esporte paralímpico brasileiro. Sua trajetória é um manifesto: ela é a prova viva de que a capacidade humana se manifesta além de qualquer norma.

A misoginia se une ao capacitismo para negar o direito de ir, vir, ter sua sexualidade reconhecida e acessar a denúncia. Essa violência é estrutural, marcada pela inacessibilidade e pela invisibilidade.

O verdadeiro combate exige que as instituições, as cidades e as leis sejam redesenhadas para afirmar a capacidade plena da mulher PcD e garantir sua autonomia em todas as esferas da vida. O desmantelamento do capacitismo estrutural é uma exigência inadiável de dignidade.

O que significa ter esperança diante de uma estrutura feita para nos dominar?Hoje, celebramos a trajetória de Diva Morei...
29/11/2025

O que significa ter esperança diante de uma estrutura feita para nos dominar?

Hoje, celebramos a trajetória de Diva Moreira, assistente social, política e pioneira do movimento negro e feminista em Minas Gerais, sendo uma das primeiras mulheres negras a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Sua vida é a prova de que a esperança é, acima de tudo, um ato político contra a dominação.

A violência contra a mulher não tem idade, mas o etarismo tem a função de silenciar e desacreditar o corpo que envelhece. A mulher mais velha é duplamente vitimizada: sofre a violência física e patrimonial dentro de casa, e a violência psicológica e institucional que a torna invisível e a descredibiliza ao buscar denúncia. A sociedade nega a sabedoria e o protagonismo político da mulher idosa.

A "rigidez da estrutura de dominação" tenta nos tornar invisíveis e descartáveis. Mas a força de Diva Moreira nos exige que: o corpo da mulher idosa seja visto como um repositório de sabedoria e que sua vulnerabilidade seja combatida com apoio real, justiça e crédito total à sua voz. Nossa luta é pelo respeito e dignidade em todas as idades.

A luta pela existência não admite pausas. Hoje, celebramos a força de Anyky Lima, ativista lendária da causa trans, cuja...
28/11/2025

A luta pela existência não admite pausas. Hoje, celebramos a força de Anyky Lima, ativista lendária da causa trans, cuja trajetória denuncia a crueldade da transfobia.

A violência contra a mulher travesti/trans no Brasil atinge níveis de genocídio. A expectativa de vida drasticamente reduzida é o reflexo mais cruel de uma política social de aniquilamento que é absolutamente inaceitável.

O verdadeiro compromisso com a dignidade é uma missão que se traduz em exigências estruturais: é a implementação de políticas públicas efetivas de proteção e inserção, é o esclarecimento que desmantela o ódio e o preconceito na sociedade, e a aceitação radical da diversidade em todos os espaços. Nossa luta não é por tolerância, mas pela segurança e pela plenitude de vida. A transformação social é a única resposta para essa violência.

No nosso terceiro dia de ativismo, celebramos a força e a sabedoria de Heliana Hemetério, intelectual, pesquisadora e um...
27/11/2025

No nosso terceiro dia de ativismo, celebramos a força e a sabedoria de Heliana Hemetério, intelectual, pesquisadora e uma voz inegociável do feminismo negro e lésbico no Brasil. Ela é a prova de que nossas referências são "mulheres com chão, com caminhada e ação."

Heliana, com sua vasta produção sobre a negritude e a sexualidade feminina, nos força a olhar para a violência sob a ótica da interseccionalidade. A violência contra a mulher lé***ca é uma opressão em dobro: é o machismo que nos silencia, somado à lesbofobia que nega nosso direito ao afeto, à visibilidade e à segurança.

A lesbofobia é uma violência estrutural que atinge a integridade física, psicológica e social da mulher, buscando aniquilar sua identidade e sua dignidade. A luta de Heliana é o nosso caminho: a teoria, a visibilidade e a coragem de ser quem somos são as ferramentas essenciais para desobedecer a essa norma violenta.

No seu chão e na sua caminhada, quem são as mulheres que te dão a força para não se calar?

No nosso segundo dia de ativismo, ecoamos a verdade inegociável de Maria da Penha: "A vida começa quando a violência aca...
26/11/2025

No nosso segundo dia de ativismo, ecoamos a verdade inegociável de Maria da Penha: "A vida começa quando a violência acaba."

Ela é o rosto da resistência e o nome da lei que busca coibir a violência física e prevenir o feminicídio, mas a sua história é o testemunho da falência do sistema em proteger o corpo feminino. A violência física é a manifestação final e mais brutal do patriarcado, que tenta silenciar, limitar e, em última instância, aniquilar a mulher.

Para nós, o corpo da mulher é o campo de batalha. Não basta ter a lei; é preciso que a estrutura social e a justiça garantam que a frase de Maria da Penha se torne a realidade de todas.

Nossa luta, hoje, é para que cada mulher não apenas sobreviva ao ataque, mas possa, de fato, começar a viver plenamente. Seu compromisso é com essa libertação.

Hoje, 25 de novembro, olhamos para as corajosas Irmãs Mirabal, assassinadas em 1960 na República Dominicana , por ousare...
26/11/2025

Hoje, 25 de novembro, olhamos para as corajosas Irmãs Mirabal, assassinadas em 1960 na República Dominicana , por ousarem lutar pela liberdade. A escolha desta data é um juramento de sangue e o lembrete de que a violência contra nós é uma estrutura global. A data foi oficializada pela Assembleia Geral da ONU em 1999.

A pergunta que me atravessa é: Que tipo de sociedade precisa de 16 Dias de Ativismo para provar que a vida da mulher importa? Esta campanha, que se estende até o Dia dos Direitos Humanos (10 de dezembro) , é a prova viva de que a violência — seja ela física, psicológica, sexual ou social — é aceita como norma. Minha clínica e minha vida são espaços de desobediência a essa estrutura.

Que a memória das Mirabal nos inspire. A violência contra a mulher não é apenas uma estatística, é a negação do nosso direito de existir plenamente. E a gente só para quando todas forem livres.

Qual é o seu papel na luta pelo fim da violência contra a mulher?

18 de Novembro, Dia Nacional de Combate ao Racismo. Essa não é necessariamente uma data que celebramos, afinal nem dever...
18/11/2025

18 de Novembro, Dia Nacional de Combate ao Racismo. Essa não é necessariamente uma data que celebramos, afinal nem deveríamos estar mais tendo que lidar com o racismo. Mas usamos este dia para intensificar a luta e a denúncia.

O racismo não é um incidente isolado, mas a coluna vertebral da sociedade brasileira desde a 'falsa abolição' do 13 de Maio. Se hoje ainda temos um "Dia de Combate", é porque a estrutura insiste em negar a humanidade da população negra, garantindo que o sofrimento psíquico, o genocídio e a desigualdade sejam projetos de Estado.

Por isso, este carrossel é um manifesto de reexistência construído a partir do Aquilombamento intelectual. Nossa missão é amplificar as vozes das incríveis mulheres negras que nos deram as ferramentas filosóficas e o chão ético para combater o sistema. De Lélia Gonzales a Angela Davis, de Elza Soares a bell hooks, elas nos ensinam que a teoria também é uma arma.

A psicologia não pode ser neutra. Ela precisa ser a ferramenta que desmascara o trauma histórico e que cura para libertar.

Abraçar o combate ao racismo é escolher a desobediência contra a norma que fere e silencia. É entender que a nossa luta por dignidade é o início da nossa cura coletiva. E não basta o incômodo: precisamos de compromisso diário e aliadas. A luta é política, inadiável e exige a ação de todas e todos.

Não é sobre segurança pública. É sobre a arquitetura do racismo brasileiro que transforma corpos pretos em alvos fáceis ...
29/10/2025

Não é sobre segurança pública. É sobre a arquitetura do racismo brasileiro que transforma corpos pretos em alvos fáceis e em estatísticas frias.

São mais de 130 vidas interrompidas nos Complexos do Alemão e da Penha, e cada nome negado é uma denúncia. Este número não é apenas uma estatística de segurança pública: é a prova irrefutável de que o Estado brasileiro, através do racismo estrutural, gasta seu orçamento para sustentar uma arquitetura de morte.

A decisão do STF na ADPF das Favelas foi o aval político, e o governador Cláudio Castro celebrou o "êxito" em cima de uma pilha de corpos pretos sem nome. O corpo negro é transformado em alvo, em inimigo a ser abatido, na paisagem diária da guerra às dr**as.

A dor que explode na favela não é um problema individual. É o trauma ancestral, o sintoma de um sistema que nos adoece por princípio.

O Aquilombamento não é nostalgia; é a nossa tática de sobrevivência mais urgente. É a nossa forma de dizer que a cura não virá do opressor. Ela brota na nossa rede de afeto.

Nós, que vivemos o trauma do genocídio, somos convocados a um ato político de comunidade. A sua dor é a minha dor, e a nossa libertação será um projeto coletivo, ou não será.

Onde está o Bem-Viver quando o trauma coletivo é imposto por helicópteros e blindados? Onde está a saúde mental quando a dor não é do indivíduo, mas o sintoma de um sistema que te quer morto?

Cuidar de si é um ato revolucionário. Mas cuidar um do outro é a nossa única salvação. O nosso caminho é a Coletividade.

Hoje, 26 de Outubro, é o Dia Mundial da Visibilidade Intersexo, uma data fundamental para a luta pela dignidade e pelo d...
26/10/2025

Hoje, 26 de Outubro, é o Dia Mundial da Visibilidade Intersexo, uma data fundamental para a luta pela dignidade e pelo direito de sermos quem somos, integralmente.

Como profissional da Psicologia, reafirmo a importância de acolher a diversidade corporal. Ser intersexo é uma variação natural e real do corpo humano, e não uma doença a ser "corrigida".

👉 Arraste para o lado e entenda:
• O que significa ser uma pessoa intersexo.
• Como a Psicologia e a Saúde devem acolher, priorizando o respeito e evitando intervenções cirúrgicas desnecessárias.
• Os avanços importantes que o Brasil tem feito no reconhecimento dos direitos das pessoas intersexo.
• A origem desta data de luta, marcada contra cirurgias e tratamentos forçados.

Respeitar a Diversidade é Cuidar da Saúde Mental. A luta pela visibilidade intersexo é, acima de tudo, uma luta por direitos humanos, autonomia corporal e dignidade.

Compartilhe este post para espalhar a conscientização! Vamos juntas ampliar o conhecimento e promover o respeito em todos os dias.

Para saber mais sobre a luta e os direitos da comunidade intersexo, conheça o perfil da

Participei de todas as Conferências Nacionais LGBTQIA+ e hoje inicio mais uma participação para meu último ciclo, na 4a....
22/10/2025

Participei de todas as Conferências Nacionais LGBTQIA+ e hoje inicio mais uma participação para meu último ciclo, na 4a. Conferência Nacional LGBTQIA +. Vamo que vamo. Que venham os trabalhos. Discutindo políticas públicas para a população LGBTQIA l+ 🏳️‍🌈🏳️‍⚧️

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