Nutrício Reeducação Alimentar

17/11/2025

A queda do estrogênio no climatério pode deixar a pele e as mucosas mais finas, sensíveis e inflamadas — muitas mulheres descrevem como “assadura”, queimação, ardor ou desconforto íntimo.
A nutrição tem um papel importante para melhorar esses sintomas e fortalecer a saúde da região vulvovaginal.

1. Priorize fitoestrogênios naturais
Alimentos como soja orgânica, tofu, linhaça, grão-de-bico e lentilhas ajudam a modular receptores de estrogênio, aumentando hidratação e elasticidade dos tecidos.

2. Aumente as gorduras boas
Ômega-3, azeite, abacate, castanhas e sementes reduzem inflamação e favorecem a lubrificação natural.

3. Fortaleça o tecido epitelial
Vitamina A, E, zinco e vitamina C são essenciais para integridade da pele e cicatrização. Inclua cenoura, abóbora, castanhas, sementes, frutas cítricas e vegetais verdes.

4. Reduza alimentos pró-inflamatórios
Açúcar, farinhas, frituras e ultraprocessados potencializam inflamação e irritação local.

5. Cuide da glicemia
Oscilações de glicose aumentam risco de infecções e pioram sintomas. Prefira carboidratos integrais, fibras e proteína em todas as refeições.

6. Mantenha hidratação adequada
A falta de água intensifica o ressecamento. Beba 35 ml/kg/dia, incluindo chás e água de coco.

7. Regule a microbiota intestinal e vaginal
Probióticos e prebióticos auxiliam na proteção natural da mucosa. Lactobacillus GR-1 e RC-14 têm evidências para suporte íntimo.

8. Aposte em anti-inflamatórios naturais
Cúrcuma, gengibre, chá verde, frutas vermelhas e azeite ajudam a reduzir ardor e desconforto.

16/11/2025

Jejum Consciente é um treinamento online desenvolvido para quem deseja entender e aplicar o jejum de forma segura e eficaz.
O programa apresenta, de maneira clara e didática, o que é o jejum, seus benefícios, indicações, precauções e estratégias práticas.
Você aprenderá o passo a passo para incorporar o jejum à rotina, compreenderá como o corpo reage durante o processo e descobrirá como combinar o jejum com uma alimentação equilibrada.
Inclui ainda receitas e orientações personalizadas para cada fase do jejum, com foco em equilíbrio, bem-estar e resultado duradouro.

16/11/2025

O pico insulínico é uma elevação rápida e acentuada da insulina no sangue após a ingestão de alimentos, principalmente aqueles ricos em carboidratos simples. A insulina é um hormônio essencial: ela ajuda a glicose entrar nas células para ser usada como energia. O problema não é ter insulina, mas sim ter picos repetidos ao longo do dia.

Ocorre geralmente após refeições ricas em açúcares, farinha branca, doces, refrigerantes, sucos industrializados, pão branco e alimentos com alto índice glicêmico. Comer rápido, comer em grandes volumes e comer carboidratos sem fibras ou proteínas também intensifica o pico.

Quando os picos acontecem repetidamente, o corpo pode começar a perder sensibilidade à insulina. Isso gera um ciclo que aumenta o risco de resistência à insulina, pré-diabetes, diabetes tipo 2, acúmulo de gordura abdominal, inflamação e maior dificuldade de emagrecer. Além disso, variações abruptas de glicose podem causar fome logo após as refeições, sonolência e queda de energia.

Consequências para a saúde
Estudos relacionam picos insulínicos constantes com doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, esteatose hepática, alterações hormonais, acne, síndrome dos ovários policísticos, aumento de marcadores inflamatórios e maior risco de doença renal. A literatura aponta que o controle glicêmico e a estabilidade da insulina são fatores-chave na prevenção dessas condições.

Como evitar os picos?

1. Priorize alimentos com baixo índice glicêmico.

2. Combine carboidratos com fibras, proteínas e gorduras boas.

3. Mastigue devagar para reduzir a resposta glicêmica.

4. Evite líquidos açucarados e pães feitos com farinhas refinadas.

5. Inclua legumes, verduras e alimentos integrais nas refeições.

6. Movimente-se após comer, mesmo que seja uma caminhada leve.

7. Prefira refeições menores ao longo do dia, evitando grandes volumes de uma vez.

O que os estudos mostram?
A ciência é clara: padrões alimentares que evitam picos glicêmicos e insulínicos (como dietas ricas em fibras, vegetais, leguminosas, proteínas magras e gorduras boas) reduzem o risco de doenças metabólicas.

15/11/2025

A modulação intestinal é uma estratégia nutricional focada em reorganizar, equilibrar e fortalecer o funcionamento do intestino e da microbiota — o conjunto de bactérias que vivem dentro dele.
Ela não é apenas “regular o intestino”, mas sim ajustar o ambiente intestinal para que ele trabalhe a favor da saúde.

O que é?

É um conjunto de intervenções nutricionais e de rotina que visam:

melhorar a qualidade da microbiota intestinal,

reduzir inflamações,

fortalecer a barreira intestinal,

otimizar digestão e absorção de nutrientes.

Inclui ajustes alimentares, prebióticos, probióticos, fibras e estratégias personalizadas.

Quais os benefícios?

melhora do funcionamento intestinal;

redução de gases, inchaço e desconfortos;

melhora da absorção de nutrientes;

fortalecimento do sistema imune;

redução da inflamação sistêmica;

melhora da pele, energia, humor e sono;

suporte em doenças autoimunes, distúrbios hormonais e alergias.

Quem precisa fazer?

A modulação intestinal é indicada para quem apresenta:

constipação ou diarreia;

síndrome do intestino irritável;

dores abdominais, refluxo e má digestão;

imunidade baixa;

alergias, dermatites e acne;

doenças autoimunes;

uso recente de antibióticos;

estresse crônico;

dificuldade de emagrecer ou excesso de inflamação.

Como é feita?

A modulação é sempre individualizada, mas normalmente envolve:

1. Avaliação nutricional completa — sinais e sintomas, exames, rotina.

2. Ajustes alimentares — retirada de gatilhos inflamatórios e inclusão de fibras, frutas, vegetais e alimentos fermentados.

3. Uso estratégico de prebióticos e probióticos — escolhidos conforme necessidade.

4. Correção de deficiências nutricionais — como zinco, magnésio, vitaminas do complexo B e vitamina D.

5. Melhora dos hábitos — sono, hidratação e manejo do estresse.

Por que virou assunto do momento?

Porque os estudos mostram que quase tudo no corpo passa pelo intestino: metabolismo, imunidade, hormônios, humor, energia e inflamação.
Cuidar do intestino é uma forma direta de melhorar a saúde integral.

14/11/2025

PEPTISTRONG: o que é e por que tanta gente está falando dele?

O que é?
Peptistrong é um peptídeo bioativo feito a partir da proteína de ervilha.
É uma forma avançada de proteína vegetal, já “quebrada” em partículas menores, que chega rapidamente ao músculo e auxilia na força, recuperação e manutenção da massa magra.

Para quem é indicado?

Pessoas que desejam manter ou ganhar massa muscular

Idosos (excelente para força e prevenção de perda muscular)

Quem está em fase de recuperação física

Praticantes de atividade física

Pessoas com intolerância à lactose

Quem busca opções vegetais com alta performance

Para quem NÃO é indicado? (Contraindicações)

Pessoas com alergia à ervilha ou a outras leguminosas

Quem já consome proteínas em excesso, sem acompanhamento profissional

Pessoas com doença renal que necessitem restrição proteica (avaliar caso a caso)

Quem imagina que suplemento substitui exercício; ele não substitui treino

Peptistrong x Whey: qual a diferença?

Origem

Peptistrong: vegetal (ervilha)

Whey: animal (soro do leite)

Forma

Peptistrong: peptídeos bioativos prontos para ação

Whey: proteína inteira que ainda precisa ser digerida

Ação no músculo

Ambos ativam a via mTOR, responsável pela síntese muscular

Whey ativa mTOR principalmente pela leucina liberada após a digestão

Peptistrong ativa mTOR diretamente pelos peptídeos, com ação mais rápida e específica

Diferenças adicionais

Peptistrong reduz a degradação muscular

Pode funcionar melhor em idosos por reduzir a resistência anabólica

Não contém lactose

Como o Peptistrong funciona?

Os peptídeos bioativos:

1. Ativam a mTOR, estimulando a síntese muscular

2. Reduzem a expressão de genes relacionados à perda muscular (MuRF-1 e Atrogin-1)

3. Diminuem a inflamação muscular, melhorando a recuperação

4. Aumentam a força funcional mesmo em doses pequenas

13/11/2025

Shibata, S. et al. Green tea consumption and cerebral white matter lesions in community-dwelling older adults without dementia. npj Science of Food (2025) 9:2. DOI: 10.1038/s41538-024-00364-w

11/11/2025

Pesquisadores da American Heart Association identificaram três marcadores no sangue capazes de prever o risco de infarto e doenças cardiovasculares — mesmo em pessoas com exames aparentemente normais.

Esses marcadores refletem fatores genéticos, inflamatórios e metabólicos que vão além do colesterol tradicional.

OS 3 SINAIS QUE MERECEM ATENÇÃO:

1️⃣ Lipoproteína(a) – Lp(a):
Marcador genético que pode aumentar o acúmulo de placas nas artérias.

2️⃣ Colesterol residual:
Partículas de gordura que não aparecem nos exames convencionais, mas aumentam o risco de aterosclerose.

3️⃣ Proteína C reativa ultrassensível (hsCRP):
Indicador de inflamação vascular e estresse oxidativo.

O QUE O ESTUDO REVELOU:

🔺 1 marcador elevado → risco até 45% maior
🔺 2 marcadores elevados → risco mais que dobrado
🔺 3 marcadores elevados → risco quase triplicado para infarto ou AVC

Mesmo quem tem colesterol “normal” pode estar sob risco oculto.

💡 O que isso significa na prática:
➡️ Avaliar Lp(a), colesterol residual e hsCRP pode ajudar na prevenção precoce de doenças do coração.
➡️ Nutrição equilibrada, exercício regular e controle da inflamação são pilares essenciais.

📚 Referência científica:
Nordestgaard, B.G. et al. Combined impact of lipoprotein(a), remnant cholesterol, and high-sensitivity C-reactive protein on risk of atherosclerotic cardiovascular disease: a prospective cohort study. Circulation, American Heart Association, 2025.

08/11/2025

Recentemente apareceu em redes sociais uma postagem afirmando que mulheres que consomem creatina diariamente teriam uma “redução drástica do risco de câncer, especialmente acima dos 30 anos e com sobrepeso”.

1. O que o estudo original fez: foi uma análise observacional (tipo da base NHANES) sobre ingestão dietética de creatina via alimentos (carnes, peixes) e sua associação com ocorrência de câncer em adultos. Não se tratou de suplementação de creatina diária nem de estudo clínico de prevenção com aleatorização.

2. Por que essa diferença importa: – Ingestão dietética ≠ suplementação de 3-5 g/dia.
– Estudo observacional associa, não prova causa.
– Mulheres com “consumo de creatina” via carne podem ter outros fatores de estilo de vida (ex: mais proteína, mais músculo, mais atividade física, hábitos alimentares diferentes) que confundem.

3. Qual a evidência até agora?

Há estudos em animais e células que sugerem efeitos favoráveis da creatina (por exemplo na redução da caquexia de câncer em ratos).

Também existem estudos pré-clínicos (modelos em camundongos ou células) que sugerem efeito potencialmente desfavorável: por exemplo, um estudo usando modelos ortotópicos reportou que a creatina aumentou metástase de câncer colorretal e de mama em camundongos.

4. ‎“Então será exagero deixar de consumir creatina por esse motivo?”
Sim — se você está consumindo creatina ou considerando fazê-lo por desempenho/saúde e está saudável, não há evidência suficiente para dizer que você deve evitar por medo de “pré-tumor em crescimento”. Ou seja: não se baseie apenas numa postagem de rede social para abandonar a creatina porque “se todo mundo pode estar com pré-tumor”.

5. ‎“E se já tiver um nódulo benigno, devo evitar?”
Se há um nódulo benigno (por exemplo na mama ou tiroide) ou histórico de tumor, é prudente consultar seu médico ou oncologista antes de suplementar creatina. Não há estudos humanos robustos que mostram que creatina cause tumores em pessoas saudáveis, mas há sinais pré-clínicos de que em certos tipos de tumor a creatina pode favorecer progressão/metástase. Portanto, o risco/benefício deve ser avaliado individualmente.

continua nos comentários..

07/11/2025

A nutrição assume um papel cada vez mais relevante na prevenção e no acompanhamento clínico do câncer de próstata. → Estudos recentes indicam que padrões alimentares com maior consumo de plantas e grãos integrais estão associados a menor risco de progressão da doença.
→ Por exemplo: um grande estudo internacional avaliando mais de 842 000 homens encontrou que o consumo de fibras de grãos integrais (não apenas frutas/vegetais) estava modestamente ligado a menor risco de formas agressivas de câncer de próstata.
→ Outra frente de pesquisa (“nutrição de precisão” para câncer de próstata) está investigando como padrões alimentares “hiper-insulínicos” (ou seja, dietas que estimulam muito a insulina) podem aumentar o risco de agressividade da doença.

Aspectos práticos para abordar:

Priorize uma dieta baseada em vegetais: muitas frutas, legumes crucíferos (brócolis, couve-flor), grãos integrais.

Reduza o consumo de carnes vermelhas, processadas, gorduras saturadas e laticínios em excesso – essas associações ainda estão em estudo, mas a evidência aponta para efeito negativo.

Foco nos grãos integrais: o estudo da American Cancer Society destacou que a fibra proveniente de grãos integrais mostrou associação com risco menor de câncer de próstata avançado.

Atenção ao padrão hiper-insulínico: dietas que elevam cronicamente os níveis de insulina ou IGF-1 podem estar implicadas em maior agressividade do tumor — uma área emergente de nutrição de prevenção.

A nutrição não substitui o rastreamento (exame de PSA, toque retal, avaliações médicas), mas pode ser uma estratégia complementar poderosa para reduzir riscos e modular a saúde da próstata. Valorize o papel da alimentação, especialmente quando bem orientada — o corpo do paciente/profissional que você atende a

06/11/2025

A Nutrição Preditiva representa uma nova era na ciência da nutrição , um olhar para o futuro da saúde baseado em dados, genética e estilo de vida.

→ O que é:
É uma abordagem que busca identificar predisposições genéticas e padrões metabólicos individuais, permitindo prever riscos e agir antes que doenças se manifestem.

→ De onde surgiu:
Tem base na medicina preditiva e na nutrigenômica, áreas que estudam como os genes interagem com os nutrientes e como essa relação influencia a expressão genética.

→ Qual é a promessa:
Personalizar a alimentação de forma ainda mais precisa, prevenindo doenças crônicas, otimizando a performance e promovendo longevidade com qualidade.

→ Em que é aplicável:
Avaliações de risco metabólico, controle de peso, envelhecimento saudável, saúde intestinal, imunidade e prevenção de doenças como diabetes e cardiovasculares.

→ Para quem é indicada:
Para todos que desejam uma nutrição personalizada, baseada em ciência e voltada à prevenção — especialmente pessoas que buscam compreender seu corpo em nível mais profundo

03/11/2025

Nutrientes que auxiliam a regeneração óssea:

Proteínas: fundamentais para o colágeno e a estrutura óssea (ovos, peixes, leguminosas, tofu, iogurte natural).

Cálcio e Magnésio: essenciais para a mineralização (gergelim, couve, brócolis, leite vegetal fortificado, amêndoas).

Vitamina C: ajuda na formação do colágeno (acerola, kiwi, laranja, pimentão).

Vitamina D e K2: melhoram o aproveitamento do cálcio (gema de ovo, exposição solar moderada, queijos curados).

Ômega-3: reduz inflamação e favorece a cicatrização (salmão, sardinha, chia, linhaça).

Zinco e Silício: participam da regeneração do osso e do tecido (sementes, aveia, pepino, nozes).

Evite durante o processo:

Tabagismo e álcool

Excesso de açúcar, café e ultraprocessados

Dietas muito restritivas

Uma boa alimentação é parte do tratamento.
Ela favorece a cicatrização, fortalece a resposta imunológica e melhora os resultados da cirurgia e do implante.

Nutrição e odontologia caminham juntas na regeneração óssea.

30/10/2025