08/02/2023
Mexer, remexer, derrubar paredes. Vira bagunça. Incomoda. Vamos protelando a reforma, mas chega uma hora que não dá mais.
Tem que mexer. Mudar. E dando espaço ao novo vem a sensação de que valeu à pena todo o esforço e o desconforto.
Só que o tempo passa. Algumas coisas perdem o sentido. É tempo de mexer outra vez! A vida nos chama para mudar!
Às vezes é possível planejar (mas não estaremos livres dos imprevistos). Outras vezes é no modo emergência mesmo. E é gigante a resistência interna que enfrentamos para isso. A mais dura batalha é aquela que travamos conosco.
Tendemos a suportar melhor a dor de permanecer como está, do que a dor de mudar, porque mesmo doendo, esse lugar nos é conhecido... E é ali, na nossa zona de conforto que nos aninhamos em “segurança”. Porque incomoda sair dela!
Sinto em dizer, mas não há como mudar sem que abramos as gavetas da nossa alma. Da nossa história. De tudo o que nos trouxe até aqui. E muitas vezes temos que derrubar paredes que até então eram nossos alicerces. E isso inevitavelmente afeta a nós e a quem nos cerca, pois os tijolos daquilo que nos é conhecido dão lugar a um profundo e assustador vazio.
A cada parede derrubada vamos encontrando medos, sombras e fraquezas. Vai surgindo uma versão de nós que não é tão agradável, uma faceta que escondemos, talvez e inconscientemente, até de nós mesmos.
Fazer uma reforma honesta em si mesmo para construir a vida que se quer é um mergulho profundo, por vezes dolorido e solitário num ciclo infinito de dar-se conta – aceitar – fazer escolhas.
Mas saiba que em algum lugar de dentro de nós há uma capacidade imensa de nos reconstruirmos. De reinventar espaços. De abrir janelas onde só haviam muros. De redecorar nosso coração para que ele se inunde de novo de força e fé e seja capaz de mais uma vez enxergar o belo em si, nos outros, no mundo.
Cada um carrega em si a capacidade de construir e reconstruir sua vida como uma obra de arte que nunca f**a plenamente acabada. Se renova. Renasce.
Se você sente que há coisas na sua vida que precisam ser reconstruídas, lembre-se que você não precisa fazer isso sozinho. Estou aqui para te ajudar!
Adapt: Ana Coscrato dos Santos