11/11/2025
A gente aprendeu que ser forte é não demonstrar dor.
Que ser luz é não mostrar sombra.
E que amor-próprio é manter a autoestima intacta, mesmo quando o mundo desmorona.
Mas o verdadeiro amor-próprio não é sobre se sentir bem o tempo todo — é sobre se permitir ser inteira.
É sobre reconhecer o cansaço, a raiva, o medo, a dúvida, e ainda assim se olhar com respeito.
Porque negar o que se sente não cura — adia.
E tudo aquilo que é empurrado pra longe volta, pedindo pra ser visto.
Amar a si mesma é aprender a olhar pra essas partes com menos julgamento e mais presença.
É deixar de lado o ideal da mulher perfeita e se abrir pra mulher possível: real, sensível e viva.
A leveza que tantas buscam não vem de se consertar — vem de se acolher.
De parar de lutar contra o que é humano e começar a cuidar de si com verdade.
E se esse processo parece pesado sozinha, a terapia — individual ou em grupo — pode ser o espaço seguro pra reaprender a se escutar e reconstruir a relação com você mesma.