10/03/2020
Os ossos que formam a articulação do joelho são:
fêmur, tíbia e patela, estruturas ósseas que formam duas
articulações distintas, a femoropatelar e a tibiofemoral;
todavia, funcionalmente, essas duas articulações não podem ser sempre consideradas separadamente, pois existe uma relação mecânica entre elas, e são articulações que proporcionam sustentação ao corpo e podem, com o tempo,
sofrer grande desgaste e degeneração, sendo assim necessário um procedimento cirúrgico em que se faz a troca da articulação degenerada por uma artificial. A artroplastia total de joelho é uma técnica que vem sido utilizada desde o final dos
anos 1950 e o começo dos anos 1960, a qual visa substituir a
articulação do joelho por uma prótese metálica. Essa técnica tem indicação em pacientes com dor intensa e comprometimento das habilidades funcionais, destruição das superfícies articulares do joelho,
instabilidade e diminuição de amplitude de movimento e vem
ajudando no tratamento da osteoartrose e da artrite reumatoide, melhorando a qualidade de vida, a dor, a incapacidade e a rigidez causadas por essas doenças.
A fisioterapia por sua vez tem sido de fundamental importância para a reabilitação do
pós-cirúrgico da Artroplastia total de joelho, principalmente por meio de exercícios passivos, ativos assistidos e ativos.
De imediato, faz-se necessário prevenir eventos trombóticos
nos membros inferiores, com exercícios de bombeamento
de tornozelo, ganhar extensão da articulação do joelho, minimizar o quanto antes o edema, com a crioterapia e a eletroterapia, recuperar a amplitude de movimento completa em todas as movimentações do joelho e retornar a força e o trofismo muscular do membro.
Agende já sua avaliação e começe sua reabilitação para voltar as suas atividade de vida diária.