21/06/2018
Ontem fui a um dos lugares que mais gosto de ir, na livraria.
Passeando por la, vi na estante um livro pequeno que anuncia tal título: "As coisas que você só vê quando desacelera."
Por algum motivo, dentre todos os títulos, foi este que me capturou.
O abri, li alguns trechos, me encantei mesmo, além dos textos, as ilustrações eram lindas.
Continuei meu passeio e resolvi levar comigo outro livro. Hoje, lendo um pedaço dele, me encontro com reflexões sobre o tempo.
Alguém pode chamar de coincidência, por aqui, escolho chamar de Campo; o que esses títulos e reflexões tem haver comigo nesse momento?
"Quando temos a experiência do tempo, o que determina o significado do que foi vivido é o "COMO FOI VIVIDO" [...] Gastamos tempo com bobagens, com sofrimentos desnecessários. A maioria de nós chega a ser perdulária em relação ao gasto com o tempo da vida. E não há como se apegar a ele. Você se apega a tudo: às pessoas, às roupas, ao dinheiro, ao carro. Bens materiais que compra e leva pra casa. Mas não é possível segurar o tempo. Em relação a ele, a única coisa de que podemos nos apropriar é a experiência que nos permite construir o tempo todo.
O que você vai fazer com esse tempo que vai passando? [...] Quando vem a percepção de que estamos abandonando o nosso tempo, matando-o, aí a escolha é muito mais urgente; a mudança tem que vir agora mesmo [...] O tempo transformador não depende da duração."
- Ana Claudia Quintana Arantes
Junto disso, uma imagem que resgata as duas coisas: as coisas que só se vê quando se desacelera - o sol escapando entre uma esquina e outra ♥ e sobre um tempo bem vivido, em um lugar especial que estive por um tempo cronológico de umas 48h, mas que durou muito mais do que isso.