Dr. Felipe Koleski

Dr. Felipe Koleski Cirurgião do aparelho digestivo com ênfase em cirurgia bariátrica e metabólica.

[QUE TIPO DE AJUDA VOCÊ PODE DAR]Nesta série de posts, estou me dirigindo a quem não tem obesidade e se relaciona com pe...
20/07/2023

[QUE TIPO DE AJUDA VOCÊ PODE DAR]

Nesta série de posts, estou me dirigindo a quem não tem obesidade e se relaciona com pessoas com obesidade.
Já vimos que a obesidade é uma doença crônica, incurável e com inúmeras causas. Se é assim, como tratar? Que tipo de ajuda posso oferecer?
O tratamento da obesidade deve ser feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais: psicóloga, nutricionista, educador físico, endocrinologista, nutrólogo e, caso nada tenha resultado, o cirurgião bariátrico.
Diante de uma pessoa com obesidade, evite dar uma de especialista e falar sobre o que você não entende. Sei que a intenção pode ser a melhor, mas o resultado costuma ser confusão e até a queda da autoestima da pessoa, ao tentar seguir alguma “dica milagrosa” e frustrar-se com o resultado.

[ENTENDER É MELHOR QUE JULGAR]Você já viu aqui que a obesidade é uma doença crônica provocada por inúmeros fatores e que...
11/07/2023

[ENTENDER É MELHOR QUE JULGAR]

Você já viu aqui que a obesidade é uma doença crônica provocada por inúmeros fatores e que ela não tem nada a ver com desleixo com o próprio corpo. E viu também como é importante se informar para se relacionar com pessoas com obesidade. Agora, vou dar uma dica importante: se você não é uma pessoa com obesidade, não julgue.
Tratar ou não a obesidade é uma escolha de cada um. Não é uma decisão que deve seguir a imposição de padrões para o corpo ditados pela moda ou pela publicidade. Você já reparou que pessoas com esses padrões de magreza são minoria no mundo? A que custo essas pessoas conseguem o corpo dito ideal? Seria isso saudável?
Cada pessoa tem o direito de decidir como lidar com o próprio corpo. Apenas considero importante que a pessoa com obesidade, mesmo optando por não tratar, tenha consciência das possíveis consequências para a saúde, como hipertensão, diabetes e outras.
Voltando ao assunto deste post: o julgamento é a pior forma de uma pessoa que não tem obesidade abordar a obesidade. Você já testemunhou esse tipo de comportamento?

[PROCURE CONHECER]Eu gostaria de me dirigir a você que não é uma pessoa com obesidade. Você sabe como lidar com a obesid...
05/07/2023

[PROCURE CONHECER]

Eu gostaria de me dirigir a você que não é uma pessoa com obesidade.
Você sabe como lidar com a obesidade e se relacionar com pessoas com obesidade?
O primeiro passo é entender, informar-se, conhecer. Você precisa saber que a obesidade não é uma escolha. É uma condição crônica, incurável e com múltiplas causas – genética, cultural, alimentar, metabólica, emocional e até provocada por medicamentos. Além disso, é recidivante, isto é, mesmo tratada, ela volta e se manifesta de modo recorrente.
Encarar a obesidade como escolha ou desleixo com o próprio corpo é revelar desconhecimento sobre o assunto. No passado, um livro fez sucesso como título “Só é gordo quem quer”, mas a realidade não é bem assim. A obesidade requer o cuidado de uma equipe multidisciplinar envolvendo médicos de diferentes especialidades, nutricionista, psicólogo, educador físico e outros.
Como toda condição crônica, a obesidade não deve ser alvo de rótulos ou preconceitos. Você não se refere a alguém que tem uma doença crônica como “Fulano é aquele hipertenso ali” ou “Fulana é aquela diabética lá”, certo? Por que então se referir à pessoa com obesidade com expressões pejorativas ou preconceituosas?
Nos próximos dias vou postar mais conteúdos com o objetivo de desmistificar e compartilhar informações sobre o sobrepeso e a obesidade, que afetam um terço da população mundial e, por seus efeitos, impactam os sistemas de saúde dos países. E se você não é uma pessoa com obesidade e já pesquisou essas informações, parabéns! Você está ajudando a construir um mundo com mais saúde e respeito.

[INDICAÇÃO X AUTORIZAÇÃO] A cada 10 pacientes portadores de obesidade grave com indicação de cirurgia, afirmo pela exper...
22/06/2023

[INDICAÇÃO X AUTORIZAÇÃO]

A cada 10 pacientes portadores de obesidade grave com indicação de cirurgia, afirmo pela experiência no consultório que apenas quatro têm a cirurgia autorizada pelo plano de saúde. Por que isso ocorre? Porque existe uma diferença entre indicação e autorização para a cirurgia. A indicação médica de cirurgia bariátrica não significa que o plano deve, obrigatoriamente, autorizar o procedimento. Já contei em posts anteriores quais são as indicações do ponto de vista médico, porém as operadoras levam em consideração outras questões importantes, como a carência do plano contratado, o registro da obesidade como doença pré-existente na hora da contratação do plano e também a situação que mais gera negativas: quando o paciente não consegue comprovar que realizou tratamento clínico anterior para a obesidade, sendo que em alguns casos a comprovação deve contemplar pelo menos dois anos. Obter o laudo de autorização é uma responsabilidade do paciente, e o cirurgião não pode, sob hipótese alguma, mudar as regras e muito menos burlá-las, pois seria antiético.

Entenderam a diferença entre indicação e autorização?
Ainda ficaram com alguma dúvida, pergunte nos comentários.

Em outubro, mês da criança, quero falar sobre um assunto de saúde pública: o excesso de peso na infância. O mundo vive u...
06/10/2019

Em outubro, mês da criança, quero falar sobre um assunto de saúde pública: o excesso de peso na infância. O mundo vive uma pandemia de obesidade que atinge também o Brasil. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de crianças brasileiras até 2025. O problema é que a obesidade não costuma andar sozinha: ela vem acompanhada da hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol, esteatose - a popular gordura no fígado - e outras doenças que se manifestam na vida adulta. É importante encarar a obesidade como ela é de fato – uma doença – e buscar a orientação do médico pediatra, nutricionista, psicólogo e outros profissionais de saúde. São eles que avaliam e interpretam as curvas de crescimento e fazem o diagnóstico do excesso e controle do peso na infância. A prevenção é a maior aliada do tratamento.

A ENDOMETRIOSE E A DORHá  anos tratando  mulheres com endometriose grave, passei a entender o modo como elas costumam li...
30/07/2019

A ENDOMETRIOSE E A DOR

Há anos tratando mulheres com endometriose grave, passei a entender o modo como elas costumam lidar com a doença. Infelizmente, muitas vezes as mulheres sofrem em silêncio. Por uma questão cultural, por medo de perder o emprego ou até o companheiro, é comum a mulher só procurar ajuda quando a dor se torna limitante, ou seja, quando a impede de trabalhar e levar uma vida normal. Até lá elas costumam ouvir caladas comentários depreciativos do tipo: “Mas você vive doente” , “Por que você não engravida?", " Parece uma Maria das Dores". A endometriose é uma doença que afeta 10% das mulheres em idade fértil – estima-se 6 a 7 milhões no Brasil – e o conselho que dou é: aos primeiros sinais de dor pélvica e durante a relação sexual, cólica intestinal que piora durante a menstruação ou dificuldade para engravidar, procure um ginecologista com foco em endometriose. Não sofra em silêncio, a endometriose tem tratamento.
Para esse tratamento é fundamental buscar uma equipe multidisciplinar especializada em endometriose. Essa equipe é composta por ginecologista, cirurgião do aparelho digestivo, urologista, fisioterapeuta, psicóloga e nutricionista.

A atividade física após a cirurgia bariátrica é fundamental para auxiliar a perda e a manutenção do peso. Aqui na Vidar ...
23/07/2019

A atividade física após a cirurgia bariátrica é fundamental para auxiliar a perda e a manutenção do peso. Aqui na Vidar temos como regra liberar os pacientes para caminhadas a partir de 14 dia e atividades fisicas, supervisionadas por educador físico, a partir de 30 dias da cirurgia. Orientamos para procurar uma atividade física que proporcione prazer mas com ganho de massa muscular.

Toda mulher em idade fértil pode engravidar sem problemas depois de fazer a cirurgia bariátrica. Porém, é ideal aguardar...
16/07/2019

Toda mulher em idade fértil pode engravidar sem problemas depois de fazer a cirurgia bariátrica. Porém, é ideal aguardar entre 15 a 18 meses após a cirurgia. Este tempo é necessário para que o metabolismo da mulher se adapte a nova rotina alimentar. Também é imprescindível a suplementação com ácido fólico desde o desejo de engravidar e manter o acompanhamento nutricional durante a gestação, com exames regulares para verificar se há carência de nutrientes e repor de acordo com a necessidade.

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