Danielle Maciel - Psicóloga

Danielle Maciel - Psicóloga Espaço para divulgação de textos, trabalhos e informações a respeito da Psicologia e da Perinatalidade Atendimento clínico a crianças, adolescentes e adultos.

Ter um bebé prematuro significa viver a maternidade de forma inesperada. Muitas mães relatam sentimentos de medo, incert...
23/09/2025

Ter um bebé prematuro significa viver a maternidade de forma inesperada. Muitas mães relatam sentimentos de medo, incerteza e solidão após a alta da UCI neonatal.
Um estudo realizado com 140 mães de bebés prematuros mostrou que 37,9% apresentaram sintomas de depressão pós-parto no primeiro ano após a alta. O risco foi maior em mulheres com histórico prévio de depressão, baixo suporte emocional e dificuldades na vinculação com o bebé (Leahy-Warren et al., 2020).
O mesmo estudo destacou algo muito importante: o apoio social — formal e informal — está diretamente associado a menos sintomas depressivos e a uma melhor relação mãe-bebé. Isso significa que quando a mãe encontra braços que a sustentem (na família, nos amigos, nos profissionais de saúde), ela sente-se mais confiante para cuidar, vincular e atravessar os desafios dessa jornada.
Se você é mãe de um bebê prematuro, saiba que você não precisa enfrentar tudo sozinha. Aceitar ajuda e buscar apoio é também um ato de amor pelo seu bebé e de cuidado consigo mesma.
Se você é profissional que atende essas famílias e seus bebês, saiba que o fortalecimento da rede de apoio e a intervenção precoce são fatores de proteção fundamentais para a saúde mental perinatal.
Vamos juntas cuidar do início da vida!

Fotos aleatórias para lembrar que a vida é feita de momentos para serem vividos e contemplados. Viver os pequenos prazer...
19/09/2025

Fotos aleatórias para lembrar que a vida é feita de momentos para serem vividos e contemplados. Viver os pequenos prazeres da vida é resistência, é subverter!

Quando pensamos num recém-nascido, muitas vezes imaginamos alguém passivo, que apenas recebe cuidados. Mas as pesquisas ...
19/09/2025

Quando pensamos num recém-nascido, muitas vezes imaginamos alguém passivo, que apenas recebe cuidados. Mas as pesquisas mostram algo diferente: desde o começo, o bebé é ativo nas relações que estabelece.
Ele interpreta as experiências, atribui sentido ao ambiente e às pessoas que o cercam, revelando sua natureza sociável desde sempre (Parlato-Oliveira, 2019; Trevarthen & Aitken, 2001).
Isso significa que, antes mesmo das palavras, ele já participa de um diálogo silencioso com a mãe, com o pai, com quem o olha. Um diálogo feito de expressões, gestos e ritmos partilhados.
Seu bebé está sempre comunicando — até nos detalhes que parecem pequenos. Você já percebeu como o seu bebé “responde” ao mundo mesmo sem palavras?

No conto Amor, Clarice Lispector retrata a vida de Ana — mãe, esposa e dona de casa que dedica seus dias à família e às ...
17/09/2025

No conto Amor, Clarice Lispector retrata a vida de Ana — mãe, esposa e dona de casa que dedica seus dias à família e às tarefas do lar.
Tudo parecia em ordem, até que, ao ver um cego mascando chiclete no bonde, Ana tem uma epifania: um simples gesto a desestabiliza, abrindo espaço para refletir sobre sua própria vida.
Clarice descreve a “hora perigosa” da tarde, quando a casa não precisava mais dela por alguns instantes e ela podia olhar para si.
Era nesse vazio que surgia a inquietação: “também sem felicidade se vive”.
Ana percebe que, ao cuidar de todos, foi deixando de cuidar de si. Caiu no destino de “mulher adulta”, onde os desejos e sonhos pessoais foram sendo silenciados pela rotina.
Quantas mães ainda vivem esse dilema hoje?
Entre o amor e o cansaço, entre o cuidado com os outros e a falta de espaço para si mesma.
Clarice nos convida a refletir: qual o risco de esquecermos de nós mesmas em meio à maternidade?

E você? Já viveu sua hora perigosa?
Como tem encontrado espaço para sua versão mulher no meio da rotina?

Me conta nos comentários!

O ano era 1999. Eu ainda mais menina que mulher, e o nosso encontro aconteceu assim, leve, no ritmo despretensioso da fo...
04/09/2025

O ano era 1999. Eu ainda mais menina que mulher, e o nosso encontro aconteceu assim, leve, no ritmo despretensioso da folia em Olinda. Mas, diferente do que muitos poderiam imaginar, o nosso amor não se limitou a uma quarta-feira de cinzas.
Ele atravessou as ladeiras, os bares, as calouradas e os shows de rock que eu amava — e que você fingia conhecer só para me conquistar. Eu também tive as minhas: fingia adorar acordar de madrugada para pegar a estrada e te ver surfar, mesmo debaixo de chuva. A verdade é que eu só queria estar ao seu lado.
O tempo passou, crescemos, amadurecemos. A paixão deu lugar ao amor profundo, à cumplicidade, à amizade e à parceria. Ao seu lado, construí a família que sempre sonhei. E se hoje falo tanto sobre maternidade, vínculos e relações, é porque vivo, diariamente, a potência de um amor que sustenta, acolhe e permite que a gente seja quem é.
Foram (e ainda são) anos de alegrias e também de desafios, porque nem tudo são flores. Mas seguimos. Escolho todos os dias continuar essa caminhada contigo — nas mudanças de cidade, de país, de vida.
Que seja infinito enquanto dure. Que dure o tempo que tiver que durar. Mas que seja eterno, porque é amor.
Feliz 26 anos de casados! Eu te amo ! ❤️

Endereço

Boa Viagem, PE
4150187

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