20/03/2022
Agentes de mudança social, as mulheres são referências dentro de seus núcleos familiares e representam parte fundamental da força de trabalho na educação e na atenção básica à saúde. No tocante a diversas áreas da saúde, elas também são foco de grandes campanhas de prevenção, voltadas principalmente para o câncer de mama, o câncer de colo de útero, as infecções pelo HPV… Mas por que não inserir nesse rol os cuidados com a saúde mental? Algumas estatísticas refletem a realidade e o sofrimento de grande parte das mulheres. De acordo com a Mental Health Foundation, um estudo realizado em 2016 no Reino Unido evidenciou que uma em cada cinco mulheres de 16 a 25 anos apresentava algum problema psicológico, com relatos de automutilação e casos de suicídio. No contexto nacional, uma pesquisa conduzida entre maio e junho de 2020 pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP mostrou que, durante a pandemia da Covid-19, as mulheres foram as mais afetadas psicologicamente, apresentando 40,5% de sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse. Nessa discussão, precisamos adotar um olhar que vai além da perspectiva biológica e considerar as condições de gênero, que sobrecarregam e impactam a saúde mental, implicando diferentes suscetibilidades e exposições a riscos específicos de sofrimento psicológico. Tais dados evidenciam a necessidade de fortalecermos a conscientização individual e coletiva sobre a importância da prevenção ao sofrimento psíquicos entre as mulheres. E é exatamente isso que a Clínica Plena através do trabalho da Dra Júlia Coelho vem realizando para as suas pacientes. Nosso objetivo é amplificar o debate sobre saúde mental e normalizar a conversa sobre o tema, pavimentando o olhar e o investimento na área e atuando preventivamente no cuidado com a saúde mental da mulher. Acompanhe no story as nossas lives!