08/12/2025
Sim, o envelhecimento e a pobreza aumentam significativamente o número de pessoas cegas, pois estão interligados num ciclo vicioso onde um fator agrava o outro. Globalmente, cerca de 90% das pessoas cegas vivem em países de baixa e média renda.
Como o Envelhecimento Contribui
Doenças Oculares Relacionadas à Idade: O risco de doenças oculares como catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética aumenta consideravelmente com a idade.
Crescimento Populacional de Idosos: Com o aumento da longevidade e o envelhecimento da população mundial, a prevalência total dessas condições tende a crescer, mesmo que as taxas de prevalência ajustadas por idade possam diminuir.
Como a Pobreza Contribui
Acesso Limitado aos Cuidados de Saúde: Pessoas de baixa renda têm menos acesso a cuidados oftalmológicos preventivos, exames regulares e tratamentos.
Custo do Tratamento: A incapacidade de pagar por consultas, medicamentos, óculos ou cirurgias (como a de catarata, que é a principal causa de cegueira evitável no mundo) é um grande obstáculo.
Fatores Ambientais e de Estilo de Vida: A pobreza está frequentemente associada a condições de saneamento precário, desnutrição e falta de educação, o que aumenta o risco de certas doenças oculares, como o tracoma.
Criação de um Ciclo Vicioso: A cegueira ou deficiência visual, por sua vez, limita as oportunidades de emprego e educação, perpetuando e aprofundando a pobreza.
Esses fatores criam disparidades significativas na saúde ocular, com pessoas em condições socioeconômicas mais baixas apresentando um risco muito maior de perda de visão e cegueira. Um relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) confirmou essa realidade no Brasil, destacando que indivíduos de faixas etárias mais elevadas e com menor poder aquisitivo são os mais suscetíveis.
DR. ROBERTO A. SIQUEIRA
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MÉDICO OFTALMOGOSTA
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