25/09/2025
Identificar bloqueios de aprendizagem nos permite adentrar nas “estruturas de pensamento” e começar a fazer mudanças de dentro para fora.
Mas o que exatamente precisa ser mudado para expandir os canais de aprendizagem?
Reuven Feuerstein denominou de Funções Cognitivas Deficientes os pré-requisitos cognitivos essenciais para a aprendizagem, criando um método que busca identificar e mapear as obstruções de aprendizagem. O conhecimento sobre esses “pré-requisitos” é uma inovação necessária no mundo da aprendizagem atual.
Por trás da superfície das habilidades de pensamento, há uma gama de processos que permitem ou inibem o aprendizado humano. Normalmente, focamos nas habilidades, perguntando se o indivíduo é capaz ou não de ler, de realizar operações aritméticas, de se comunicar, de se adaptar à sociedade à qual pertence. Para Feuerstein, frequentemente, a falta de tais habilidades decorre da ausência das condições necessárias para a aprendizagem e o pensamento.
Feuerstein dividiu as funções cognitivas em três fases de pensamento: entrada, elaboração e saída (discutidas detalhadamente em postagens anteriores). Cada uma é composta por diferentes funções que, de forma otimizada, são precisas, permitindo assim que metas precisas sejam definidas na fase intermediária, levando a processos eficazes de mudança.
O Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) é um dos métodos desenvolvidos por Reuven Feuerstein que atua em diferentes funções cognitivas, emocionais e sociais, possibilitando ao indivíduo o desenvolvimento de habilidades essenciais de pensamento e aprendizagem.
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Referência: Texto adaptado a partir de FEUERSTEIN, Refael S. (Ed.). The Feuerstein Method: A Cognitive Approach to Autism. Taylor & Francis, 2024.