07/11/2025
Jung nos ajuda a compreender Cristo como um dos símbolos da totalidade. Humano e divino, luz e sombra, bem e mal, consciente e inconsciente, que dialogam e sofrem as transformações necessárias para se integrar como um todo.
Também nos ajuda a compreender que para seguir suas pegadas não temos que imitá-lo, mas tê-lo como referência de como seguir o próprio caminho, o caminho da Alma.
É preciso compreender que liberdade e responsabilidade caminham juntas. E assumir a própria responsabilidade diante da própria vida é aprender com Cristo, é vivenciá-lo, independente da crença pessoal, mas dentro da perspectiva simbólica coletiva que a imagem representa em nossas psiques.
Neste momento, em que as guerras em nome de Deus continuam sendo executadas com louvor, onde a contradição grita, é preciso que repensemos em que Deus é esse que estamos acreditando e vivenciando.
Deus está morto porque colocaram o Ego no lugar, lembrando de Nietzsche. Portanto, é na sombra onde parece que precisaremos resgatá-lo.