12/08/2025
Enxaqueca: medicina alternativa/complementar é aliada do tratamento convencional
O tratamento da tem dois alvos principais. O primeiro é o controle da crise de dor com medicações sintomáticas e o outro é o tratamento profilático com medicações que modularão os neurotransmissores para reduzir a frequência e intensidade das crises.
Uma boa parte das pessoas que sofre de enxaqueca dá preferência a tratamentos não farmacológicos, muitas vezes por serem mais congruentes com seus valores, crenças e orientações filosóf**as. Além disso, podem representar uma ótima opção em situações específ**as como na gravidez ou em casos de intolerância, contraindicação ou ausência de resposta aos medicamentos habituais. Alguns estudos avaliaram a combinação da medicação profilática com intervenções não medicamentosas e o resultado foi melhor do que o tratamento apenas com a medicação. Entre os tratamentos ditos não convencionais, os que tiveram melhores resultados em pesquisas científ**as foram alguns fitoterápicos, acupuntura, e as “mente-corpo”, estas têm , e técnicas de relaxamento como exemplos.
O processo de provocar a manifestação do paciente quanto às suas expectativas no tratamento, crenças e preferências, faz com que a relação médico-paciente tome um corpo mais forte. Muitas dessas terapias têm forte comprovação científ**a, como é o caso da , no caso da enxaqueca, e o médico deve sim transmitir esses detalhes ao paciente. Medicina alternativa/complementar com evidências científ**as pode andar de mãos dadas com a medicina convencional, e a essa abordagem mais plural foi dado o nome de Medicina Integrativa. Então essa é a do futuro? Não. Essa é a melhor medicina de qualquer tempo: do passado, do presente e do futuro.
* Extraído da coluna semanal Neurônios em Dia, parceria entre o Instituto do Cérebro de Brasília e o Correio Braziliense. Confira mais sobre esse assunto e outros conteúdos acessando nosso site (link na bio): http://www.icbneuro.com.br