Vera Roesler

Vera Roesler Psicóloga, psicoterapeuta clínica e do trabalho.

Psicóloga Existencialista e Histórias de Vida
Pós-Doutora em Educação (UFSC); Doutora em Psicologia (UFSC), com estágio doutoral na Université Paris-Diderot (Paris 7)

Quando falamos em cuidados paliativos, muitos ainda pensam apenas em controlar a dor e outros desconfortos físicos. Mas ...
01/07/2025

Quando falamos em cuidados paliativos, muitos ainda pensam apenas em controlar a dor e outros desconfortos físicos. Mas lembro que somos psicofísicos, pertencemos a um grupo e estar diante da finitude envolve várias dimensões. Há silêncios que gritam, memórias que pesam, medos que não encontram nome e tudo isso precisa ser cuidado também.

É comum que pacientes em fase terminal se sintam sozinhos, até quando estão rodeados de pessoas. Às vezes, o que mais falta é um espaço onde possam existir sem ter que ser fortes o tempo todo. Onde possam chorar, contar sua história, fazer perguntas difíceis ou simplesmente... ser ouvidos.

A psicoterapia nesse momento se propõe a acompanhar essa difícil trajetória.
É caminhar junto.
É auxiliar em reflexões que façam sentido.
É cuidar daquilo que não aparece nos exames, mas que habita o coração.

🗨️ Você já pensou em como o cuidado emocional pode ser parte essencial da dignidade no fim da vida?

Se esse texto tocou algo em você — por si ou por alguém que ama —, a escuta pode começar agora.

Sua capacidade de "dar conta de tudo" não define seu valor. Você não precisa adoecer para provar nada.
30/06/2025

Sua capacidade de "dar conta de tudo" não define seu valor. Você não precisa adoecer para provar nada.

Você pensa ou sente a necessidade de estar sempre disponível, atendendo às necessidades de todos, passando do horário, e...
26/06/2025

Você pensa ou sente a necessidade de estar sempre disponível, atendendo às necessidades de todos, passando do horário, engolindo o almoço correndo, ou pulando refeições? Essa crença de que, para ser respeitado e valorizado, você precisa estar constantemente acessível pode estar tão enraizada que é difícil perceber que a validação não precisa vir por meio do sofrimento. Nem tudo de bom na vida exige dor antes.

O que acontece, muitas vezes, com quem adoece aos poucos, é a frustração de ver que todo esse sacrifício não resultou na tão esperada promoção ou naquele feedback que você tanto almeja. Isso porque alguns gestores e empresas não buscam o diferencial ou o cuidado do outro; eles vêem o trabalhador apenas como alguém útil para uma função específica, facilmente substituível.

Mas entenda: isso não é um problema seu! Não é uma falha de caráter ou uma deficiência sua. E, definitivamente, não é sua obrigação resolver problemas de personalidade de pessoas que não reconhecem o valor no trabalho alheio.

Existe um limite claro entre estar disponível dentro do horário comercial e adoecer para sobreviver na esperança de finalmente alcançar uma posição. Seu bem-estar e sua saúde mental são prioridades.

Já se sentiu assim? Compartilhe sua experiência nos comentários. Sua história pode ajudar mais pessoas a traçar esse limite.

Você já se sentiu sufocado(a) por práticas ou regras internas que parecem te empurrar para o limite, mesmo sem um "vilão...
24/06/2025

Você já se sentiu sufocado(a) por práticas ou regras internas que parecem te empurrar para o limite, mesmo sem um "vilão" específico? Aquela pressão para bater metas impossíveis, a sensação de que não há um canal seguro para reclamações, ou a falta de clareza sobre suas funções que gera sobrecarga constante? Isso pode ser assédio moral institucional.

É crucial entender que o assédio nem sempre vem de um chefe abusivo ou de um colega que te persegue. Muitas vezes, ele está enraizado na cultura da própria organização. Quando a violência psicológica não é apenas um ato isolado de um indivíduo, mas sim uma prática tolerada, incentivada ou até mesmo estrutural, estamos falando de um ambiente onde esse tipo de comportamento é a norma, não a exceção. Isso se manifesta em metas inatingíveis, comunicações internas falhas, ausência de feedback adequado, burocracia excessiva que impede o trabalho, ou a normalização de ambientes onde a pressão desmedida é "parte da cultura".

Quando uma empresa negligencia o bem-estar de seus trabalhadores, tolera o estresse crônico e falha em criar canais de apoio reais, está, de certa forma, institucionalizando o assédio. É um ciclo vicioso que adoece, desmotiva e expulsa talentos. Sua saúde mental e dignidade no trabalho não são negociáveis.

Qual sua opinião sobre isso?

Nem sempre podemos afirmar que a pessoa está “viciada” em celular.Às vezes, é uma maneira de anestesiar o que sente.➡️ A...
23/06/2025

Nem sempre podemos afirmar que a pessoa está “viciada” em celular.
Às vezes, é uma maneira de anestesiar o que sente.

➡️ A ansiedade do fim do dia.
➡️ O vazio entre tarefas.
➡️ O medo de ficar sozinho com os próprios pensamentos.

As telas dão um alívio rápido. Mas a conta chega.
Burnout, insônia, irritação, desmotivação, cansaço, intolerância com os outros, desejo de isolamento.

E o pior: a sensação de que você não tem mais controle sobre seu próprio tempo.

👂 Na psicoterapia, você não escuta julgamentos. Você aprende a reconhecer os gatilhos e a cuidar de si sem fugir de si.

🗨️ Você merece mais do que um alívio passageiro. Merece descanso real e reconexão.

Pense bem: quantas vezes você ouviu que "precisa ser mais resiliente" como se fosse uma característica individual e inat...
19/06/2025

Pense bem: quantas vezes você ouviu que "precisa ser mais resiliente" como se fosse uma característica individual e inata? A chamada resiliência se origina a partir da força do grupo, no apoio mútuo e em um ambiente onde você se sente seguro para ser como é, com suas forças e vulnerabilidades.

Estudos na Europa provam: lugares com um "clima psicossocial seguro" (PSC), ou seja, onde as pessoas se sentem à vontade para conversar, dar feedback e pedir ajuda, têm 4 a 13% MENOS Burnout, faltas e presenças desgastadas.
Isso significa mais gente feliz e produtiva!

Quando há conversas reais, feedback sincero, reconhecimento e apoio mútuo, a pressão individual simplesmente PERDE SUA FORÇA. É como um escudo coletivo que protege a todos.

Gestor, sua equipe não precisa de heróis, precisa de um ambiente de trabalho onde haja cuidado. Que tal começar a criar espaços mensais de escuta ativa? Um momento para acolher os sinais de exaustão, oferecer suporte psicológico e mostrar que a instituição se importa de verdade, com cuidado genuíno.

A resiliência não é uma meta individual, é um compromisso coletivo.

E você, como sua equipe cultiva a resiliência?

Você está em um ambiente de trabalho tóxico, mas não consegue dar nome ao que está sentindo?O assédio moral silencioso a...
17/06/2025

Você está em um ambiente de trabalho tóxico, mas não consegue dar nome ao que está sentindo?
O assédio moral silencioso acontece quando a violência é disfarçada de rotina: isolamento, exclusões, piadas que ferem, sobrecarga seletiva e desvalorização constante.

E quanto mais a gente normaliza… mais difícil é perceber o quanto isso está nos adoecendo.

A psicoterapia pode auxiliar você a reconhecer esses sinais, entender como lidar com eles e sair desse ciclo.

A gente vê um bolo bonito na vitrine e sabe que não deveria exagerar mas come. Depois vem a culpa.Com as telas, é pareci...
16/06/2025

A gente vê um bolo bonito na vitrine e sabe que não deveria exagerar mas come. Depois vem a culpa.

Com as telas, é parecido.
Sabemos que o excesso pode nos levar à exaustão, nos adoecer:
📱 distúrbios do sono,
📱 esgotamento,
📱 irritabilidade,
📱 distração constante.

Mas seguimos... deslizando o dedo.

O problema não é só o celular — é o que ele nos ajuda a evitar.
💬 Silêncios,
💬 incômodos,
💬 cobranças internas.

A escolha de pausar nem sempre é fácil, mas começa com autoconhecimento e limites reais não impostos pela culpa, e sim pela consciência.

🗨️ Na psicoterapia, você pode entender por que é tão difícil parar, e o que exatamente você tenta evitar ao ficar online o tempo todo.

A ideia de estar sempre disponível, sempre forte, sempre resolvendo tudo sozinha… pode parecer virtude. Mas, muitas veze...
09/06/2025

A ideia de estar sempre disponível, sempre forte, sempre resolvendo tudo sozinha… pode parecer virtude. Mas, muitas vezes, é só exaustão disfarçada.
Mulheres que carregam o dia nas costas, cuidam de tudo e de todos e se cobram por não dar conta de tudo com leveza.

Descansar não é desistir. Pedir ajuda não é fraqueza. Ter limites não é sinal de incompetência.

Quantas vezes você se sentiu culpada por dizer “não”? Por não ter energia para resolver mais uma coisa? Por desejar um tempo só para você e achar que isso era egoísmo?

A verdade é que você não nasceu para aguentar o mundo.
Você nasceu para viver com pausas, com falhas, com humanidade.

🗨️ O que você tem chamado de força… será que não é só cansaço acumulado?

Na dúvida, pare. Respire. Permita-se. E, se sentir que precisa, busque apoio. A terapia pode ser o primeiro passo para redescobrir quem você é sem precisar vestir armadura o tempo todo.

O consumo em si não é o vilão.A falta de escuta interna, sim.Você pode aprender a perceber o que sente antes de gastar.E...
29/05/2025

O consumo em si não é o vilão.
A falta de escuta interna, sim.
Você pode aprender a perceber o que sente antes de gastar.
E dar a si mesma o que realmente precisa.

A terapia não é sobre gastar menos.
É sobre entender o que está por trás dos seus gastos.
Quando você começa a escutar sua própria história com o dinheiro, os impulsos se transformam em escolhas.
E as escolhas, em liberdade.

Se esse conteúdo te tocou, talvez seja hora de conversar sobre isso com alguém que possa te escutar de verdade.

Você já parou para pensar como a sua história de vida influencia sua relação com o dinheiro?Nos dias 31/05 e 01/06, te c...
27/05/2025

Você já parou para pensar como a sua história de vida influencia sua relação com o dinheiro?

Nos dias 31/05 e 01/06, te convido para um seminário presencial que vai muito além das finanças.
Vamos falar de emoções, repetições, crenças familiares e escolhas — e como tudo isso molda sua forma de ganhar, gastar, guardar ou se culpar.

📍 Local: Canto de Minerva
Núcleo Rural Casa Grande, Chácara 15 MA 1
Ponte Alto Norte – Gama/DF
🕘 Horário: Das 9h às 18h
🍽️ Lanches e almoço serão servidos no local

Um espaço de escuta, reflexão e transformação.
Se quiser participar, envie uma mensagem para saber mais:
📲 WhatsApp: (61) 99871-9400

Talvez você já tenha dito isso algumas vezes.Ou muitas.Talvez diga todos os meses, principalmente quando o dinheiro pare...
26/05/2025

Talvez você já tenha dito isso algumas vezes.
Ou muitas.
Talvez diga todos os meses, principalmente quando o dinheiro parece não sobrar.

A verdade é que o “depois” tem o hábito de se estender por anos.
E enquanto isso, você vai empurrando decisões importantes, tolerando desconfortos e alimentando a ideia de que só precisa de um pouco mais de tempo para colocar tudo em ordem.

Mas será que é só sobre tempo?
Ou já virou um padrão invisível — daqueles que a gente repete sem perceber, mesmo quando nos custa caro?

Mais do que uma frase solta, “depois eu me organizo” pode ser um escudo.
Uma forma sutil de evitar olhar para a relação com o dinheiro, com os próprios limites, com os vazios que tentamos preencher — inclusive consumindo.

Organizar-se financeiramente não é só sobre planilhas.
É, antes de tudo, sobre coragem emocional para fazer diferente.



O que estou adiando quando repito essa frase?

Que parte de mim resiste a mudar a forma como lido com o dinheiro?

O que eu posso fazer ainda hoje, mesmo que pequeno, para sair do piloto automático?

A mudança começa quando o “depois” vira agora — e a gente começa a se escutar com mais verdade.

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