03/12/2025
A mobilização histórica da carreira GAPS mostrou força, unidade e disposição para ir até o fim.
Nesta quarta (3), centenas de servidores atenderam ao chamado do SindSaúde e realizaram uma paralisação de 13 horas em frente à CLDF — um ato que deixou claro: a categoria não aceita mais adiamentos, desculpas ou silêncio do governo.
Mesmo após a Justiça tentar impedir a mobilização na véspera, proibindo o ato e impondo multa diária de R$ 100 mil, os trabalhadores não recuaram. A determinação obrigava a jornada normal e buscava intimidar o movimento, mas a categoria resistiu e mostrou que não será silenciada.
A pressão cresceu rapidamente e, em ato firme, os servidores caminharam até o Palácio do Buriti. E ali aconteceu o que virou marco na história da saúde do DF:
debaixo de chuva, a vice-governadora Celina Leão desceu para dialogar pessoalmente com os trabalhadores.
Celina reconheceu a luta da categoria, afirmou que atuará para que o Projeto de Lei do reajuste seja enviado à CLDF o quanto antes e garantiu que, ao assumir o governo em março de 2026, está comprometida com a valorização da carreira GAPS. A fala reforçou que a mobilização tem impacto real sobre o Executivo.
A pedido da vice-governadora, uma comissão do SindSaúde foi imediatamente recebida pela Secretaria de Economia. O secretário afirmou que seguirá a orientação de Celina e avaliou como positivo o compromisso assumido pela futura chefe do Executivo.
O movimento desta quarta mostrou que a categoria está organizada, mobilizada e pronta para enfrentar o que for preciso. A paralisação não foi só um ato — foi um divisor de águas. Quando a GAPS se levanta, o governo ouve.
No encerramento, a categoria cobrou a deflagração imediata da greve. O SindSaúde explicou que a lei exige aviso prévio de 72 horas e que o sindicato já enfrenta uma multa pesada, mas ainda assim iniciou a formação do comando de greve.
📌 Próxima assembleia decisiva:
Terça-feira, 9 de dezembro — quando a categoria votará os próximos passos e deliberará sobre a greve.
O SindSaúde reforça que seguirá atento, vigilante e pronto para convocar a base sempre que necessário, até que o reajuste seja realidade.