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Paulo Mendes - Consultoria em Saúde

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Brasil
Brasília, DF
Paulo Mendes - Consultoria em Saúde

Consultoria a distância. Atua na nutrição Desportiva, Estética e Envelhecimento Bem Sucedido. Consultoria a distância, consulte.

Nutricionista, especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade de Brasília. Em sua trajetória, publicou trabalhos e artigos em entidades nacional (Congresso Brasileiro de Nutrição e Atividade Física) e internacional (International Society of Sports Nutrition), sociedade da qual tornou-se membro por sua contribuição. Página oficial: Paulo Mendes
Email: paulo@paulomendes.ntr.br
Instagram:
Blog: paulomendesnutricao.blogspot.com
Contato: +55 61 9986 6070

02/12/2025

Esse é o post do agradecimento. Ninguém “vira Ironman” sozinho, é simplesmente impossível. É necessário muito apoio, compreensão e, em alguns momentos, até mesmo incentivo por parte da sua principal rede de apoio. E precisamos saber reconhecer e agradecer 🙏🏼

Obrigado pai e mãe por sempre me apoiarem, torcerem e vibrarem por mim e comigo ao longo de todos esses anos em minha jornada esportiva. Pais melhores não poderiam existir!

Obrigado ao meu treinador que, quem o conhece, sabe quanto esse cara dispensa palavras. Suas qualidades como técnico e amigo são tantas que tê-lo próximo é um grande privilégio. Obrigado por tudo! E por tanto!

Obrigado a todos amigos que me aconselharam, me motivaram e mandaram mensagens com boas energias ao longo do ciclo e na véspera da prova, saibam que fez a diferença!

E é claro, não poderia deixar de agradecer à pessoa que mais precisou ceder tempo e compreensão ao longo dessa preparação, você foi fundamental, amo você ❤️

Deus sempre 🙏🏼

Bons treinos a todos e forte abraço!

24/11/2025

Sem palavras 🙏🏼

3,8km 🏊🏻
180km 🚴🏻‍♂️
42km 🏃🏻‍♂️

21/11/2025

Obrigado, Papai do Céu 🙏🏼

17/11/2025

Começando a semana com o pé direito 🙏🏼

Convidado para palestrar em mais uma edição do Arnold Conference! Convite feito pela minha grande amiga - praticamente minha madrinha na nutrição 😂 - , que estará como Coordenadora do módulo de Endurance! Super obrigado pelo convite 🫡

Já adianto que o tema da minha palestra vai ser totalmente novidade 😉🚀

Bons treinos a todos e forte abraço!

13/11/2025

Noite irada no falando sobre saúde, exercício, treinamento, alimentação, resenha e muito mais.

Deixei o link na BIO para quem quiser assistir no Youtube as quase 3h de conversa 👌🏻

É só fazer o bem que o bem acontece 🙏🏼

Bons treinos a todos e forte abraço!

10/11/2025

Eu insisto em trazer esse assunto exatamente por ver embasamento cientifico e prático.

O campeão mundial do IronMan 70.3 ingeriu 98g de Carboidrato por hora e uma tonelada de amadores insistem em tomar 120-150g/h.

O questionamento fisiológico - e prático - aqui é: para onde vai esse carboidrato? Ele está sendo absorvido ou apenas ficando no lúmen intestinal? Se absorvido, está sendo transportado? Se transportado, está sendo metabolizado? Está ocorrendo conversão à lactato para utilização energética? Ou existe apenas uma tolerância absortiva sem otimização metabólica?

Ou será apenas mais uma fonte de vaidade e mais uma forma de querer competir, “gameficar”, no sentindo de: “quem consegue ingerir mais carboidratos?”.

F**a a reflexão, porque ciência está faltando 💭

Bons treinos a todos e forte abraço!

05/11/2025

A testosterona e o cortisol são dois hormônios fundamentais para a regulação das respostas fisiológicas no exercício. A testosterona exerce papel anabólico, promove crescimento e manutenção da massa muscular, aumento de força e melhora a recuperação tecidual pós-treino. Já o cortisol, principal hormônio catabólico, é liberado em situações de estresse físico (exercício) ou psicológico, desempenha função importante na mobilização de energia, regulação da glicemia e controle de processos inflamatórios e imunológicos.

Manter o equilíbrio entre esses dois hormônios é determinante para a progressão do treinamento. Em níveis adequados, o cortisol contribui para o funcionamento metabólico eficiente durante o exercício, mas sua elevação crônica, causada por treinos excessivos, recuperação inadequada ou estresse constante, pode levar à perda de massa muscular, redução da imunidade e comprometimento da performance. Já a testosterona, quando suprimida por excesso de esforço sem descanso suficiente, reduz a capacidade anabólica do organismo, dificultando ganhos de força e massa magra.

Como exemplificado nesse trabalho (doi 10.1007/s00421-016-3406-y), após uma sessão exaustiva de exercício podem ser necessárias 48h de recuperação para que o cortisol retorne aos valores basais, enquanto a testosterona pode exigir até 72h. Além disso, cortisol e testosterona parecem estar correlacionados principalmente após o exercício, embora a relação entre esses dois hormônios possa apresentar uma resposta oscilante.

Por isso, o monitoramento da carga de treino, o respeito aos períodos de recuperação e uma alimentação ajustada são pilares essenciais para manter o eixo hormonal harmônico. Uma nutrição adequada, com aporte suficiente de proteínas, carboidratos e micronutrientes, auxilia na regulação hormonal, reduz a resposta de estresse e favorece a síntese de testosterona. Assim, a integração entre planejamento do treino, descanso e suporte nutricional é indispensável para prevenir o excesso de cortisol e garantir tanto a saúde metabólica quanto máximo desempenho físico.

27/10/2025

Por muito temp, o lactato foi resumido a um subproduto da glicólise ou marcador de fadiga muscular, mas hoje vem sendo reconhecido como uma molécula sinalizadora na comunicação entre alguns tecidos, como se exercesse uma espécie de papel “endócrino”.

Durante o exercício, especialmente em intensidades moderadas a altas, há um aumento significativo na produção e liberação de lactato pelo músculo esquelético. Esse aumento não representa falência metabólica mas sim um importante eixo de comunicação entre músculo, fígado e cérebro.

Entre os efeitos mais notáveis do lactato, está sua atuação indireta na ativação de Irisina por meio da cascata de PGC-1α. A Irisina exerce efeitos metabólicos e neuromodulatórios significativos. No sistema nervoso central, estimula a expressão de BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), que promove neurogênese, sinaptogênese e plasticidade neural. Essa cascata contribui para os efeitos cognitivos benéficos do exercício físico, incluindo melhora de memória, aprendizado e proteção contra doenças neurodegenerativas.

Assim, o lactato deixa de ser visto apenas como um marcador de esforço e se consolida como um sinalizador metabólico com papel central na comunicação músculo-cérebro. Sua interação com a Irisina e o BDNF ilustra como o exercício físico transcende o condicionamento muscular, promovendo adaptações estruturais e funcionais no sistema nervoso que sustentam a saúde cerebral e o desempenho cognitivo. Sendo assim, para que pensemos em saúde e longevidade neural, devemos pensar também em intensidade gerada nos exercícios.

Bons treinos a todos e forte abraço.

23/10/2025

Um dos congressos mais legais do país, sem dúvida alguma! Pra profissional sério, que gosta de ciência e embasamento cientifico de verdade. Nutrição Esportiva raiz, sem modismos, malabarismos bioquímicos ou “invenções metabólicas” para justificar teoria “A” ou “B”.

Apenas a boa e velha ciência, aquela que nunca sai de moda. Parabéns Marcelão e Nicastro pelo nível sempre alto do evento, um prazer imenso estar ali com vocês.

Bons treinos a todos e forte abraço!

22/10/2025

Valeu a cia, Ud! Só agradece✌🏻

20/10/2025

Nesse ultimo final de semana palestrei no NEEX sobre a suplementação de géis de carboidrato. Introduzi o tema falando sobre a importância da manutenção da glicemia durante o exercício prolongado bem como o porque devemos evitar flutuações glicêmicas ao longo deste.

Uma das maiores consequências indesejadas é a instauração da fadiga central, um evento metabólico e policausal. Nesse slide, trouxe as principais causas e, dentre elas, a formação excessiva de Amônia.

A Amônia é gerada durante algumas reações metabólicas naturais comuns durante ressíntese de ATP, no catabolismo proteico muscular e tanto na degradação de aminoácidos quanto do AMP em Monofosfato de Inosina (IMP).

À medida que vai sendo acumulada no músculo, a Amônia é liberada na corrente sanguínea para ser excretada via rins após sua conversão em Uréia no fígado. Entretanto, quando o exercício é prolongado, extenuante e/ou mal controlado, sua produção torna-se maior do que sua taxa de eliminação, ainda que seja um subproduto bastante volátil.

Ao acumular-se no plasma, atinge o cérebro e lá, passa a exercer seus efeitos metabólicos: inibição neuronal e sináptica, aliado a indicação da sensação de fadiga, especialmente no Córtex e no Tronco Encefálico. Daí o termo “Fadiga Central”.

Uma das formas de evitar a produção demasiada ou acúmulo precoce, é mantendo boa regulação glicêmica no exercício bem como iniciar as sessões de treino com os estoques de glicogênio muscular e hepático gabaritados.

Como nutricionista, não basta apenas saber prescrever, é necessário conhecer fisiologia do exercício pois o raciocínio prescritivo sempre vem de trás para frente.

Bons treinos a todos e forte abraço.

16/10/2025

Sem pressa e sem pausa 🙏🏼

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