01/12/2025
Comemorado esta segunda-feira, o Dia Mundial de Luta contra a Sida chega este ano em meio a uma crise global de financiamento que ameaça comprometer décadas de avanços na prevenção e no tratamento do HIV.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou na sua mensagem oficial que o mundo “tem o poder de transformar vidas e pôr fim à epidemia de uma vez por todas”. No entanto, ele alertou que milhões continuam excluídos dos serviços essenciais devido ao estigma, à discriminação e à falta de recursos. De acordo com a ONU, “a resposta mundial ao HIV foi profundamente abalada” nos últimos meses, com a intensificação de leis punitivas que criminalizam relações entre pessoas do mesmo s**o, identidades de género e uso de dr**as, dificultando o acesso das pessoas aos cuidados essenciais.
A ONU acredita que, para cumprir a meta de acabar com a Sida como ameaça de saúde pública até 2030, os países precisam de mudanças radicais no financiamento, reforço de sistemas de saúde e remoção de barreiras legais e sociais.
Comunidades devem estar no centro da resposta
A ONU reforça que acabar com a Sida significa investir na prevenção, ampliar o tratamento e “capacitar as comunidades” que têm sustentado os avanços obtidos até agora.
Lembra também que campanhas de sensibilização, iniciativas lideradas pela sociedade civil e ações de apoio às populações vulneráveis são decisivas para evitar retrocessos.
Neste Dia Mundial de Luta contra a Sida, a ONU defende que só com liderança política sustentada, cooperação internacional e políticas baseadas em direitos humanos será possível concretiza
Fonte:
news.un.org