Katherine Biazatti - Psicóloga

22/11/2022

Tratar a saúde mental é essencial para entender e compreender as situações do dia a dia e levar a vida com mais leveza e consciência. E para desempenhar esse papel e ajudar as pessoas na busca pelo autoconhecimento, estão os psicólogos, profissionais que estudam profundamente o ser humano. Desde o início da pandemia os serviços que envolvem saúde mental foram e ainda têm sido muito buscados pelas pessoas. Uma pesquisa realizada pela Doctoralia mostra que as consultas com psicólogos e psiquiatras aumentou cerca de 155% entre 2020 e 2021. “Procurar um tratamento é a possibilidade de conseguir lidar com conflitos nas relações, sendo elas: familiares, conjugais, trabalho, entre outros. Existem questões que as pessoas realmente precisam elaborar, falar, questionar, e, principalmente, se escutar. Questões que só um profissional vai dar conta de direcionar”, conta a psicóloga, Katherine Biazatti.
Formada em psicologia, Katherine é psicanalista e pós-graduada em Teoria Psicanalítica e Prática Clínico Institucional. Comemorando, em 2022, 10 anos de profissão, hoje, ela realiza atendimentos presenciais e online para pacientes de dentro e fora do Brasil. “Com a pandemia, as pessoas pararam de associar o profissional à sua localização geográfica e começaram a buscar tratamentos à distância. A tela, que marca uma distância, ao mesmo tempo, nos aproxima de uma maneira inusitada. O encontro existe e não se pode dizer que não é presencial, afinal, há um espaço compartilhado que garante a sensação de proximidade”, explica Katherine.
E a sensação de poder ajudar o outro é indescritível. “Me sinto muito feliz e honrada em poder fazer parte da vida de tantas pessoas e contribuir, com o meu conhecimento e as técnicas que aprendi ao longo do tempo, para o aprimoramento e a melhora de vida dos meus pacientes”, relata a psicóloga.
Sempre buscando estudar e se especializar para entregar o melhor para os pacientes, Katherine passará uma temporada em São Paulo, mas seus atendimentos não vão parar. “O atendimento remoto me possibilita fazer cursos e especializações em outros estados e continuar acompanhando meus pacientes.

24/10/2022

Talvez seja a questão mais inquietante da psicanálise, assumir que somos responsáveis sobre nossos sintomas e mazelas. Não no sentido de sermos indiciados por eles, mas no sentido de assumirmos a parte que nos cabe nos problemas e fracassos da nossa existência. E na medida em que for possível, superá-los. É na análise que implicamo-nos em dizer a verdade sobre nos mesmos e, as duras p***s, podemos ver muitas ilusões, que levamos tanto tempo construindo, serem pouco a pouco desvanecidas.
A análise é o lugar onde se pode dizer sobre o tudo e o nada, onde as perguntas brotam através dos tantos porquês que guardamos durante uma vida, talvez por medo de parecer id**ta. Porém, as respostas não levamos conosco, o que levamos no bolso são mais perguntas e enigmas, o encanto disso é o movimento que esta experiência proporciona.
Ao contrário do que muitos pensam, a psicanálise não reforça o egoísmo quando cria lugar para o sujeito falar de suas próprias questões. O olhar que se estende ao analisando não vai reforçá-lo na ilusão de ser único e o sabe tudo. Ao contrário disso, ela vai fazer com que nos demos conta de que não somos únicos e que não sabemos de tudo, descoberta que faz doer e provoca desconforto e angústia. Neste sentido, a psicanálise procura clarear-nos de uma cegueira que traz sofrimento.
Portanto, a psicanálise pode ser tudo, menos tolerante com nossos desejos de iludirmos a nós mesmos.
Começa-se uma análise pelos mais diversos motivos. Descobrir-se, torna-se, nascer... Para fazer análise é preciso ter coragem pra sair da mansidão. O que assusta na psicanálise é o que a sociedade contemporânea mais teme: o conflito, e como fazer para lidar com ele e suas raizes, que estão em cada um de nós. Através de seu corte crítico, a análise apoia a conquista de uma autonomia possível. E, apesar de incomodar e perturbar, nos abre os olhos para nada mais do que nossas insignificâncias, o que já é muito.
(Texto de: Flávia Tereza - Psicóloga)

24/01/2018

23/01/2018

“É que as palavras, com essa coisa de se plantarem na nossa vida, nos alimentam e nos matam, são remédio e veneno, e, como os produtos de uma farmácia, são dr**as que podem matar ou curar”

18/05/2017

"O caminho de uma análise psicanalítica nos leva a perceber que não são as respostas que nos salvam, são as perguntas. E aí aprende-se a perguntar sobre si mesmo, a querer saber do próprio desejo, a ficar curioso com quem se é e não com quem se acha que deveria ser."

16/05/2017

14/04/2017

Muito se acredita que o principal efeito da terapia é o alívio do desabafo. Sejamos claros, a Psicologia ultrapassa esse alívio e vai até a mudança de posição diante da própria vida. No Facebook você consegue mais o desabafo mesmo - e dor de cabeça, pra variar, com tanta gente dando pitaco sobre sua vida.