09/10/2025
Setembro foi um mês diferente.
Um mês de silêncio, de introspecção, de ouvir cada sussurro do meu próprio coração.
Não foi escolha fácil. Foi necessidade.
Afastei-me das redes, reduzi compromissos, e permiti que o mundo lá fora se calasse para que eu pudesse ouvir o que acontecia dentro de mim.
Foram semanas intensas: decisões, ajustes, desafios…
E, no meio de tudo, uma certeza se fez presente: eu precisava me priorizar de verdade.
Aprendi que não é possível cuidar de tudo ou de todos com plenitude
se não me cuido primeiro.
Parar, abrir espaço, respeitar meus limites foram atos de coragem, de amor próprio silencioso.
No recolhimento, aprendi a escutar cada emoção, cada sensação, cada sinal do meu corpo pedindo presença.
A vida, percebi, acontece no espaço entre um respirar e outro, no silêncio que preenche tudo.
Algo profundo floresceu: minha espiritualidade se tornou íntima, suave, presente.
Não por rituais ou palavras externas, mas por sentir, silenciar e simplesmente estar.
Setembro me ensinou a pausa.
Outubro me convida ao movimento mas um movimento respeitoso, consciente, alinhado com meu ritmo, minha energia, minha essência.
Aprendi que se recolher não é retroceder.
É reorganizar-se por dentro para avançar por fora.
É dar espaço para a vida fluir de forma mais leve, mais clara, mais verdadeira.
Introspecção não é fraqueza.
É maturidade emocional.
É o solo fértil onde cura, fé e transformação florescem.
E você?
Quando foi a última vez que se permitiu pausar…
E, depois, voltar ao movimento respeitando seu próprio ritmo e seu próprio coração? ❤️🔥
Marília Gabi