02/10/2025
Dia 1 de outubro é o Dia da Pessoa Idosa
No Brasil, uma pessoa é considerada idosa a partir dos 60 anos de idade. Contudo, é cada vez mais comum vermos indivíduos nessa faixa etária em plena atividade, seja trabalhando ou se dedicando a interesses pessoais. Mas, para envelhecer bem, é preciso ter acesso a cuidados com a saúde e que promovam uma boa qualidade de vida nessa fase.
A expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando nas últimas décadas. Nos anos 1980, era de 62 anos; nos anos 1990, foi para 66; em 2000, chegou a 71; e em 2010, ultrapassou os 74 anos. Hoje, a expectativa de vida ao nascer no Brasil é de 76,4 anos. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Censo de 2022 apontou ainda um crescimento de 57,4% no número de idosos no país em 12 anos (entre 2010 e 2022). O crescimento da população idosa representa uma conquista social, resultante de fatores como melhorias da condição de vida, acesso a serviços de saúde e prevenção de doenças, aumento do saneamento básico, maior escolaridade e renda, entre outros, conforme aponta o Ministério da Saúde.
No entanto, essa nova realidade também traz desafios, como as desigualdades sociais enfrentadas no processo de envelhecimento. Um estudo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), divulgado em 2023, por exemplo, apontou que pessoas idosas com renda mais baixa apresentam piores indicadores de saúde e têm menos acesso a cuidados médicos. O levantamento indicou ainda que idosos com mais de 75 anos e renda mais alta têm condições de saúde semelhantes a idosos dez ou 15 anos mais jovens com renda mais baixa.
O fato é que estamos vivendo mais. Mas estamos vivendo melhor? Para Leonardo Oliva, geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a resposta é sim – mas ainda há muito a se conquistar
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