Fono Mariana M. Appezzato

Fono Mariana M. Appezzato Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Fono Mariana M. Appezzato, Terapeuta da fala, Rua Drive Paulo C. Nogueira, 21, Campinas.

Fonoaudióloga com Especialização em Fala e Linguagem, Mestre e Doutoranda em Distúrbios da Comunicação Humana (UNIFESP/EPM) e Aprimoranda em Apraxia de Fala na Infância.

A mesa das refeições pode ser um dos melhores lugares para trabalhar linguagem e turnos de conversação, sem transformar ...
26/11/2025

A mesa das refeições pode ser um dos melhores lugares para trabalhar linguagem e turnos de conversação, sem transformar tudo em “atividade formal”.

Em vez de só servir rápido para tudo acabar logo, podemos:
1) narrar o que está acontecendo e esperar a resposta da criança
2) criar um jogo de vez, em que cada um escolhe um item do prato
3) reforçar com clareza quem fala agora e quem fala depois

Pequenas pausas, frases curtas e previsíveis, somadas a uma rotina que se repete todos os dias, ajudam o cérebro da criança a entender a lógica da conversa: eu falo, você responde, eu escuto, você espera.

👉 Envie para um profissional que orienta famílias na alimentação.

💜 Dra. Mariana Appezzato 👶🏼 Especialista em Fala e Linguagem infantil Crefono 2-19073 🏠📌

Essa criança não fala ou não tem oportunidades reais de se comunicar?  Ela não fala ou não está compreendendo o que se d...
24/11/2025

Essa criança não fala ou não tem oportunidades reais de se comunicar? Ela não fala ou não está compreendendo o que se diz?
Há sinais de alterações auditivas, motoras, sensoriais ou de atenção que possam interferir na linguagem? Como é o ambiente em que essa criança vive, quem conversa com ela, quem traduz as necessidades o tempo todo, faz uso de telas, quanto tempo?

A forma como os responsáveis contam a história já traz pistas muito importantes: se é um atraso isolado de fala, um quadro de TDL, TEA, algo relacionado à audição ou outro diagnóstico.

A gente precisa qualificar a anamnese, para a intervenção deixar de ser uma lista genérica de “estimulação de linguagem” e passa a ser um plano coerente com aquele cérebro, aquela família e aquela realidade.

👉 Profissionais, usem essas perguntas como guia na próxima anamnese.

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Algumas crianças entendem tudo o que falamos, seguem comandos, olham na direção certa, mas quase não colocam nada em pal...
21/11/2025

Algumas crianças entendem tudo o que falamos, seguem comandos, olham na direção certa, mas quase não colocam nada em palavras.

Nesses casos, não adianta apenas “pedir para repetir”.
Precisamos criar contextos em que a criança tenha motivo, previsibilidade e segurança para se arriscar mais na fala.

👉 passe para o lado e veja algumas estratégias simples!

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Vejo todos os dias o peso que a invisibilidade do   coloca sobre as crianças e suas famílias. Vejo o esforço para aprend...
19/11/2025

Vejo todos os dias o peso que a invisibilidade do coloca sobre as crianças e suas famílias. Vejo o esforço para aprender, a frustração por não conseguir se expressar como gostariam, os rótulos injustos, as suspeitas equivocadas e a sensação constante de que falta algo… mas ninguém sabe exatamente o quê.

E também vejo mães e pais que chegam exaustos. Anos tentando explicar que “tem alguma coisa ali”, mas sem respostas claras, sem profissionais preparados e sem políticas públicas que sustentem esse cuidado.

Por isso, quando três cidades paulistas aprovam leis oficiais criando a Semana Municipal de Conscientização do TDL, não estamos falando de burocracia. Estamos falando de portas que finalmente se abrem.

Leis assim ampliam informação, estimulam diagnóstico correto, fortalecem formações para escolas e equipes de saúde e, principalmente, tiram o TDL do lugar de silêncio. Elas ajudam a construir um cenário em que nenhuma criança precise carregar sozinha um desafio neurolinguístico que poderia ser identificado e apoiado com muito mais eficiência.

Como fonoaudióloga especialista em linguagem, sigo lutando para que cada aluno, cada paciente e cada família tenham o direito de ser compreendidos. Essas leis são um passo concreto nessa direção.

Que mais cidades sigam esse caminho. Que o TDL circule, apareça, seja discutido, pesquisado e levado a sério. E que nenhuma criança precise esperar tantos anos para que uma porta se abra.

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Na clínica fonoaudiológica, a massinha é um contexto de observação e intervenção comunicativa, não apenas um treino de m...
12/11/2025

Na clínica fonoaudiológica, a massinha é um contexto de observação e intervenção comunicativa, não apenas um treino de motricidade fina. Ao manipular a massinha, a criança está planejando sequências motoras, ajustando força, organizando a atenção e integrando informações táteis, visuais e proprioceptivas.

Por exemplo, enquanto a criança age, eu acompanho com linguagem modelada:
“Você enrolou”, “Agora está cortando”, “O meu ficou maior, e o seu?”. Cada comentário amplia o vocabulário funcional, o uso de verbos de ação e a compreensão de sequências temporais.

Quando o material ganha forma, um bolo, uma cobra, um boneco, emergem componentes simbólicos e narrativos.
A partir daí, a atividade passa a envolver funções semióticas, como a representação e o faz de conta, essenciais para o desenvolvimento pragmático da linguagem.

Foto autorizada pela mãe do paciente.

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Usar canções como “Meu pintinho amarelinho” com pausas intencionais é uma forma de criar situações comunicativas reais, ...
10/11/2025

Usar canções como “Meu pintinho amarelinho” com pausas intencionais é uma forma de criar situações comunicativas reais, em que a criança precisa antecipar, responder e sustentar a atenção conjunta.

Pesquisas em desenvolvimento da linguagem mostram que a imitação e a alternância de turnos são etapas precursoras essenciais para a emergência da fala. Ao inserir pausas e gestos durante a música, o terapeuta ativa justamente esses mecanismos: atenção compartilhada, antecipação motora e intenção comunicativa.

Cantar, pausar, olhar e esperar são estratégias neurofuncionais para favorecer o turn-taking, a intencionalidade e o engajamento recíproco, pré-requisitos fundamentais para o desenvolvimento da fala.

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Crianças com TDL falam e por isso passam despercebidas.Usam gestos, expressões e estratégias de compensação.Em contextos...
31/10/2025

Crianças com TDL falam e por isso passam despercebidas.

Usam gestos, expressões e estratégias de compensação.

Em contextos previsíveis, funcionam bem. Em contextos novos, tropeçam. O prejuízo é de eficiência comunicativa, não de ausência de fala.

O TDL é invisível porque se esconde em meio à adaptação.
Cabe a nós revelar o que o comportamento encobre, concorda?

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Será que duas crianças com TDL podem ter perfis linguísticos diferentes? O raciocínio clínico do fonoaudiólogo precisa i...
29/10/2025

Será que duas crianças com TDL podem ter perfis linguísticos diferentes?

O raciocínio clínico do fonoaudiólogo precisa ir além de “fala tardia” ou “erro de gramática”. O que está em jogo é o perfil de processamento linguístico.

Identificar o perfil muda o foco terapêutico, e muda o destino comunicativo da criança.

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Pesquisas em neuroimagem mostram que o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) está associado a diferenças suti...
24/10/2025

Pesquisas em neuroimagem mostram que o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) está associado a diferenças sutis, mas consistentes, no funcionamento cerebral, especialmente em áreas temporais e frontais envolvidas no processamento da linguagem.

Essas regiões apresentam padrões de ativação menos eficientes, o que exige maior esforço neural para planejar, compreender e organizar o discurso.

🧠 Isso explica por que o TDL não “some” com o tempo, mas pode melhorar significativamente com intervenções intensivas e contextualizadas, que aproveitam a plasticidade cerebral e fortalecem as conexões linguísticas.

Compreender o cérebro é compreender o caminho da linguagem
e ajustar a terapia para ele.

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No TDL, o problema não está no número de palavras, mas na capacidade de conectá-las em um sistema linguístico coeso.A cr...
23/10/2025

No TDL, o problema não está no número de palavras, mas na capacidade de conectá-las em um sistema linguístico coeso.

A criança pode ter vocabulário expressivo, mas o discurso tende a ser fragmentado, com pausas, omissões e perda de progressão narrativa.

🔎 Estudos mostram que o déficit narrativo é um dos marcadores clínicos mais consistentes do TDL: revelando dificuldades no acesso lexical, na estrutura sintática e na coesão discursiva (Norbury et al., 2014; Westerveld & Gillon, 2010).

O TDL não é um transtorno de quantidade, mas de organização, concorda?

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A intervenção fonoaudiológica não pode se restringir à articulação ou à gramática. Precisamos trabalhar:1) Narrativas so...
13/10/2025

A intervenção fonoaudiológica não pode se restringir à articulação ou à gramática. Precisamos trabalhar:

1) Narrativas sociais, para dar suporte à organização da fala em grupo.

2) Jogos de papéis e faz de conta, para treinar diferentes contextos comunicativos.

3) Modelagem de conversas, com tópicos variados.

4) Parceria com pais e professores, garantindo treino em situações naturais.

📌 O TDL é, acima de tudo, um transtorno de comunicação que atravessa a vida social e escolar da criança. Se não olharmos para isso, corremos o risco de deixar cicatrizes invisíveis.

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Ser criança é viver no tempo do agora. É achar mágica nas pequenas coisas e ter o coração leve o bastante pra acreditar ...
11/10/2025

Ser criança é viver no tempo do agora. É achar mágica nas pequenas coisas e ter o coração leve o bastante pra acreditar em tudo.

A infância é o território onde o cérebro cresce brincando, experimentando e se encantando com o mundo, e é nesse espaço que nascem as conexões mais bonitas e duradouras.

💛 Que a gente aprenda com elas a desacelerar, sentir e se maravilhar mais. Feliz Dia das Crianças!

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