18/08/2021
É muito sofrido ter baixa autoestima. A gente acaba duvidando do nosso poder, e a vida vai se paralisando no medo e na falta de alegria.
Por exemplo, o caso de G., uma professora de 38 anos, casada, mas que praticamente sustentava a casa, cuidava do filho pequeno e da mãe, que sofreu um AVC. E apesar disso tudo, ainda se sentia incompetente. Sua baixo autoestima a fazia se comparar com as outras pessoas, sempre levando a um sentimento de inferioridade e de não ser boa em nada.
Fizemos a técnica de regressão de memória e G. se viu aos 13 anos sendo xingada pelo pai, em uma situação boba, onde ela não marcou direito um recado recebido pelo telefone, e o pai a chamava de burra, que ela não fazia nada direito. Mas essa era a forma normal que ele a tratava, sempre a desvalorizando e dizendo que ela nunca ia ser alguém!
Coloquei G. para conversar mentalmente com seu pai, onde ela pode desabafar sobre suas mágoas, e devolver para ele o “rótulo” de incompetente. Também a ajudei a reconhecer seu valor e a resgatar sua força.
Logo após a sessão, ela já estava mudou sua frase no Whatsapp para algo que ela se identificava muito, mas que antes não tinha coragem de colocar, por medo do julgamento dos outros!
E assim, aos poucos, com ações mais ou menos grandiosas, G. foi se aceitando e passando a gostar cada vez mais de quem ela era!
Não é porque temos algumas dificuldades que temos que leva-las pela vida toda! Hoje existem muitas terapias que podem te ajudar a viver com mais leveza, alegria e satisfação! Procure ajuda, invista em você!